zf Artes e Letras na Escola ~ Letras à espreita

Artes e Letras na Escola

Tarde de cinema

No âmbito da semana da leitura foi exibido, na tarde do dia 20 de março, o filme “capitães de abril” de Maria de Medeiros. Antecipando as comemorações dos 50 anos de abril, os alunos do nono ano tiveram a oportunidade de ver a preparação da revolução, pelos militares, na noite de 24 para 25 de abril. Os conteúdos citados serão trabalhados nas aulas de História.


Carla Pereira

(Publicado a 25 de março de 2024)

O Cinema na Escola


No 1.º período a equipa do PNC do AEDJDS desenvolveu algumas atividades junto da comunidade educativa, nomeadamente Cinanima Vai às Escolas, Cinema à Terça, Tarde de Cinema.

O Programa Cinanima Vai às Escolas decorreu em novembro, tendo passado pelas salas do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Agrupamento.


O Cinema às terças é aberto a toda a comunidade educativa a partir das 17 horas. Neste período foram exibidos os seguintes filmes: 1917 de 2019, dirigido por Sam Mendes e Idade do Gelo de 2002, dirigido por  Chris Wedge.

 No último dia de aulas exibimos o filme Charlie e a Fábrica de Chocolate de 2017, de Tim Burton, onde estiveram presentes alunos do 3.º ciclo. No intervalo do filme foram distribuídos pelos alunos e professores pipocas e uma bebida. Para esta atividade contamos com o apoio da Associação de Pais da EB Dr. José Domingues dos Santos.

  • Neste 2.º período continuamos a exibir filmes no âmbito da atividade Cinema à Tarde. Arrancamos com o filme O Pianista de 2002, do realizador Roman Polanski. Esta escolha decorreu da articulação do PNC com a disciplina de História do 3.º ciclo, no sentido de dotar os alunos de conhecimentos sobre conteúdos abordados nessa área curricular e estimular o gosto pelo cinema, valorizando-o enquanto forma de arte, na comunidade educativa. 

A equipa do PNC

Luísa Maia, Teresa Carvalho, Ana Marta Lopes e Carla Pereira.

(Publicado a 8 de janeiro de 2024)

“Ler para Ser” na Escola de Angeiras


Desde o início do ano letivo, a Biblioteca da Escola Básica da Praia de Angeiras tem desenvolvido algumas atividades com os alunos sob o lema “Ler para Ser” seja no sentido da sua integração no contexto da Biblioteca, seja na dinamização de algumas atividades promotoras de um contacto mais regular com a mesma.
  
Desde o início do ano letivo, a Biblioteca da Escola Básica da Praia de Angeiras tem desenvolvido algumas atividades com os alunos sob o lema “Ler para Ser” seja no sentido da sua integração no contexto da Biblioteca, seja na dinamização de algumas atividades promotoras de um contacto mais regular com a mesma.
    
Assim, ainda no mês de setembro, os alunos do 1.º Ano foram recebidos na Biblioteca onde lhes foi explicada a organização do espaço, as regras de utilização e requisição e, sobretudo, a importância dos livros para o desenvolvimento integral do ser humano. Os alunos mostraram-se recetivos e curiosos, tendo ainda oportunidade de manifestar, através de um desenho num mobile individual que foi afixado no teto da Biblioteca, a sua opinião sobre a importância daquele espaço.
Por sua vez, no dia 19 de outubro, no âmbito da semana do Dia Mundial da Alimentação, realizou-se uma atividade com os alunos de todas as turmas da Escola, uma de cada vez, sobre a importância de uma alimentação saudável. Como concretização desta atividade, alguns alunos declamaram um poema sobre esta temática, acompanhado à viola com o refrão: “Uma boa refeição / Tem de ser equilibrada / P'ra sermos grandes e fortes / E não ter medo de nada”. No final, cada aluno associou o seu autógrafo ao poema que ficou exposto, em quadro, para a posteridade, numa das paredes da Biblioteca.
Além disso, ao longo destes meses, procedeu-se à requisição quinzenal de livros e à organização contínua que o espaço da Biblioteca requer. De referir ainda que os alunos do 4.º Ano são convidados a fazer um registo dos livros que leem, identificando o título, o(s) autor(es), a editora, um resumo do conteúdo do livro e o que mais gostaram no mesmo.
E assim, com o mote “Ler para Ser” vamos lendo e crescendo!
Assim, ainda no mês de setembro, os alunos do 1.º Ano foram recebidos na Biblioteca onde lhes foi explicada a organização do espaço, as regras de utilização e requisição e, sobretudo, a importância dos livros para o desenvolvimento integral do ser humano. Os alunos mostraram-se recetivos e curiosos, tendo ainda oportunidade de manifestar, através de um desenho num mobile individual que foi afixado no teto da Biblioteca, a sua opinião sobre a importância daquele espaço.

Por sua vez, no dia 19 de outubro, no âmbito da semana do Dia Mundial da Alimentação, realizou-se uma atividade com os alunos de todas as turmas da Escola, uma de cada vez, sobre a importância de uma alimentação saudável. Como concretização desta atividade, alguns alunos declamaram um poema sobre esta temática, acompanhado à viola com o refrão: “Uma boa refeição / Tem de ser equilibrada / P'ra sermos grandes e fortes / E não ter medo de nada”. No final, cada aluno associou o seu autógrafo ao poema que ficou exposto, em quadro, para a posteridade, numa das paredes da Biblioteca.

Além disso, ao longo destes meses, procedeu-se à requisição quinzenal de livros e à organização contínua que o espaço da Biblioteca requer. De referir ainda que os alunos do 4.º Ano são convidados a fazer um registo dos livros que leem, identificando o título, o(s) autor(es), a editora, um resumo do conteúdo do livro e o que mais gostaram no mesmo.

E assim, com o mote “Ler para Ser” vamos lendo e crescendo!

Os professores dinamizadores da Biblioteca de Angeiras

Paula Ferreira e Paulo Neves

(Publicado a 20 de dezembro de 2023)

Entrevista I

Escola “antiga” & Escola “nova”

Chama-se Simão Leitão Lopes Carinhas, fez o 1.º ciclo na EB1/JI de Praia de Angeiras e, agora, é aluno do 5º A. Quisemos saber como é que ele se sente nesta escola.


- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta? 

- Sim, muitas.

- Indica duas mudanças positivas. 

- Acima de tudo o tamanho da escola nova, muito maior e a liberdade que sinto aqui.

E houve alguma mudança negativa? Qual?

- A linguagem que algumas pessoas utilizam. Palavreado que não estou habituado a ouvir.

- Já te adaptaste bem a esta escola?

- Sim.

- E está tudo a correr bem?

- Sim, está.

- Gostas mais desta escola ou da antiga? Porquê?

- Gosto mais desta escola, pois é muito maior e gosto de ter muitos professores.

Entrevista conduzida por Inês Sousa e Sofia Pateiro, do 5.º C



Entrevista II

Escola “antiga” & Escola “nova”


Chama-se Rita Vieira, fez o 1.º ciclo na Escola Básica da Agudela e, agora, é aluna do 5.ºB. Quisemos saber como é que ela se sente nesta escola.


- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta? 

- Muitas. 

- Indica duas mudanças positivas.

- Gosto de ter um bufete na escola e também gosto de sairmos mais cedo. 

- E houve alguma mudança mais negativa? Qual?

- Sim. Os intervalos serem mais curtos, pois estava habituada a intervalos de trinta minutos!

- Já te adaptaste bem a esta escola?

- Sim, já me adaptei.

- E está tudo a correr bem?

- Por enquanto sim.

- Gostas mais desta escola ou da antiga?

- Prefiro a antiga. Porque tenho muitas lembranças e havia um parque para brincar na escola da Agudela.

Entrevista conduzida por Inês Sousa e Sofia Pateiro, do 5.º C



Entrevista III

Escola “antiga” & Escola “nova”

Chama-se Guilherme Correia, fez o 1.º ciclo na Escola Básica da Agudela e, agora, é aluno do 5.ºC. Quisemos saber como é que ele se sente nesta escola.


- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta? 

- Sim, algumas.

- Indica duas mudanças positivas.  

- Temos cacifos e a escola é maior.

- E houve alguma mudança negativa? Qual?

- Sim, houve. Temos de nos preocupar em fazer a mochila todos os dias em vez de deixar os livros na escola, como fazíamos no 1.º ciclo.

- Já te adaptaste bem a esta escola?

- Sim, já.

- E está tudo a correr bem?

- Sim, a escola é muito fixe.

- Gostas mais desta escola ou da antiga? Porquê?

- Gosto mais desta porque tem mais coisas: biblioteca, muitas salas diferentes, cacifos...

Entrevista conduzida por Inês Sousa e Sofia Pateiro, do 5.º C



Entrevista IV

Escola “antiga” & Escola “nova”\



Chama-se Miguel Santos, fez o 1.º ciclo na Escola Básica de Cabanelas e, agora, é aluno do 5.ºD. Quisemos saber como é que ele se sente nesta escola.


- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta? 

- Senti dificuldades, principalmente, no estudo e na quantidade de alunos.

- Indica duas mudanças positivas.  

- As duas mudanças positivas foram o aumento da responsabilidade e o aumento da nossa disciplina, isto, do nosso comportamento. 

- E houve alguma mudança mais negativa? Qual?

- Não tive nenhuma mudança negativa.

- Já te adaptaste bem a esta escola?

- Sim, já me adaptei bem. 

- E está tudo a correr bem?

- Está tudo a correr muito bem!

- Gostas mais desta escola ou da antiga? Porquê?~

- Gosto mais desta, porque consigo conversar com amigos que não vejo há muito tempo.

Entrevista conduzida por Inês Sousa e Sofia Pateiro, do 5.º C

(Publicado a 27 de novembro de 2023)

A minha pandemia

     A pandemia de COVID-19 foi uma experiência diferente para todos. Alguns aprenderam a cozinhar, outros aprenderam que não se deviam chegar perto da cozinha. Surgiu o TikTok com as suas trends, começaram as aulas online, com súbitos problemas de internet, que, curiosamente, ocorriam sempre nas aulas de que menos gostávamos.
      No geral, foi uma experiência interessante e educativa para todos.
     No meu caso, redescobri o meu interesse por livros. Descobri que odeio fazer exercício em casa e que dou em maluca sem tempo para estar sozinha. Descobri também que cozinhar me acalma.
     Todos achavam que a quarentena ia durar apenas um mês ou dois. Ninguém esperava que durasse quase dois anos! No início, pensei que ia ser uma vivência divertida, mas, à medida que o tempo de isolamento aumentava, comecei a ter saudades das grandes festas de aniversário e de Natal, e das aulas presenciais. Aos poucos, o que começou como uma coisa boa passou a ser um pesadelo. Durante dois anos, não se celebrou Natal, Páscoa, Carnaval com amigos e familiares… nem  os aniversários. Durante dois anos, as escolas eram espaços vazios de alegria e riso.
     
