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Ciências na Escola

(Publicado dia 23 de novembro de 2023)
Dia da Floresta Autóctone

A 23 de novembro celebrou-se o Dia da Floresta Autóctone, uma data estabelecida para promover a importância de preservar e plantar espécies que fazem parte do património natural.

Este dia foi escolhido como alternativa ao Dia Mundial da Floresta (21 de março), criado originalmente para países do norte da Europa, que têm nessa altura melhores condições para a plantação de árvores.
A floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores originárias do nosso país, como é o caso dos carvalhos, dos medronheiros, dos castanheiros, dos loureiros, das azinheiras, dos azereiros, dos sobreiros. Em Portugal, as árvores autóctones representam cerca de 72% da floresta, uma percentagem que é composta principalmente por espécies como o pinheiro-bravo (Pinus pinaster), o sobreiro (Quercus suber), a azinheira (Quercus rotundofila) e o pinheiro-manso (Pinus pinea). Juntas, estas quatro espécies representam 61% da área florestal total em Portugal continental.

Mas estas árvores estão longe de ser casos únicos. Segundo os dados do GlobalTree Portal, Portugal tem 103 espécies de árvores autóctones. Esta lista inclui espécies menos conhecidas, como o pau-branco (Picconia azorica, endemismo açoriano) ou o marmulano (Sideroxylon mirmulans), um endemismo madeirense, das Canárias e Cabo Verde e outras mais conhecidas, como a aveleira (Corylus avellana), a alfarrobeira (Ceratonia siliqua), o freixo (Fraxinus angustifolia), o choupo-branco (Populus alba) ou o salgueiro-branco (Salix alba).

Ainda de acordo com o GlobalTree Portal, das 103 espécies nativas, 9 estão em risco global de extinção e uma está classificada como“possivelmente ameaçada”!

participação e colaboração de todos é fundamental para que a nossa floresta autóctone esteja cada vez mais protegida. Todos podemos contribuir para a preservação e expansão das nossas espécies indígenas! 

No âmbito da comemoração do Dia da Floresta autóctone, o clube do ambiente em articulação com os projetos interdisciplinares das turmas 7ºD; 8ºE e 8ºC, está a desenvolver algumas atividades de carácter prático que, futuramente,divulgaremos.
Entretanto, enviamos sugestões de vídeos e informações que poderão ver.


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Para saberes mais, clica em cada uma das imagens abaix e verás dois vídeos bonitos.

     
Helena Machado, (Professora)


(Publicado dia 20 de abril de 2023)

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Música com Ciência


A Atividade Música com Ciência foi realizada nas disciplinas de Físico-Química e de Educação Musical e enquadrada nas atividades do Clube Lavrando Ciência, da Rede de Clubes Ciência Viva na Escola.

Os alunos do 8.º ano, nas aulas, realizaram algumas atividades sobre o tema O SOM, fazendo, assim, a ponte entre as duas disciplinas.

Com uma grafonola antiga, “ouviram” música com os dentes, experimentaram um sensor de som, “visualizaram as ondas sonoras” projetadas no teto por um laser, fizeram experiências com diapasões, experimentaram as guitarras para estudar os atributos do som e as características das ondas sonoras, entre outras atividades interessantes.

Fica aqui um registo fotográfico!

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(Publicado dia 6 de junho de 2022)

Para comemorar este Dia Mundial do Ambiente, as professoras Anabela Pinto e Fátima Lobato, da equipa da Biblioteca e em parceria com esta, criaram uma série de atividades e artigos, para refletirmos um pouco sobre que PLANETA queremos deixar para o FUTURO, numa altura em que cada vez diminuem mais as reservas ecológicas e ambientais.




 

Podes ver  aqui um vídeo sobre os oceanos "Planeta A": (https://www.rtp.pt/play/p10207/planeta-a)

Ou consultar aqui a pegada do carbono: https://www.youtube.com/watch?v=rkdcnhvc9So&authuser=0

Agora que já viste e leste vária documentação sobre alguns problemas ambientais que o nosso Mundo enfrenta, responde ao questionário que te propomos, abrindo aqui:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeBqJuBjJqVxRiDJA_wzslVN0MX_dSX6jzEFR--6xqCoRiSQA/viewform

(Publicado dia 30 de maio de 2022)

Publicamos um conjunto de trabalhos feitos em articulação entre as disciplinas de Inglês e Ciências Naturais, coordenados pelos professores Adelina Cavadas e Ricardo Andrade.

Cannibalism 

Relationship in which an individual kills another of the same species for food. 

Examples of cannibalism:

  

What is cannibalism for?

Cannibalism serves for the evolution of the species, as some hatchlings come out of defective or immature eggs. 

What is the advantage of cannibalism? 

The advantage of cannibalism is the evolution of the species. 

Some scholars believe that the practice of cannibalism increases the chances of the female having a strong offspring, as she has ingested the male's proteins, despite these species habitually feeding on other animals.