     Volvidos quase três anos, as marcas da pandemia ainda permanecem. Sinto que, mesmo depois das limitações serem levantadas, as pessoas não mostravam o seu habitual espírito festivo. O Natal estava cheio de apertos de mão cautelosos e máscaras. Só começou tudo a ficar melhor o ano passado.
    
    Independentemente de tudo, fico feliz que quase todos tenham conseguido ultrapassar aqueles tempos e regressar à normalidade.
Nádia Pinto, 9.º D

(Publicado a 10 de novembro de 2023)

Entrevista 

Acreditem nos vossos sonhos 

Ricardo Jorge Carvalho Jesus, 14 anos, frequenta o 9.º ano desta escola. Nos seus “tempos livres” tem treinos de natação. As competições costumam ser aos domingos. 



- Boa tarde, Ricardo!
- Boa tarde!
- O que te levou a escolher a natação? Foram os teus pais ou foste tu que os convenceste?
- Na verdade, não foi nenhum de nós. Por volta dos três anos, o meu médico aconselhou-me a fazer natação, porque tenho asma. Depois adorei e continuo a praticar até aos dias de hoje.
- À semelhança de outros desportos, a natação tem várias modalidades. Quais são e qual é a tua preferida?
 - A minha modalidade preferida é "mariposa", para além dela também gosto de fazer "estilos" e "bruços". 
- Onde treinas e com que frequência?
- Eu treino na piscina municipal da Senhora da Hora e treino de segunda a sábado. Segundas, quartas e sábados treino 2h, às terças, quintas e sextas treino 3h, mais 1h de ginásio e 2h na piscina.
- São muitas horas por semana! Como é que consegues conciliar os estudos com um horário tão preenchido?
- Quando não tenho aulas de tarde, aproveito para estudar até à hora do treino.
- E os teus pais como é que se organizam para nunca faltares aos treinos e às competições?
- Para os treinos costumo ir com uma amiga minha e depois o meu pai vai-me buscar. Quando tenho competições, vou quase sempre na carrinha do Leixões e os meus pais vão lá ter.
- A tua irmã pratica algum desporto?
- Sim, pratica dança, em Leça da Palmeira, o grupo chama-se "Attitude" e já veio aqui à escola atuar, no dia da festa do agrupamento.
- Quem é o “Cristiano Ronaldo” da natação?
- O melhor de todos é o Michael Phelps, no entanto já não pratica natação, devido à idade. Atualmente, há vários, mas eu acho que o melhor de todos é o Haiyang Qin, um nadador chinês de 24 anos.
- Já venceste alguma competição?
- Sim, já venci " 200 mariposas" e "100 mariposas"
- Além da alegria das vitórias, que outros benefícios te dá a natação?
- Saúde. 
- No futuro, imaginas a tua vida ligada ao desporto ou tens outros objetivos?
- Imagino-me ligado ao desporto.
- És um jovem de 14 anos e um bom exemplo de que é possível estudar e ser atleta federado, embora seja difícil… Que conselho podes deixar aos outros jovens? 
- Acreditem nos vossos sonhos e acreditem que são os melhores.
- Obrigada por esta entrevista, Ricardo!
- De nada. 
Entrevista conduzida por Laura Pinto, 9.ºA

(Publicado a 2 de novembro de 2023)

Reflexão de uma aluna


Escolhas

O nono ano é um ano difícil. Não só pela matéria ensinada, mas porque é um
ano de escolhas. Escolhes a escola, a área para seguir. Devo seguir os meus
amigos? Ouvir os meus pais? Seguir a minha paixão ou a área com mais saída
profissional?
Estas são algumas perguntas que já fiz a mim mesma várias vezes. Seguir
os meus amigos está fora de questão, pois sempre achei que esta escolha era
completamente pessoal. Felizmente, tenho uma família muito compreensiva, por
isso não tenho essa pressão em cima. A minha única dúvida recai em duas
profissões. Infelizmente, são de duas áreas completamente diferentes.
Desde pequena que sou curiosa sobre o funcionamento do corpo humano.
Lembro-me de algumas perguntas que fazia quando era criança: porque é que os
ossos partem? como é possível as pessoas perderem a memória por completo?
Porém, a escrita sempre foi uma paixão minha. Gosto de escrever aquilo que sinto,
mas sobretudo sinto que tenho de estar alerta e avisar os outros. Passar uma
mensagem é uma das minhas preocupações.
A diferença entre as duas? Uma tem uma vasta saída profissional, e a outra
nem tanto.
Dito isto, decidi que vou seguir Ciências, pelo simples facto de me dar
simultaneamente a subsistência e o tempo que necessito para escrever enquanto
exerço medicina. Mas não foi fácil chegar aqui. Demorou vários meses e várias
hesitações.
Por isso, não fiques nervoso por ainda não conseguires escolher, pois não é
fácil. O conselho que te posso dar é: descobre os teus interesses e encontra algo
que os combine e não faças a tua escolha baseada em ninguém para além de ti.

Nádia Pinto

(Publicado a 12 de outubro de 2023)


Culture Quiz / Healthy Quiz

This term students participated in the Culture Quiz on English speaking countries. 

It took place on 13th June, in the school library. It was a very competitive and cool contest!  

Here are the winners: 


Pedro Soares / Rita Maia - 5.º A

Eduardo Pinto  / Tomás Silva - 6.º E

Gabriela Alves / Lucas Rodrigues - 7.º E

Madalena Viegas / Gustavo Silva - 8.º C




As part of Curricular Flexibility, 9th grade students did a quiz on  Healthy Habits!

It took place on 6th June and it was a very competitive and healthy contest!  

These were the winners:

João Santos / Tomé Viegas - 9.º A

Congratulations to all the participants!


(Publicado a 16 de junho de 2023)

Writing Contest

In the 2nd term students participated in the English Writing Contest. They wrote texts according to the topics they had learnt in the English classes.
There were amazing texts, so it was really hard to choose the best ones, but finally here are the winners:
Filipa Alves, 6.º E Lua Heijmen, 7.º D Gustavo Granja, 7.º C Beatriz Ferros, 8.º A Madalena Viegas, 8.º C Nádia Pinto, 8.º D Samuel Soares, 9.º C Luana Ferraz, 9.º D

Congratulations to all! 

Writing Contest - 7th grade Winners

My new house 

Hi! You’re right, me and my family have just moved to a beautiful cottage in the middle of nowhere, surrounded by nature! My new house has got large windows, so it gives us an amazing view! Inside, it has got three bedrooms, all of them with the typical furniture: a bed, a chest of drawers, a wardrobe, a desk, etc. (my bedroom has also got a big bookcase!). In front of the bedrooms, there is a bathroom and a laundry room. Between these parts of the house, there is a hall that ends in a generous living and dining room. One part of the room is occupied by an armchair, a sofa, and, in front of it, a TV. There is also a rug under the sofa. The other part of the room has got a big table, surrounded by some chairs, turning it into a perfect place to eat, play games and do a lot of other wonderful things in family! We have also got a big modern kitchen, full of light! My house doesn't have a basement or a garden, but on the outside, there is a backyard, with a pool and a tree house, where I can read or hang out with my friends! I love my new house! It’s amazing and really comfortable! But, for me, it doesn't matter where or how my house is, because the most important of all is that I’m with my family! Wherever they are, I'm happy! And what about your house? Tell me all about it!! Bye!!!

Lua Heijmen, 7.º D - N.º 10

My new house 

Hello, Diogo! I’m going to talk about my new house.
So, in my house new house I have 3 bedrooms, 1 kitchen, a living room, a bathroom and a laundry room. My house isn’t big because I don’t want to spend all my money on a house.
My favourite part of the house is the living room because I can stay there as much as I want watching films. I can stay on my bed all the time too, but I prefer the living room because I have a TV there and a big sofa.
Next to the sofa I have an armchair and  next to the armchair I have a window so that I can see the road and see people walking.
The kitchen is big because I like to cook. There is a microwave, a fireplace, a dishwasher and a furnace. I like my garden too because it’s full of flowers.
But now I’m done talking, I need to prepare my stuff to go to work, so see you later.
One day we can talk, and you can come over ok. 
Bye! I got to go! See you later!
                                                                                                                                                            Gustavo Granja, 7.º C - N.º 8

Writing Contest - 8th grade Winners

My eating habits

I always eat some fruit at breakfast, mostly apples or bananas. 
When I have lunch at home I usually eat rice with some vegetables. In the afternoon I always do an outdoor walking or I do some exercising while listening to music.
At dinner I sometimes eat the same thing as lunch, but with some more vegetables, chicken and with some sausages. Well, sometimes I eat pasta too.
After dinner, when I go to bed, I eat some fruit and I always have a bottle of water beside my bed.
Beatriz Ferros, No.1, 8.º A 

Healthy Lifestyle

Hello, my name is Madalena and today I’m going to tell you about my lifestyle! Am I healthy? Let’s find out!
I love food and I love cooking. My favourite food would probably be lasagne. If I could eat lasagne for the rest of my life, believe me, I would. And my favourite drink is water. I know, I know, it’s boring but it’s the truth!
I usually have three big meals: breakfast, lunch and dinner, and around two to three snacks in between. I wouldn’t say I am the healthiest person on the planet but I eat pretty healthy.
I love fruits! And I know most kids are going to agree with me on this one, but I’m not exactly a fan of veggies. I only eat carrots, lettuce, corn and potatoes. I also love bread and all kinds of natural juices. I really love those cold pastas with tuna and a bunch of other things. But I’m still human so I love junk food, all types: sodas, candies, cereals!
I don’t go out to eat much so I normally have all my meals at home or at school.
I love exercising, which is something very important if you want to have a healthy lifestyle.
Having a healthy lifestyle should always be our main priority because we need to take care of our bodies, but specially, we need to take care of our minds.