Gustavo Machado, nº3, 8.ºC

Cannibalism

Meaning: 

- Cannibalism type of ecological relationship in which a type of animal species feeds on the same species. 

Objective: 

- The objective is to eliminate the less fit individuals, for example, coming from a litter in which some chicks come out of defective or immature eggs. 

Examples of cannibalism: 

- the consumption of males of some insects, such as members of the order mantodea and arachnids by females, after copulation. Some scholars believe that this practice increases the chances of the female having a strong offspring, as she has ingested the male's proteins, despite these species habitually feeding on other animals.



1- Praying mantis                                                 2- black widow spider

 3- snake eating another snake 

Pedro Costa, n.º13, 8C

The packs 

The wolves usually live in packs, who are their families. The social structure of these animals is one of the most organized in the world, because the hierarchy of the wolves is established. 

The number of individuals inside of the organization of a pack depends on many factors, such as, environmental conditions, the different personalities of their members and the food disponibility. So, one pack can have 2 to 20 wolves, but the most common is 5 to 8. 

The alpha male is who makes the decisions in the pack. He has strength and superior hunting skills to the other wolves. His partner, which is his company during his whole life, commands the females of the group, and she is the vice-leader. This means that, in the absence of the alpha, she is the one who makes the decisions in the groups. The pack’s survival depends on the wisdom and leadership of the alpha couple.

Lara Manadas 8ºC


Relações Abióticas

A sociedade das formigas

São insetos que vivem em sociedade. Fazem parte do grupo de insetos mais popular do mundo são encontradas em toda parte, exceto nas regiões polares. Em cada colónia de formigas há muitas rainhas. A rainha é responsável pela reprodução. Os machos são indivíduos alados que surgem na colónia na época da reprodução. Após isso, eles morrem, mesmo que não tenham copulado. As operárias realizam tarefas, como coletar alimento, defender o formigueiro e cuidar das larvas e pupas. Os soldados são indivíduos maiores que as demais operárias, com mandíbulas mais desenvolvidas e cabeça grande, responsáveis pela defesa da colónia. Formigueiros são colónias de formigas. O ninho é o local mais protegido nessa sociedade. Em alguns formigueiros, o ninho é subterrâneo, embora o monte de terra empilhada indique a entrada do formigueiro, tornando-o facilmente localizável. Geralmente, os formigueiros são extremamente movimentados, mesmo porque, cada formigueiro tem milhares e até milhões de formigas. Ainda assim, a vida no formigueiro pode ser caracterizada pela organização. As formigas têm funções diferentes no formigueiro, sendo que tais funções variam dependendo da espécie de formiga.

Abiotic relationships

The ants' society

They are insects that live in a society. They are part of of the world's most popular group of insects, they are found everywhere except in the polar regions. In each ant colony there are many queens. The queen is responsible for reproduction. The males are winged individuals that emerge in the colony during the breeding season. After that they die, even if they have not copulate. The workers carry out tasks such as gathering food, defending the anthill and looking after the larvae and pupae. Soldiers are larger than other workers, with a more developed jaw and a large head, responsible for defending the colony. Ant mounds are colonies of ants. The nest is the most protected place in this society. In some anthills, the nest is underground, although the mound of piled up earth indicates the entrance to the anthill, making it easily located. Generally, anthills are are extremely active, because each anthill has thousands or even millions of ants. Still, life in the life in the anthill can be characterised by organisation. The ants have different functions in the anthill, and these functions vary according to the species of ant.

Pedro  Alvim 8ºC nº12

 

THE COMPETITION!

- Competition: Individuals of the same species compete for resources, such as food, area and partners. Example: Lions fight for territory. 

Main points: In interspecific competition, two species use the same limited resource. Competition has a negative effect on both species (-/- interaction). The niche of a species is basically its ecological function, which is defined by the set of conditions, resources and interactions that it needs (or can use).

The competitive exclusion principle states that two species cannot coexist if they occupy exactly the same niche (competing for identical resources). Two species whose niches overlap may evolve, by natural selection, to have more different niches, resulting in resource partitioning.

Examples of competition: Competing gazelles:

                                            Competing polar bears. | Deer in competition.

Tomás Barbosa Gonçalves | 8C | 20

(Publicado em 2019)

Geologia, uma disciplina maltratada,

Com este texto, Geologia, uma disciplina maltratada, Galopim de Carvalho, para quem esta é uma preocupação que vem manifestando, publicamente, há décadas e que continua praticamente inalterada, pretende chamar a atenção sobre a sua importãncia.

Lado a lado com a Biologia, a Oceanografia e a Climatologia, a Geologia é uma parte importante das Ciências da Terra, que se ocupa do mundo não vivo ou inorgânico, formado não só pelas rochas e os seus minerais, mas também, pelos testemunhos petrificados das incontáveis formas de vida que povoaram a Terra, desde as muito antigas, com mais de 3800 milhões de anos, às muito recentes, com apenas alguns milhares.