Madalena Viegas, No. 19,  8º.C 

My Lifestyle

Hello!
My name’s Nádia, I’m 13 years old and I’m going to talk about a somewhat controversial topic: healthy / unhealthy habits.
Firstly, I must say my life isn’t very healthy. My favourite dish is a good quesadilla from Taco Bell with Cola. However, I understand the importance of a healthy lifestyle, both mental and physical. But let’s focus on the physical part first.
Technically, we should eat 4 / 5 meals per day, and that’s what I used to do. However, there’s something we should know before starting a healthy diet: our bodies are different. So, now, I eat 6 meals a day because that’s the amount of food necessary to keep my body functioning and, if anyone is trying to be healthier, they should understand their body first.
Another important thing is exercise. Even if you don’t want to lose weight, it’s crucial for our mental and physical health that we exercise +2 times per week, like I do, and it helps me overcome my sedentary tendency.
Focusing now on the mental part: positive thinking and a good anti-stress technique is the key. For example, I’m a super negative and stressed person. However, I calm myself with the 5-5 rule: if it won’t be important in 5 years, don’t spend 5 minutes thinking about it. Sometimes it helps, sometimes it doesn’t, and we must be prepared for both. 
At last, it is crucial for our health (and happiness) that we have a healthy lifestyle, with a balanced diet but also a balanced mind. I am yet to conquer any of them, but I’m working on it, and so should you!

Nádia Pinto, No 19, 8.º D

Writing Contest - 9th grade Winners

The Barber of Seville

During the winter holidays, I went to see the Barber of Seville in an event at my father’s workplace. I enjoyed watching the opera, because it was funnier than I expected. We saw a short version of it, around thirty minutes, because the actual opera lasts for four hours.
The main characters of the Barber of Seville are Fígaro, Rosina, Bartolo and the count Almaviva. The opera talks about a barber named Fígaro that helps everyone in Seville. The count Almaviva asks Fígaro for help, because he wants to get married with Rosina. He can’t, because her guardian, Bartolo, also wants to marry her. They try a lot of things to get her out of her house, including assuming fake identities. The story ends with a happy ending, as she gets married to Almaviva.
My favourite part was when Fígaro filled Bartolo’s head with shaving cream, allowing him, the count and Rosina to escape. I loved this experience and I’d want to do it again.
“Fígaro, Fígaro, Fíííígaro!”

Samuel Soares, No. 24, 9thC

My name is Luana and I´m fourteen years old.
 Last year I went to London with my family. I stayed there for a weekend. On Saturday night I had dinner in Piccadilly Circus and, when I was passing through the “Eros Fountain”, all the lights in the centre went down and a music started to play. I couldn’t believe I was going to see a Flash mob with my own eyes. 
  The streets had neon lights and the big screens were playing a video of people with masks dancing. In the video there were also some sentences, such as “are you ready?” and “get ready to scream!”. I would say my favourite phrase was “turn off your phones and don’t film, just enjoy the show.” I actually did it. That decision made me enjoy the show even more, because I was seeing the dancers and singers with my own eyes, and not on my phone. Their clothes looked amazing. The girls were wearing metallic cropped tops and baggy trousers, and the boys were wearing these amazing white jumpers that said “we are the future” and they were also wearing black baggy trousers.  These clothes were so simple, but at the same time they had so much information! Both genders were using carnival masks. 
  If you ask me, my favourite part of this event was when the singers and the orchestra (yes, there was an orchestra in the middle of Piccadilly!) started to sing and play “Bohemian Rhapsody” by Queen, and a guy dressed like Freddie Mercury appeared  in the middle of the audience. It was brilliant! I also loved when the dancers gave their masks to the crowd. I have at least one at home! This event was breathtaking. I think I loved it so much because I was in my favourite place with the people I love. 
  In my view, everyone should have the opportunity to witness a Flash Mob with their own eyes, because it is magical. I hope I’ll be able to watch it again!

Luana Ferraz, No.8, 9thD 

 (Publicado a 14 de abril de 2023)

O Jornal Lavrando Pa'Lavra tem o prazer de publicar um conjunto de poemas e contos, em vários sotaques,de uma aluna da nossa escola. 

Understanding love 

An artist and a scientist fall in love
The artist writes the moon sonnets,
The scientist studies its phases.
Yet they both sleep under it at night.

An artist and a scientist fall on love
The artist admires the rain and sings its arrival.
The scientist studies its aggressiveness and its rhythm 
Yet they both dance in it when sad.

An artist and a scientist fall in love 
The artist draws flowers and learns their meanings 
The scientist studies its cells and atoms.
Yet they both receive them everyday.

An artist and a scientist fall in love 
The artist analyses the fire, eyes gleaming with curiosity
The scientist observes the flames, studying the colours 
Yet they both warm their hands in it on cold evenings 

An artist and a scientist fall in love 
The artist writes poems about love and loves everything unique and new 
The scientist cannot study love, or describe it, for that matter 
Yet they both feel it deeply and understand that, whatever love is, they are bound to it.

A Christmas Sculpture 
Once upon a time, in the distant kingdom of Florencine, there was a poor boy that lived with his sister. They were both artists, his sister was a sculptor and he was a painter. Therefore, their favorite time of the year was Christmas, as they always had multiple orders. 
One year, however, his sister got ill and couldn't sculpt as well as before. The hands were rougher, the sculptures were less defined. Eventually, she became too ill to sculpt but, before she died, she made one last sculpture: a beautiful marble angel, its wings soft like actual feathers. It was supposed to bring the boy enough money to survive the rest of the year. However, he just could not sell it. He was attached. 
Without his sister's hands, the boy worked twice as hard as he usually did, trying to deliver all the orders. 
One day, as he was working on his last piece, he fell asleep and the piece was to remain unfinished. 
Nevertheless, when he woke up next morning, the piece was ended. 
Surprised, the boy searched the house for the kind intruder who had saved him a lot of work, but the house was empty. 
The next night, the boy fell asleep again. And the next morning, the picture was finished. This time, however, the boy found a feather next to the painting. A feather that belonged to an angel's wings. The boy then observed the sculpture, its still features still the same, its wings unharmed. Except for a missing feather. He smiled, looking at the angel, remembering his sister and her sweet existence. She had known he would struggle and she had made this angel to help him continue. He whispered his thank  to the angel and went on with his day, certain of two things: he would never be alone and he always had someone to count on. 
And, without ever speaking to each other, the boy and the angel worked in harmony, until the day the boy didn't need help finishing his paintings and the angel disappeared, leaving a single feather behind.

Um Desejo de Natal
Era uma vez, num reino longínquo, uma rapariga que vivia com o pai. Todos os Natais, depois do jantar, a rapariga sentava-se na sua cama olhando pela janela e pedia um desejo, pois o pai dizia sempre que a magia na noite de Natal era sempre mais forte. E, sem falta, o desejo realizava-se. 
No primeiro Natal que a rapariga passou sem o pai, desejou que ele voltasse. No entanto, esse desejo não se realizou. E a a partir desse momento, a rapariga nunca mais voltou a exprimir desejos para as estrelas. 
Anos depois, a rapariga vivia numa das cidades mais importantes do reino e tinha uma das empresas mais influentes de tecidos. Infelizmente, o coração da rapariga permanecia triste e sério, sem uma réstia de imaginação ou magia nele. Ela estava a começar a sentir-se solitária e, pela primeira vez em anos, desejou às estrelas que algo lhe apaziguasse o coração. 
No dia seguinte, apareceu-lhe um rapazinho à porta, pedindo que ela o deixasse passar ali a noite. E ela, com pena do pobre rapaz, concordou. 
Eventualmente, a rapariga começou a afeiçoar-se ao rapaz e deixou-o ficar. Este reavivou-lhe a imaginação e, aos poucos, derreteu-lhe o coração gelado.

Le Casse-Noisette
Il était une fois une jeune fille qui aimait le Noël. Elle adorait les couleurs, les sentiments, les cadeux. Mais ce qu'elle aimait le plus, c'était décorer le sapin de Noël. Elle a passé des nuits entières à rêver de ce moment. La fille aimait une décoration particuliére: le casse-noisette. Son bois était marron foncé, ses lévres étaient rouge et ses vêtements étaient rouge et bleu, avec une petite étoile d'or sur le coeur. 
Un Noël, quand elle avait décoré le sapin de Noël, elle se préparait pour ouvrir la boite qui contenait le casse-noisette, la fille remarque que la boite était vide. Surprise, elle commence à chercher le jouet. Elle cherche, et cherche et cherche...jusqu'à ce qu'elle renonce à le chercher et continue à décorer le sapin.
Plusieurs jours ont passé et la fille n'a pas trouvé le casse-noisette.
Elle a commencé à perdre l' espoir quand elle trouve un éclat de bois à côté des cadeaux. Curieuse, la jeune fille suit les morceaux de bois autour de la maison, jusqu'à ce qu'elle trouve une petite porte violette. Elle ouvre la porte et essaye de la dépasser. Elle est entrée dans le monde des cauchemars et, après plusieurs d'entre eux, a été sauvée par une créature.
Le lendemain matin, la fille trouve le casse-noisette sur le bureau. Elle saute du lit et embrasse le jouet, heureuse. 
Elle ne savait pas, mais le casse-noisette était son petit ange, fait par son père, pour la protéger des chauchemars.

(Publicado a 17 de fevereiro de 2023)

Writing Contest

In the 1st term students participated in the English Writing Contest. They wrote

texts according to the topics they had learnt in the English classes.
        There were really good texts, so it wasn’t easy to choose, but finally here are the winners:

Mariana Braz, 5.º D
Maria Bessa, 6.º D
Lua Heijmen, 7.º D
Guilherme Marinho, 8.º A
Diogo Dias,  8.º D
Daniel Silva,  9.º E

Congratulations to all! 
                                    
Keep reading and writing in English!

 

Writing Contest - 7th grade Winner

My daily routine

    Hi!! My name is Lua and I’m twelve years old. Today I´m going to tell you about my
school days. I actually love all my school days, but one of my favourite days is
Wednesday.
    I always wake up at six o’clock and I study a little bit. Then, I have breakfast, I get
dressed and I brush my teeth. When I have time, I help my mother with waking up
my brother and preparing him for school!
    I go to school at a quarter to eight. My classes start at a quarter past eight, so I'm
never late.
    First, I have PE. At the end of the lesson I have a quick shower and eat a snack.
After that, I have Maths, History and French. At a quarter past one, I have lunch it
the canteen with my friends. I often hang out with my classmates, but sometimes I
also study a bit.
    In the afternoon, I have science, physics and chemistry. My classes finish at ten to
five. After that, I have badminton practice and finally I have athletics, until half past
eight.
    I have dinner with my family at nine o’clock. I sometimes study or read a little bit
before I go to sleep. I go to bed at ten o‘clock.
    Bye!!

Lua Heijmen, n.º 10, 7.º D


Writing Contest - 8th grade Winners

My routine and my free time activities

    Hello! My name is Guilherme and I’m thirteen years old. I’m Portuguese and I’m from
a small village, near Porto.
    I have a busy routine. I wake up at twenty past seven a. m., I get dressed, I have
breakfast and then I brush my teeth. I always go to school by car, but it has some
disadvantages: it takes 10 minutes to arrive at school, it isn’t good for the
environment and when you arrive all roads around the school always have a lot of
cars which creates a long queue.
    I have lunch in the school canteen and after school time ends, I go to my study
centre and I stay there until half past 7 p.m. I have dinner with my family, I have a
shower, I prepare my backpack and then I play some computer games. I usually go
to bed at 11 p.m.
    It’s hard to tell all the things I want, because they are so many, so I’m going to tell
the most relevant and irrelevant activities/hobbies, in my opinion.
    I love cooking with my family, because once again cooking with them is a new
opportunity to learn. I love reading books, it’s very relaxing. My favourite book is “The
Anne Frank Diary”. I hate cleaning dishes, it’s very disgusting cleaning objects that
other people used to eat. 
    I don’t like studying Physical Education, it should only be evaluated by our physical
capacities and behaviour. I keep the same opinion about Music, why do we need to
study for that?! A person hardly ever selects music to be his/her work in the future. It
should be an optional subject!
Guilherme Marinho, n.º 9, 8.º A


My routine and my free time activities
    Hi!
    My name is Diogo Dias. I’m 13 years old. I have a sister and a brother.  This is a big
family.
    My daily routine is simple. I get up at 6:45 a.m and make my bed. I have a shower at
7:00 a.m and I get dressed. After that I have breakfast and go to school by car with
my father, my sister and my brother. My mum goes to work in another car.
    My classes start at 8:15 a.m and finish at 1:15 p.m. I have lunch in the school
canteen and go to my house on foot with my brother Lucas and my friend Eliana.
    Then I study, do my homework and read a book. 
    At 7:00 p.m I play videogames with my friends and my brother and I also watch TV. I
set the table for dinner at 8:30 p.m. After that I watch TV with my family. At 10:00
p.m I go to bed. I have a pet, my cat Tovias.
    This is my daily routine! Bye!      
Diogo Dias, n.º 5, 8.º D
 

    Hello there!
    My name is Nádia, I’m thirteen years old and today I’m going to talk about my
routines and free time activities.
    Many teens these days have a digital routine, whether that is checking
Instagram every morning or playing video games before dinner. However, I believe
both these activities are a waste of time, so I keep mine simple. 
    I wake up at 7:15 every morning (yes, even at the weekends!) and have
breakfast. Then, I either do my skincare and brush my teeth or I get dressed,
depending on my mood. My weekday routine is pretty boring: I just go to school and
study (not implying that school itself is boring). On the weekends, I read all morning
and do my homework in the afternoon while listening to Spotify. Sometimes, at night,
    I watch Netflix with my mom. I love our movie marathons!
My free time activities are crucial to my productivity since they help me relax
and clear my head. My all-time favorite free time activity is reading (especially in
bed!). It calms me, while expanding my vocabulary and training my imagination. I
read every day, I literally cannot function without it! Painting is also something I do
very often, as it helps me regain my focus and think better. Besides these two
hobbies, I like taking walks with my dog, watching movies with my mom (in the
cinema or at home), with a big bucket of popcorn (salty, of course), writing/working in
my book (preferably outside) and stargazing.
    Well, this is me! A dreamer, a watcher and a writer.
Nádia Pinto, n.º 19 , 8.º D

Writing Contest - 9th grade Winner

    My lifestyle
    In my opinion I have quite a healthy lifestyle! I do regular exercise and I have a good
diet.
    I really like the P.E. class, because I love doing sports like running, playing football,
playing basketball and even doing physical exercise such as push ups and squats.
Another thing I like doing is cycling. During the summer holidays I used to do ten to
fifteen kilometres of road cycling every day, when possible (of course).
    I always eat three meals a day. For breakfast I have a bowl of cereal with milk.
During the morning I have a little snack like bread, biscuits, yoghurt or fruit. For lunch
my dad gets take-away and it always contains salad or other vegetables and fruit for
dessert. During the afternoon I have a snack similar to the one I have in the morning.
    For dinner my mum usually makes pasta. I always have water at meals.
I have a shower every one or two days and I brush my teeth after every meal. When
it comes to safety, I don't like to take risks and some people call me a scared cat
because of that, but I just ignore them.
    I have good life habits.
 
Daniel Silva, n.º 5, 9.º E
(Publicado a 15 de fevereiro de 2023)

Nas aulas de HGP falou-se da ditadura do Estado Novo. A Lua fez, então, um trabalho biográfico sobre Salazar. Vamos lê-lo:

Biografia de Salazar


António Oliveira de Salazar nasceu no dia 28 de abril de 1889, em Vimieiro. 

O pai, António de Oliveira, era um feitor, responsável por uma propriedade, também localizada em Vimieiro; a mãe chamava-se Maria do Resgate. 


Teve uma infância que muito ligada ao Catolicismo e, em 1900, ingressou no seminário de Viseu, acabando por permanecer lá durante oito anos.

Em 1914, formou-se em direito na Universidade de Coimbra e, em 1917, tornou-se professor de Ciências Económicas na mesma universidade.

 Após o Golpe Militar de 28 de maio de 1926, recebeu um convite para assumir o cargo de Ministro das Finanças. Foi com a ajuda dele que Portugal finalmente conseguiu restabelecer as finanças públicas, diminuindo as despesas na saúde, educação e no apoio social e aumentando a receita dos impostos e das taxas alfandegárias. A partir deste momento, foi visto como “Salvador da Pátria” por muitos cidadãos portugueses. Mas este sentimento de gratidão e admiração sentida pelos portugueses não se prolongou por muito tempo… 

Em 1932, assumiu o cargo de Presidente do Conselho (atualmente primeiro-ministro) e, em 1933, iniciou um regime político ditatorial, chamando-o de Estado Novo.  O tempo que esteve no poder foi dominado essencialmente pelo autoritarismo, conservadorismo e nacionalismo. Ele dava muita importância à ordem, disciplina, moral católica, amor à Pátria, à família tradicional, entre outras coisas… Ou seja, Portugal vivia numa Ditadura, que reprimia as liberdades dos cidadãos de várias formas, nomeadamente, com a PIDE, a censura e a Legião Portuguesa.


Em 1968, teve um derrame cerebral e foi considerado incapaz de continuar no cargo de Presidente do Conselho. Nos seus últimos anos, ainda acreditou que continuava a gerir o país, não se apercebendo que já não tinha capacidade de participar na vida política do país.

Morreu no dia 27 de julho de 1970, sozinho e com a ilusão de ter salvado Portugal da desgraça.

https://lh5.googleusercontent.com/is10lnd8PwgexUIS0Vh--GtCEc91JCCgFiQfnDvH05kDQovffRPQxpWdjaCcgz0KMpAWvGvmZ57W6tu4WNF_Wad0UHt8kYmTb95UGCV2dJ-Zs0ZFuk98teq6QlJoLTwCBK7DXKH404098U2B2w

Lua Heijman,  N.º 14 – 6.º D


(Publicado a 8 de junho de 2022)

  Visita de estudo a Coimbra e a Conimbriga

    No dia 6 de maio fomos a Coimbra e a Conimbriga
     
    O autocarro partiu às 8 horas e pouco tempo depois paramos no caminho, numa estação de serviço. A viagem foi longa, pois durou duas horas e meia.
    Em primeiro lugar, visitamos o Exploratório de Coimbra. Lá havia muitos stands com informação e experiências para nós fazemos sobre o corpo: coração, cérebro, pulmões, estômago e moléculas. Gostei muito deste centro, mas não entendi a maioria das coisas. Toda a gente estava a fazer sentir-me bem.
    Allmoçámos quando chegamos a Conímbriga. Depois visitamos o museu e as ruínas. No museu vimos objetos que os romanos usaram para cozinhar, jogar, tocar música e trabalhar. Vimos também moedas e o mapa do Império Romano.
    O museu fica perto das ruínas e aqui vimos os mosaicos, as colunas, as escadas e vestígios do tribunal e outros edifícios romanos. Gostei muito das ruínas, porque não temos coisas romanas na Ucrânia.
    Por volta das cinco horas, regressámos a casa onde chegamos às sete horas.
    A viagem foi muito divertida e, apesar de o dia ter sido longo, eu sinto que passou depressa.  


Strilets Viktoriiia
(Publicado a 10 de maio de 2022)

A minha Pátria é a minha Língua
A Biblioteca pediu aos alunos que fizessem um texto sobre a Língua Portuguesa, a quinta língua mais falada no Mundo, para comemorar o DIA MUNDIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA. Publicamos aqui uma resposta interessante.

Para mim, a Língua Portuguesa é mais importante que o ar.
 Ela corre por entre os dedos dos escritores, dentro da boca das pessoas e, às vezes, flutua com o vento, voando com as folhas das árvores.
É a primeira palavra de uma criança, o primeiro cumprimento e o último adeus. É a liberdade de expressão, a opinião e a crítica. É algo que permite causar ambas dor e alívio, esperança e desespero, conforto e incômodo. É aquilo que alguns aprendem a manobrar e usar, permitindo a essas raras almas a felicidade de ter controle sobre algo tão vasto quanto uma Língua. 
É o que nos permite expressar sentimentos, a coisa mais importante que possuímos. É também aquela que mais desvalorizamos. 
Para os leitores, é o fio dourado que corre por entre os limites da realidade, ultrapassando-os e levando a imaginação mais longe. 
Para os escritores, é a leve brisa da inspiração, a linha que permite tecer as histórias, o cimento que ajuda a construir novos mundos. 
Para as crianças, é o amor de mãe, as brincadeiras com os colegas e os livros ilustrados.
Para os adolescentes, é a alegria de um primeiro amor e a desilusão do primeiro falhanço.
Para os adultos, é a folia de ver os olhos dos filhos pela primeira vez e a melancolia de os ver partir. 

Para mim, a Língua  Portuguesa é como os primeiros raios de sol após uma tempestade, os momentos de silêncio numa discussão e as rajadas de vento num dia escaldante. Ou seja, esperança, angústia e alívio. 

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Nádia Pinto 7º E nº 16 
(Publicado a 10 de maio de 2022)


DIA MUNDIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA

 

Para comemorar este dia, os alunos do 7.º A, juntamente com alunos do 6.º D e 7.º C, estiveram em reunião online com uma turma do 7º ano da Escola Secundária João Gonçalves Zarco, para lerem poemas de autores da CPLP (Comunidades de Países de Língua Oficial Portuguesa).