As rochas formam a parte rígida do nosso planeta a que chamamos litosfera. Afloram à superfície dos continentes e formam o substrato dos oceanos, nos quais tem lugar um dos processos mais importantes da dinâmica global, isto é, a expansão dos seus fundos, num alastramento que determina a hoje inegável deriva dos continentes.

Em terra e em condições favoráveis de humidade e temperatura, a capa externa das rochas transforma-se em solo por acção dos agentes atmosféricos, de certas bactérias, das plantas que nele fixam as suas raízes e de alguns animais, como vermes e insectos que nele habitam. Muita gente anda esquecida e não repara que, sem os solos, não haveria vida sobre as terras emersas. Num esquema particularmente simplificado, basta lembrar que se não houvesse solo, não havia plantas, sem plantas não havia herbívoros e, sem estes, não haveria carnívoros nem esta espécie “Homo” dita “sapiens” que somos nós.

A atmosfera que actualmente nos rodeia e nos assegura a vida é o resultado de uma interacção constante e contínua que existiu, desde há 2,7 a 2,8 milhares de milhões de anos, entre organismos muito simples, como cianobactérias, e a cobertura gasosa do planeta. Muito diferente da actual, a atmosfera primitiva não tinha oxigénio. Foram esses seres “descobridores” da clorofila (um pigmento verde contido no seu organismo) que produziram, por fotossíntese, o oxigénio necessário à respiração dos animais. Trata-se de um processo que continua a ser assegurado por todas as plantas que nos rodeiam.

É por isso que dizemos que os parques arborizados, no interior das cidades, são os seus pulmões. E é por isso que lutamos pela defesa da Amazónia e de todas as florestas de quaisquer latitudes, pois são elas que fornecem a parte mais importante, cerca de 21%, do ar que respiramos.

As rochas, a água, o ar e os seres vivos conviveram, entre si, ao longo da maior parte da história do “Planeta Azul”. Deste modo, a biodiversidade que hoje nos rodeia é uma consequência dessa interacção durante a já referida imensidade de tempo, sendo a espécie humana o mais recente e complexo resultado desse convívio.

A Terra no seu conjunto, os fundos marinhos, as rochas, os minerais, os fósseis e os solos são temas de estudo da Geologia. Mas há outros, não menos importantes, como são a erosão e a subsequente formação das rochas sedimentares, os glaciares, os rios e os desertos, o nascimento e a elevação das montanhas e o rasoirar das imensas planícies, os vulcões, os sismos e a deriva dos continentes. Nestes estudos, a Geologia não dispensa os ensinamentos de outras ciências, com destaque para a Biologia, a Química, a Física e alguns domínios da Matemática.

Os recursos minerais, nomeadamente, os minérios de ferro, de alumínio, de cobre, ouro e muitos outros, bem como as fontes energéticas, sejam elas petróleo, gás natural, carvão, geotermia ou nuclear, foram e são determinantes na História da Humanidade. As águas subterrâneas e o conhecimento dos terrenos, com vista à construção de barragens, pontes, estradas e outras grandes obras de engenharia, são suportes fundamentais da civilização. Todos estes domínios e, ainda, a defesa do ambiente natural e a preservação do património geológico e paleontológico representam aspectos práticos da Geologia ao serviço da sociedade em desenvolvimento sustentado, com profundas implicações económicas, sociais e políticas, à escala local, regional e global. Acresce ainda, e é bom não esquecer, que a Geologia, como ciência fundamental, sempre teve a maior importância no pensamento filosófico, desde a Antiguidade aos nossos dias.

Por tudo isto, não se percebe a pouca importância que sempre foi dada a esta disciplina no nosso ensino. Com excepções, que sempre convém ressalvar, a Geologia não faz ainda parte das preocupações dos portugueses e, aí, estão muitos dos nossos agentes económicos e de cultura, jornalistas e decisores políticos.

Para o ex-Instituto de Conservação da Natureza, agora redundante e inutilmente chamado “Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas” (como se as florestas não fizessem parte da natureza), a geodiversidade não faz parte das suas preocupações. Os Monumentos Naturais que, por proposta minha, classificou na década de 1990, e que são de sua competência proteger, permanecem ao abandono, degradando-se de ano para ano. Um tal desinteresse por parte desta prestigiada instituição do Estado demonstra como é pequeno o espaço que a Geologia tem ocupado na cultura dos portugueses, mesmo na de muitos dos mais responsáveis. Esta realidade explica, por exemplo, porque é que não há, pelo menos, um lugar de geólogo em cada autarquia.
Texto de Galopim de Carvalho, publicado no blog por  Anabela Pinto e Daniela Moreira
Imagem: modelo cársico - paisagem sedimentar
Fonte da imagem: https://espacociencias.com.pt/site/?page_id=612 











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