Os leitores foram: a Catarina, o Diogo, o Guilherme, o João, o Ricardo e a Vika, do 7.º A; o Ageu, do 7.º C; o Guilherme, o Helder, a Isabel, a Lua e a Mariana, do 6.º D. 

Houve uma variedade de nacionalidades leitoras: portuguesa, angolana, brasileira, belga, holandesa e venezuelana. Todos leram em português, mostrando que a Língua pode unir vários povos.

Leu-se Fernando Pessoa (Portugal), Vinicius de Moraes (Brasil), Fernando Sylvan (Timor-Leste), José Eduardo Agualusa (Angola), Mia Couto (Moçambique), Jorge Barbosa (Cabo Verde), Olinda Beja (S. Tomé e Príncipe).

Foi muito divertido ler e ouvir uma turma de outra escola ler.

A equipa da Biblioteca


(Publicado a 5 de maio de 2022)



Muitos são os temas lecionados e trabalhados nas aulas de História e de Cidadania. Mas as aprendizagens ficam mais bem consolidadas quando os alunos refletem sobre o que aprenderam.

 

Se eu fosse deputada?


    Se eu fosse deputada, estaria sempre mais ligada aos problemas ambientais, que sempre me tocaram bastante. Eu iria falar muito sobre a desflorestação, as alterações climáticas, a destruição da camada de ozono e sobre o número elevado de CO2 existente no ar.  Depois, começaria por pensar em maneiras de reduzir a utilização de CO2.


    Alguns exemplos: sugeria começarmos a tratar a água residual com O2, e em vez de utilizarmos químicos; diminuir o uso de carvão e incentivar a população a ir de bicicleta, passear, ou até, a usar transportes públicos.


    Tentaria também mostrar a todos os cidadãos que, mesmo as coisas mais básicas, como fechar bem a torneira ou reciclar, podem mudar tudo e aumentar a possibilidade da próxima geração poder habitar este planeta.

Apesar de não ser o meu ponto mais forte, tentaria mostrar aos jovens como o bullying e as inseguranças podem tocar as pessoas e podem levar, no pior dos casos, até ao suicídio, por isso, devíamos utilizar as redes sociais de forma responsável.


Lua Heijmen, 6.º D


A vida dos escravos



    Enquanto o lucro comercial no Oriente diminuía, no Brasil aumentava. Entre os séculos XVI e XVIII, foi descoberto o sucesso da plantação de açúcar no Brasil. 

    Era um trabalho duro e cansativo, por isso era preciso muita mão de obra. Como os índios não serviam (morriam muito depressa), os portugueses começaram a levar escravos vindos de África, em navios negreiros, nos quais eram amontoados uns em cima dos outros, em condições desumanas.

    Quando chegavam ao Brasil, eram postos em mercados e vendidos para trabalhar nos engenhos de açúcar e, mais tarde, nas minas de ouro.

    Eles eram castigados com muita crueldade, com chicotadas, até lhes sair a carne e eram tratados como animais, sendo marcados com as iniciais dos donos, sem liberdade nenhuma. 

    Resumindo, eram tratados como objetos!


Lua Heijmen  6.º D

(Publicado a 19 de abril de 2022)



Na aula de Português, os alunos foram desafiados a refletir sobre esta questão: 

Há muitos anos que os jardins zoológicos existem em muitos países, tanto na Europa como noutros continentes. Há quem goste de os visitar, mas também há quem se recuse a ver/aceitar animais em cativeiro.

Será que devem continuar a existir ou, por outro lado, chegou a hora de os encerrar? 

Depois de pesquisarem, na aula de TIC, havia que escrever uma opinião fundamentada.

Claro que alguns alunos preferiram o encerramento dos jardins zoológicos, pelo menos tal como funcionam atualmente, enquanto outros defenderam a existência dos jardins zoológicos.

Aqui ficam duas opiniões que representam quem está a favor e  quem está contra os Zoos.

O Jardim Zoológico

Os Jardins Zoológicos já existem há muitos anos e são uma grande atração turística para muitas pessoas.

Na minha opinião, os Zoos não deveriam fechar, pois são o habitat de algumas das espécies do mundo em vias de  extinção. Por vezes, alguns Zoológicos não cumprem as regras de criação em cativeiro, podendo trazer graves consequências para a vida dos animais. Portanto, a fiscalização, pelas Autoridades, deveria ser mais rigorosa, para verificarem se os animais estão a ser bem tratados.         



Os Zoos, para além de proteger as espécies que estão em vias de extinção, possuem instrumentos educativos muito úteis para toda a população, pois fica-se a conhecer novos factos sobre os animais, durante uma visita a um jardim zoológico.

Em suma, os Jardins Zoológicos têm aspetos positivos e negativos, na medida em que são um local agradável para as pessoas visitarem e para os animais viverem, mas nem sempre funcionam bem, portanto, devem ser mais fiscalizados para terem sempre as condições necessárias.

J. Vasco, 7.º C  

                                                                               

Animais em cativeiro ou em liberdade ?

       

Um jardim zoológico define-se por ser um espaço de exibição pública de animais, a maioria selvagens. Há quem defenda a existência destes espaços, argumentando com a conservação de espécies ameaçadas e a educação da população. Outros acreditam que são estruturas que procuram o lucro, causando sofrimento aos animais. 


A discussão é acesa, mas o meu ponto de vista e após debate em família,  achamos que os  jardins zoológicos não deviam existir, pois sou a favor dos animais viverem em liberdade e nos seus habitats naturais. Um animal preso num  espaço fechado não é livre e deste modo não é feliz. Porém, sou a favor de locais  para preservar espécies, como os santuários onde os animais permanecem por curtos espaços de tempo até poderem ser colocados novamente em liberdade.

Falando agora sobre o tema de existirem jardins zoológicos para educação da população, como forma de conhecimento e de interação com diferentes espécies, quero referir que existem locais onde podemos interagir com diferentes animais e que se aproximam muito com os seus habitats naturais, tais como as quintas pedagógicas onde nos podemos relacionar com eles e aprender sobre os seus hábitos. 

Retirar um leão, uma girafa, um hipopótamo, um macaco, um jacaré, um golfinho e muitos outros do seu habitat natural e colocá-los num jardim zoológico para satisfação e prazer do Homem , não! 

Em suma, todas as espécies devem ser livres e viverem em liberdade, por isso devemos tratar e cuidar delas, mas depois devolvê-las à sua casa. 

Nós, humanos, passamos agora por momentos em que a nossa liberdade foi condicionada devido ao Covid e sentimo-nos presos porque não podíamos ir para onde queríamos nem fazer o que nos apetecia.  Portanto, não devemos fazer o mesmo aos animais que precisam de viver em extensas planícies ou na imensidão do mar ou junto a icebergues.


Tomé Aragão, 7.ºB

(Publicado a 19 de abril de 2022)

  

Planeta Terra, 12 de março de 2022 

Excelentíssimo Presidente da República do Brasil,

Jair Messias Bolsonaro,

Fui desafiada a escrever uma carta para uma pessoa influente, alertando-a para as alterações climáticas e para aquilo que poderia fazer acerca disso. Considerei escrever a uma atriz ou a um cantor, todas pessoas bastante célebres e influentes. No entanto, nenhuma destas figuras públicas tem o poder de fazer alguma diferença significante como vós tendes. Passei os últimos três anos a ver-vos na televisão, desde as eleições, e julgo que a vossa reação face às alterações climáticas deve ser aprimorada. Estar em tal posição de poder dá-vos a oportunidade de salvar aquilo que todos temos de mais precioso, o Pulmão do Mundo, no entanto, estais a ignorá-la.

A Selva Amazónica é a maior massa florestal do mundo. Desta floresta sai 16% do oxigénio mundial, o que soa a pouco, quase dispensável, mas não o é. Se esta percentagem não vos assusta nem preocupa, deixai-me acrescentar mais algumas informações:

  •     a Amazónia é fonte de 70% das três mil plantas contra o cancro, o que pode equivaler à perda de dez milhões de vidas para esta doença. Pensai nas crianças e nos pais que as perderão.
  •     perderíamos 20% da água doce do mundo. Sendo que dos 70% de água da Terra, apenas 1% é acessível e potável, é uma percentagem preocupante. Pensai nas comunidades que vivem na Amazónia. 
  • 80% da variedade de alimentos do mundo desapareceria quase por completo, como os abacates e o café. Pensai no impacto que teria na economia mundial.
  • a Selva Amazónica armazena cerca de 100 bilhões de toneladas de dióxido de carbono. Ao fazê-la desaparecer, está a torná-la uma fonte e não um armazém, danificando gravemente a qualidade do ar no planeta inteiro. Pensai no futuro.

Devíeis, então, olhar para a Amazónia de forma diferente. A indústria está a aproveitar-se do livre-arbítrio que lhe está a ser concedido e está a devastar a floresta. Poderíeis certificar-vos que isto não aconteceria mais se pusésseis alguma medida em vigor, proibindo a desflorestação desse dia em diante. Além disso, medidas para prevenções de incêndios são cruciais para impedir a destruição da maior massa florestal do mundo, como atribuir a devida culpa aos transgressores que contribuem para os incêndios ou mesmo que os provocam. A destruição da Selva Amazónica não só faz escassear o ar como polui aquele que ainda está em boas condições através do fumo dos incêndios, uma das causas mais preocupantes de poluição do ar.

Presumo que já conheceis estas informações, visto que são do conhecimento público. Mas qualquer pessoa pode olhar para o desastre iminente e fazer apenas isso, observar. As comunidades que vivem na Selva Amazónia e que estão a perder as casas e os campos para os incêndios não precisam de palavras mansas e dedicatórias, precisam de ação. Os milhares de animais, papagaios, coalas entre outras espécies de animais exóticos, não querem saber dos discursos espaventosos, querem apenas sobreviver. Não faz diferença ficar de luto por vidas que poderiam ser salvas. 

Em todo o mundo, milhares de instituições organizam atividades para convencer as pessoas de que as alterações climáticas são muito reais e perigosas e que todos temos de contribuir. Fazei-as saber que o seu esforço e a sua preocupação não é em vão.  

Em todo o mundo, milhares de adultos tentam fazer o seu melhor, separando o lixo ou até mesmo tentando substituir o plástico por opções mais sustentáveis. Fazei-os saber que o seu tempo não é desperdiçado.

Em todo o mundo, milhares de adolescentes e jovens adultos fazem manifestações pelo bem do ambiente e do nosso planeta, tentando sensibilizar as pessoas. Fazei-os perceber que não estão sozinhos. 

Em todo o mundo, milhares de crianças transformam a reciclagem numa atividade lúdica, jogando com os amigos e fazendo cartazes na escola, esperando ter um bom futuro. Concretizai esse sonho.

Em todo o mundo, milhares de crianças sonham com um futuro brilhante, seja ele num castelo ou num campo de futebol. Mas esse futuro brilhante só se realizará se alguém cuidar do presente. Ajudai-as a garantir que o forte se mantém de pé e que a equipa se mantem unida. 

Cada vez mais existe uma grande preocupação da parte de todos em alertar as gerações mais novas – e até as mais velhas - para os perigos das alterações climáticas. Mas a teoria não é nada sem a prática. Temos de ajudar o Pulmão do Mundo. Acabar com a desflorestação, parar a destruição em massa da Natureza para fins monetários. 

Manter o Pulmão do Mundo. Acabar com a desflorestação. Conservar a Natureza. Visar o bem de todos. Temos de tentar. Porque apenas quando o forte estiver caído e a equipa separada é que o futuro estará perdido. 

Agradecendo antecipadamente a atenção de V. Ex.ª para os factos que acabei de expor, apresento os meus melhores cumprimentos,

Nádia Pinto, 7.ºE


https://conexaoplaneta.com.br/wp-content/uploads/2019/06/desmatamento-amazonia-cresce-20-por-cento-agosto-2018-abril-2019-abre-conexao-planeta-800x445.jpg

(Publicado a 21 de março de 2022)


In English, please!

Story No 1

And They Died Happily Ever After

    Madeline, a seventeen-year-old girl, wakes up with a sad face. She has a shower with a sad face, eats breakfast with a sad face, … 
    But when she leaves her house, her sad face turns into a very cruel smirk. The truth is, she is cursed.     Her life is divided in four. A nice action, depending on the size of that action, will eliminate one or two of those four pieces. A cruel action, on other hand, will restore them.
    At school, Madeline is feared but she is also hated. She has no friends because that would imply a nice action a day, or two, if there were two friends. But she has a crush! A quiet but incredibly smart boy who has amazing ice blue eyes, covered with glasses, and mahogany brown hair. 
    One of the things that she uses as incentive to be cruel is knowing that she could never be with him. So, if she could not be happy, no one else could. 
    The days passed by easily. She usually likes to take walks at night. And I know it’s creepy, but she likes to sit and read under a tree in the graveyard. One night, she was walking to the graveyard, when she saw a homeless woman, who had two extremely thin little girls on her lap. “I can’t walk by them and do nothing,” she thought. Madeline got closer to the woman and gave her what was supposed to be her own dinner. At that moment, she felt a sharp pain in her chest. The woman thanked her with a big smile and Madeline left. “The pain is very strong but it´s worth it”, she said to herself. One of the parts was gone.
    Then, on her way to the graveyard, she realized she had no dinner. “The luck is that there is a burger shop on my way there”. The burger shop was one of the places Madeline avoided when she could. The assistant was genuinely nice to everyone, and she got heartache every time she could not say something nice to him. 
    And there he was, with a smile on his face, humming a sweet tune, while cleaning the tables. Madeline walked in and came closer. 
    “Hi! You look nice today!” said the assistant.
    “You look nice too. How was your day?” asked the girl, painting a small smile on her lips.
    He looked at Madeline with a surprised face that quickly turned into a smile again.
    “It was fine. I have a date today, after work!”
    “Congrats! Ok, so, I’ll have a cheeseburger with no cucumber, please.”
    The boy gave her what she asked for and the girl left with a quick smile. Another sharp pain went through her chest. Two pieces gone.
    The night was dark and cold. Lots of cars passed by in the streets, lighting up Madeline´s path. She looked up at the abandoned theatre and saw a dim silhouette of a boy, who she quickly recognized as being her crush. “Today is the day” she thought “Today I will tell him how I feel.”
    Madeline went to the theatre and climbed up to the roof. A fall from there would be lethal.
    “Hi!” greeted the girl “What are you doing here?”
    The boy turned around, surprised and stuttered. “I…I…I was…What are you doing here?”
    “I must tell you something” said Madeline, shaking with cold and adrenaline “I…kind of like you a bit. A lot.”
    The teenagers stayed in silence until the boy stepped off the edge and grabbed the girl’s hands gently and smiled. “You just saved my life.” he said
    “What? How?”
    “I was going to jump out. I have liked you for a bit now and you never talked to me. I´m also having troubles at home with my parents´ divorce and my brother´s terminal disease…I thought I had no reasons worth living for.”
    Madeline opened her mouth but, before she could even think about what she was going to say, an excruciating pain pierced her whole body. The girl fell to the ground and the boy, worried, knelt beside her. 
    “What’s happening?” he asked.
    She quickly explained everything about her curse, from the homeless woman to that very moment. Her voice was shaky; the boy could barely hear her.
    After reviewing mentally every possibility, he just stayed there, her head on his lap, hand in hand. As her heartbeat started to slow down, he viewed one last option. Kissing her forehead gently, the boy got up and started walking towards the edge. And then he jumped. She had no longer saved his life. 
Madeline wanted to scream, but she had no voice. Besides all this, she was still dying.
    Despite it all, she died happily. She had done something nice. Helping a homeless woman, complimenting the assistant, admitting her love to her crush. Still, she couldn’t understand why she died. He had killed himself.
    But the nice action that took her life wasn’t what she thought. You see, admitting her feelings to the boy was making a nice action for him, but for herself too. 
    Despite it all, they both died smiling. And they both died happily ever after.

(Story No 2)

How the sun met the moon

The sun and the moon are two very distinct things. The sun is shiny and bright and warm. The moon is dark and dim and cold. What if I told you that the sun is a boy named Solis and the moon is his uncommon lover, a girl named Luna. They are older than you or anyone else.

When the dinosaurs were just a simple sketch and there were no signs of insects, there was no such thing as the night. There was no moon and the shadows only appeared under the trees. The planet was nothing more than a mantle of plants with occasional water stains. It needed  more design before housing any type of animal. The whole mantle had been designed by Solis, when, in his lonely years, he wished for company. He lived alone in this huge planet with nothing more to entertain him but the ink and the pencils he painted the place with. Solis slept on the grass, drank water from the lakes and rivers and talked to the trees. And the story I’m about to tell you is the story about how Solis met Luna, how they fell in love, and how they fell apart.

Solis walks, barefoot as always, through the grass, his white shirt stained with green. His messy blonde curls framed his tanned skin. The trees positioned like a labyrinth make it easy for him to get lost inside his own creation. Solis picks his notebook and pen and starts drawing. A tree here, flowers there, nothing too hard to draw. He entertains himself creating more complex labyrinths.

Solis hears something breaking. A branch maybe. It’s normal to hear branches breaking but his curiosity makes him go find the source. With a hand on the labyrinth wall so he doesn’t get lost, Solis searches for the sound. Another branch breaks:

    - Hello? Someone there?

Footsteps. Smooth and calm but they are not his. Solis walks a little bit further until he is on a green hall. And there it is, the source of those sounds:

    - Hi, I'm Luna.

Her hair is interlaced in an ashy braid. Her skin is so pale that Solis doubts she has ever been in this planet before. Her pale blue eyes shine in the light and her dark grey gown makes her look like a daisy in a garden of roses:

    - How did you get here? - Solis asks.

    - Jupiter sent me. - she replied - He said that all planets need a moon. And he has tons of them.

    - So, you are a moon?

    - Yes, and you are the designer. So, just design the Night and I will be out of your way.

    - And when can I see you again?

    - Never. That's how it works. While you sleep, I watch over this planet. When I'm tired, you wake up and do that for me.

Solis considers for a while before answering:

    - I won’t create the night. You will stay here with me, and I will get to know you.

    - I will not survive. I'll get sick in the daylight.

    - Then I will get to know you as long as you last.

    - You are being selfish.

    - I have lived alone since I can remember. I think it is normal for me to be selfish.

They sat on the grass and talked. He asked, she answered. She questioned, he replied. Luna grew to like the boy. She taught him how to draw orchids and fruit trees and he helped her create labyrinths and lakes.

One day, as they were sitting on the grass, Luna picked Solis's pencil up and changed the white sky to a blue one. Once she found the right tone, she smiled, satisfied.

They spent lots of time without sleeping, but they didn't feel tired at all.

Then, Luna got sick. Although he was warned, Solis got sad.

    - How can I cure you? - he asked, lying on the grass besides Luna.

    - I told you when we first met. Create the night. - she replied, her voice being nothing more than a whisper.

With his trembling hand, Solis created the Night. The blue sky got darker, and Luna got up. Holding his hands, she kissed his cheek before rising to the sky.

Solis felt his body get lighter and his eyes close. And everything went black. 

When Solis opened his eyes, he saw nothing more than a bright blue sky. No sign of Luna with her pale cold skin and ashy braid. He sighed, letting a single tear fall. He would never see Luna again. What a cruel thing, he thought, to be given a gift you cannot keep. Giving him company that, in the end, will make him feel lonelier.  Giving him hope where there is none. Solis then realized he was meant to be alone. 

Cleaning the remaining tears in his eyes, he embraced the daylight, his stomach aching with impossible hope. 

When you look at the sun, please talk to him, he is lonely.

When you look at the moon, please comfort her, she is heartbroken.

When you look at the stars, please wish that they will meet again.

Nádia Pinto, n.º 16,  7.º E

(Publicado a 22 de novembro de 2021) 


Sobre a autora 


Chamo-me Lia Salvador de Castro Morais Santos, tenho 12 anos e sou aluna do 7.ºC, na EB Dr. José Domingues, em Lavra. 
Escrevi um pequeno livro de poemas, com muita amabilidade, afeição e carinho, e dediquei-o à minha família.
Em cada poema, em cada estrofe, em cada verso, deixei um bocado de mim, até onde a imaginação me quis levar.
Mas o que podemos fazer com a imaginação? 
Para mim, a imaginação é uma fonte de inspiração, que vai muito mais além da vida e daquilo que somos ou queremos ser. 
Um poema nasce da imaginação. A imaginação nasce dos pequenos laços da vida. Um pormenor pode fazer a diferença e um poema? 
Na minha opinião, um poema pode mudar o mundo.

(Publicado a 17 de novembro de 2021)

 

A importância da Natureza para a humanidade 

Na nossa opinião, a Natureza é a junção de todos os seres vivos. E, como isso nos inclui a nós, não conseguiríamos viver sem ela.

Ela é muito importante para todos nós, pois é a razão da nossa existência. Sem ela, não teríamos alimento, nem oxigénio para respirar. Sem ela, não teríamos plantas, nem animais. Não teríamos materiais para construirmos as nossas casas, nem fogo para nos aquecermos. No final de contas, nem sequer nos teríamos uns aos outros.

Portanto, vendo todos os argumentos apresentados acima, podemos concluir que a Natureza é o nosso habitat natural, sendo por isso a coisa mais importante que existe para nós, seres humanos.

Clara Barreto e Luís Cardoso  8º.D 

(Publicado a 20 de outubro de 2021)

Homenagem a um Homem bom

Aristides de Sousa Mendes foi um Homem bom que salvou milhares de vidas em prejuízo da sua vida e do bem-estar dos seus familiares.

Nascido em 1865, em Cabanas de Viriato, Aristides escolheu a carreira diplomata e foi mais um português que trabalhou pelo mundo: Zanzibar, na Guiana Britânica, Curitiba e Porto Alegre, no Brasil, São Francisco e Boston, nos Estados Unidos, Vigo, em Espanha, no Luxemburgo, na Bélgica e, por último, em França.

Foi em  Bordéus, em França, no dia 17 de junho de 1940, que o diplomata decide emitir vistos a quem fugia de Hitler. Os “vistos” que permitiriam passar as fronteiras em busca de países onde a ameaça nazi não existia. Os mesmos “vistos” que Salazar, então ministro dos negócios estrangeiros, tinha proibido a emissão. 

Conseguiu assinar cerca de 10 000 vistos e, assim, salvou muitos e muitos milhares de pessoas, se tivermos em conta todos os descendentes que nasceram posteriormente.

Numa tardia,  mas merecida homenagem, hoje, no Panteão Nacional, será descerrada uma lápide para honrar o ato heroico deste egrégio português.

"Era verdadeiramente a minha intenção salvar toda aquela gente." – disse Aristides de Sousa Mendes, para justificar a sua desobediência a uma ordem de Salazar.

Morreu a 3 de abril de 1954, em Lisboa.

Isilda Monteiro

Curiosidade: entre aqueles que receberam vistos encontra-se Salvador Dali, cujas pinturas pós–guerra existem graças a Aristides de Sousa Mendes.

Para saber +

https://www.centerofportugal.com/pt/tour/aristides-de-sousa-mendes-o-consul-insubordinado/

https://fundacaoaristidesdesousamendes.pt/

(Publicado a 19 de outubro de 2021)


Crónica amarguradamente orgulhosa

Equipa de futebol recém-chegada a Portugal (raparigas afegãs com 14 a 16 anos)

Mas onde fica o Afeganistão? 

Diz-me a Wikipédia que o Afeganistão “é um país sem litoral, montanhoso, localizado no centro da Ásia, estando na encruzilhada entre o Sul da Ásia, a Ásia Central e a Ásia Ocidental. Faz fronteira com o Paquistão ao sul e ao leste, com o Irão ao oeste, com o Turquemenistão, Uzbequistão e Tajiquistão ao norte e com a China no nordeste. Ocupando 652 230 km²...” – com esta localização geográfica é, certamente, muito cobiçado –  digo eu.

Na realidade, o Afeganistão é um pobre país asiático que, na comunicação social, surge sempre associado a um qualquer conflito com  a (in)evitável  morte de pessoas inocentes, que foram vítimas de muitas invasões e outras tantas guerras.


EUA – entrada e saída

Depois dos atentados terroristas do 11 de setembro, em 2001, o governo dos Estados Unidos da América decide invadir o Afeganistão para capturar Osama bin Laden, o chefe do grupo extremista Al-Qaeda,  e para derrubar o governo  talibã. Em agosto de 2021, o governo dos Estados Unidos da América decide entregar o Afeganistão aos talibãs. Paradoxal, certo?

Convém recordar algumas “leis islâmicas” que vigoravam durante o governo talibã: as mulheres eram obrigadas a usarem burkas e hijabs (véus), estavam proibidas de ir à escola, de sair de casa sozinhas, de trabalhar fora de casa, e os seus casamentos eram permitidos desde tenra idade (12 a 14 anos). Até as viúvas podiam ser obrigadas a casar com um irmão do falecido marido.

Durante as duas décadas de ocupação americana, a população afegã recomeçou progressivamente a modernizar  algumas “leis islâmicas”, principalmente no que diz respeito aos direitos das mulheres. Elas, crianças, jovens, mulheres, já podiam aprender a ler e a escrever, já se aventuravam a caminhar nas ruas, sozinhas e vestidas conforme os seus gostos individuais, já exerciam diversas atividades profissionais, já conduziam o seu carro para assistir a um espetáculo musical ou a um qualquer evento desportivo. E já podiam ter sonhos. 

Apenas trivialidades para qualquer mulher europeia.

Retrocesso medieval

Em agosto (2021, séc. XXI), os talibãs retomaram o controlo e a lei do terror voltou a invadir o Afeganistão.  As mulheres fugiram das ruas, das escolas, dos empregos e esconderam-se em busca de proteção. E o mundo assistia passivamente.


Mas onde fica Portugal? 

Desta vez não preciso de consultar a Wikipédia, pois sei que Portugal fica na Península Ibérica, no sudoeste da Europa,  e tem cerca de  92 000km². É pequenino, mas engrandece-se sempre que se revela solidário: 

“Mais de 800 famílias portuguesas disponibilizaram-se para acolher refugiados afegãos e 350 pessoas estão disponíveis para ceder o alojamento.

Quase 4.700 pessoas dizem-se prontas para oferecer bens alimentares e mais de mil pessoas voluntariaram-se para a prestação de apoio social.

Mais de 10 organizações e empresas mostraram-se também disponíveis para a criação de postos de trabalho e doação de bens essenciais a refugiados afegãos.

[...]

Jorge Sampaio anunciou o reforço de bolsas de estudo para jovens afegãs na Plataforma Global para o Ensino Superior nas Emergências, uma organização que ainda preside.” (SIC Notícias 26.08.2021).

“Portugal recebeu, este domingo, um grupo de 80 pessoas oriundas do Afeganistão, principalmente atletas de futebol feminino e as suas famílias.

A chegada deste grupo elevou para "178 o total de cidadãos recebidos na sequência da emergência humanitária no Afeganistão", de acordo com um comunicado do Governo. Esta operação de retirada envolveu a colaboração entre "as autoridades nacionais e norte-americanas". (JN 20.09.2021).


Isilda Monteiro (05/10/2021)


Para saber +

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-58450823

https://tribunaexpresso.pt/modalidades/2021-08-20-Meena-Asadi-e-afega-e-treinadora-de-karate-mas-olha-sem-esperanca-para-o-Afeganistao-Tudo-acabou-para-as-mulheres-atletas-8523f20d

https://sicnoticias.pt/especiais/afeganistao/2021-08-26-Mais-de-800-familias-portuguesas-disponiveis-para-acolher-refugiados-afegaos-4c05bf72

https://www.jn.pt/nacional/portugal-acolhe-futebolistas-que-fugiram-do-afeganistao-14139526.html

(Publicado a 5 de outubro de 2021)


No âmbito do concurso de poesia, foi pedido aos alunos que escrevessem um poema. Dos três temas propostos, calhou "A minha Terra" na turma do António. Deixamos aqui o seu testemunho.

Portugal


De entre muitos outros povos

destaca-se um povo anormal,

diferenciado por tantos feitos,

que vive vitorioso em Portugal!


Nas inúmeras guerras vitoriosas

sempre com pensamento otimista

nunca o povo baixou os braços

cada palmo de terra foi uma conquista.


Mouros foram expulsos do nosso território

tantas batalhas ficaram na nossa memória

nossos reis em jeito bastante notório

fizeram assim a nossa longa História.

Pioneiros nos Descobrimentos

alastramos a nossa fama

fizemos o mundo português

graças a Vasco da Gama.


O universo ainda nos tentou parar 

com um terramoto terrível e fatal

sem grandes recursos Marquês de Pombal 

erigiu a nossa capital de forma exemplar.


Até aos dias da atualidade

com ministros em vez de reis 

Portugal continua na verdade

Com relevantes papéis.


Nunca Portugal foi, é, será banal 

sou português e sinto-me honrado 

de ter nascido neste país ancestral

de aqui viver neste país tão sagrado!


António

(Publicado a16 de junho de 2021)

Numa aula de Português do 4.º ano, uma aluna escreveu um texto sobre si própria. Vale a pena ler!

Uma página em branco 


Comecei por ser uma página em branco. Agora sou a Inês, uma criança com nove anos. Sempre fui uma criança com sonhos enormes. Mas antes eu era uma página em branco. Era uma menina pequenina que não andava na escola, não sabia nada e os meus únicos amigos eram a família. Tudo mudou quando fiz cinco anos. Já tinha mais amigos e já andava na escola. É incrível pensar que já se passaram quatro anos, que estou nesta sala junto de dezoito pessoas e que tenho uma grande professora, com um coração enorme.

Antes, eu era uma espécie de caderno. A cada folha a minha vida dava um passo à frente. A cada folha começava um novo dia. A cada folha aprendia mais e mais. A cada folha tinha mais diversão. A cada folha ia superando tudo. A cada folha espalhava energia positiva.

Mas agora cresci e, a cada folha, tenho mais esperança de alcançar os meus sonhos.


Inês Pinheiro 4.ºA

         

                                       (Publicado a 24 de maio de 2021 pela Professora Alice Ferreira)


Super-Mãe

Sou uma pessoa, 

Sou uma super-heroína

Não salvo a cidade,

Mas salvo aquela menina.


Trabalho noite e dia 

E se ela cai ou se magoa?

Ai! Tanta mágoa!

Sem esta menina não viveria.

Carolina Sá, 6º C, Nº 3



  (Publicado a 19 de maio de 2021 pelo professor Francisco Peres)

Na aula de Português, os alunos foram convidados a escrever um texto sobre intolerância religiosa, que é um problema que afeta todo o mundo, atualmente, tendo como mote um texto de José Saramago.

Saramago, no texto abaixo, critica a intolerância religiosa, que tem levado os homens a atitudes violentas, como é o caso das perseguições feitas aos judeus pela Inquisição ou durante a II guerra mundial.

“De algo sempre haveremos de morrer, mas já se perdeu a conta aos seres humanos mortos das piores maneiras que seres humanos foram capazes de inventar. Uma delas, a mais criminosa, a mais absurda, a que mais ofende a simples razão, é aquela que, desde o princípio dos tempos e das civilizações, tem mandado matar em nome de Deus.” 

José Saramago, “O fator Deus”, in Folha de são Paulo


E o resultado foi este...

Intolerância religiosa


A violência religiosa que o mundo tem vindo a assistir parece piorar de dia para dia.

É uma situação que nunca consegui entender, pois cada um é como é, com direito a escolher no que acredita.

Pessoalmente, não sou apologista dessas formas de perseguições, pois vivemos numa democracia. Essas pessoas que são executadas nunca fizeram mal a ninguém, mas só por professarem uma religião diferente já são as piores pessoas do mundo?! Quem tem sangue-frio para matar pessoas, principalmente crianças, e usa Deus como desculpa, esse, sim, é um monstro e um criminoso que devia estar na cadeia. Parecem aumentar os atos desumanos e irracionais, porém, sou contra, pois sou humana e julgo que o facto de a minha religião ser diversa de outro ser não pode significar que eu sou melhor que ele ou ele é melhor que eu. Também penso nas pessoas que perdem a família por algo tão estúpido: a intolerância e a falta de empatia.

 Quando falamos de religião, o que nos impede de conseguir ter uma boa convivência não são as tradições das muitas religiões que existem, mas sim o preconceito de não aceitar pessoas diferentes, com hábitos e modos de vida completamente diversos. 

Concluindo, espero que o mundo evolua, já que temos tantos avanços na medicina, na tecnologia entre outros, um avanço na mentalidade de todos nós ajudaria a acompanhar a evolução que todos deveriam querer. Devo dizer, ainda, que um dos meus maiores desejos é o fim da violência e da perseguição religiosa, pois há factos mais importantes para nós nos preocuparmos.

Lara, 9.ºB

A intolerância religiosa é um assunto muito importante, mas que, felizmente, não a sentimos tanto, hoje em dia em Portugal. 

Antigamente, por exemplo, com a Inquisição, as pessoas com uma religião diferente da católica eram perseguidas e mortas. Ao ler a Bíblia vemos muito isso em alguns livros do Novo Testamento. 

Na minha opinião, tal não devia acontecer a ninguém, nem atualmente, nem no passado. Eu sou evangélica e não gostaria de ver a minha família com medo de sermos perseguidos, só porque acreditamos em Deus, mas infelizmente isso ainda ocorre. Eu, por exemplo, já li o “Diário de Anne Frank” e o que lhe aconteceu a ela e à família foi horrível. Ninguém devia experienciar o medo de morrer, por motivos religiosos. 

Também me ensinaram, desde muito cedo, que somos todos iguais e somos todos seres humanos, independentemente da nossa cor de pele, etnia ou religião, por isso, também devíamos ser tratados como iguais. 

Em suma, nós somos todos seres humanos e não devíamos ser tratados de modo diferente só por causa das nossas crenças.


Joana, 9.ºB

Há séculos que os homens entre si são menosprezados, gozados, perseguidos e mortos por causa da sua religião.

Desde a criação das religiões que seguidores de religiões diferentes se acham superiores uns aos outros. Estes ideais diferentes sempre causaram conflitos até aos dias de hoje. E tudo em nome do seu Deus, o que não tem fundamento nenhum, pois estas ações não representam os conceitos da sua religião, sendo apenas formas que os religiosos intolerantes acham que estão a representar a sua fé. 

Hoje em dia, ouvimos infelizmente falar de muitos atentados terroristas e estes são especialmente impulsionados pela religião, pois os seguidores pensam que todos aqueles que não cumprem os preceitos da sua religião são infiéis e, quando há retaliação, estes focam-se única e exclusivamente na vingança - o que só causa mortes, destruição e conflitos. Este comportamento intolerante não é, nem nunca foi forma de viver. 

Em suma, eu acho que a intolerância religiosa é uma das mais erradas formas de pensar, pois cada um tem o direito de ser como é, professar a religião que deseja e viver a vida como quiser, sem ser julgado, castigado ou até morto por causa de ser crente de uma religião diferente.

José Azevedo, 9.ºD


Ao longo dos séculos e ainda nos dias de hoje, a intolerância religiosa tem levado o Homem a perseguir, agredir ou até mesmo matar “em nome de Deus”.

Um bom exemplo na História foi o episódio do Holocausto, em que milhares de judeus foram perseguidos, presos, maltratados, torturados e assassinados por não seguirem a religião católica. 

Eu considero estas atitudes irracionais e absurdas, pois ninguém deve ser censurado e maltratado apenas pela sua crença religiosa. Os humanos pensam que ao punirem as outras religiões estão a honrar a sua. Acho que mesmo através da violência e de atitudes menos dignas as mentalidades não vão ser mudadas radicalmente. 

Não entendo como é que na fé e no amor a Deus se encaixa o fanatismo, tendo como fundamento o ódio a outras religiões, do qual resultam tragédias, nomeadamente ataques terroristas. Atualmente, ainda assistimos a regulares acontecimentos destes, principalmente por parte dos muçulmanos do chamado Estado Islâmico.

Em suma, as pessoas têm de ser mais compreensivas e, principalmente, respeitar as vontades alheias. Todos têm direito à liberdade de escolha e de expressão. Não é por uma pessoa ser judaica e outra católica que não poderão conviver uma com a outra amigavelmente.

Inês, 9.ºD

A intolerância religiosa é um tema muito sensível, pois apesar de ser inaceitável, ainda é praticada. Este tema inclui perseguições a várias religiões e tem acontecido ao longo da história, mais antigamente, mas ainda se mantém nos dias de hoje.

Na minha opinião, é um processo absurdo, pois, em primeiro lugar, cada um deve ter o direito de escolher a sua religião e de se manifestar a favor desta. Claro que isto não implica desrespeitar outras religiões e, às vezes, pode até ser esta uma das causas da intolerância religiosa. Seguidamente, existem pessoas que são constantemente torturadas pela sua escolha religiosa e muitas chegam mesmo a morrer, pois não aceitam converterem-se à religião dos perseguidores. Por último, é incrível como há seres humanos que não têm a capacidade de respeitar as escolhas dos outros ao ponto de assassinaram pessoas porque não toleram a sua religião!

Concluindo, deviam ser criadas mais campanhas contra a intolerância religiosa, pois não é admissível que esta persista nos dias de hoje. Os governos têm de tomar partido sobre isto.


Margarida, 9.ºA


Num outro tema, sobre as migrações que se vivem atualmente em vários países, o desafio foi lançado: a partir do parágrafo abaixo transcrito, os alunos deveriam escrever um texto de opinião sobre a melhor maneira de promover a boa convivência entre comunidades, de forma a evitar a marginalização de pessoas com base na sua raça, religião ou país de origem. 


"Portugal sempre foi, desde a sua origem, uma nação com várias raças e até várias

religiões. Mais recentemente, passou de um país exclusivamente de emigrantes para

um país de acolhimento de pessoas provenientes de outros países à procura de uma

vida melhor". 


Vejam aqui o resultado:


Acolhimento dos imigrantes


Nós, raramente, paramos para pensar como Portugal é um país tão rico e diverso em culturas, etnias e religiões.  Podemos até pensar que Portugal é um país de "mente" e braços abertos, mas é aí que erramos, pois quanto mais diversidade cultural o nosso país adquire, mais preconceito e discriminação são também adquiridos. 

Como sabemos tudo o que é diferente, no ponto de vista da sociedade, tem que ser rapidamente alterado ou rejeitado de acordo com os padrões de “normalidade” –  é exatamente assim que pensa e age uma pessoa preconceituosa; consequentemente, surge uma divisão entre as pessoas “normais” e “anormais”. Mas será assim que deve ser? Será aceitável marginalizar pessoas, por não as acharmos suficientemente “normais”? 

Estes comportamentos só serão alterados se nos colocarmos no lugar do outro, se pensarmos sobre a perspetiva dele, sem julgamentos. 

Em suma, na mudança de ângulo de visão, iremos ter a oportunidade de compreender o comportamento do outro. Só assim poderemos rever mentalidades e comportamentos discriminatórios e preconceituosos. Só assim conseguiremosa boa convivência entre comunidades”.

Liliana, 9.º D 


A convivência entre comunidades

Portugal começou a acolher pessoas provenientes de outros países para lhes dar uma vida melhor e, na minha opinião, há diversas maneiras de promover uma boa convivência entres as comunidades.

No meu ponto de vista, todos os seres humanos merecem uma segunda oportunidade, e é o que Portugal está a fazer, mas há sempre aquele preconceito perante uma pessoa que não tenha a mesma cor ou os mesmos ideais que nós. Os municípios (não nesta altura de pandemia, mas depois, quando tudo acalmar) que acolhem estas pessoas deviam organizar convívios em que todas as pessoas eram convidadas a ir, assim, poder-se-iam conhecer e trocar experiências de vida. No fim, diriam "Ah! afinal…". Certamente, o clima entre as comunidades iria melhorar e a marginalização diminuiria. Sob outro ponto de vista, isto também poderia piorar a situação entres as comunidades, mas vamos pensar que as pessoas têm bom senso e que aceitam as diferenças.

Em suma, devemos respeitar todos, mesmo os que não tenham os mesmos ideias, para termos uma boa convivência e vivermos em paz.

Leonor, 9.ºA

Não entendo o porquê de várias pessoas, atualmente, maltratarem outras por causa das raças, dos países originários ou das suas religiões. 

A meu ver, para haver uma boa convivência com os estrangeiros, emigrantes ou turistas, sejam eles de raça negra ou asiática, acreditem em Alá ou em Cristo, devíamos ser solidários ao máximo, pois as pessoas são iguais a nós, portanto, temos de as tratar e ser tratados bem.  Não é por sermos de outra religião que somos diferentes. Imaginem que tínhamos nascido na Índia, por exemplo, muito provavelmente não seríamos católicos, teríamos seguido o hinduísmo.

As pessoas que estão em guerra ou passam fome ou são perseguidas por qualquer razão desejam encontrar uma vida melhor. É completamente compreensível que queiram emigrar para Portugal, pois muito provavelmente terão melhores condições de vida e poderão viver tranquilamente, logo, nós devemo-las apoiar. Dizer-lhes que não são bem-vindas só irá criar conflitos. Além disso, não nos podemos esquecer de que hoje são eles que precisam de auxílio, mas amanhã poderemos ser nós, portugueses, que necessitamos de ser ajudados.

A conclusão a que eu queria chegar é que somos todos iguais e devemos tratar todos da mesma forma, para promover a boa convivência entre comunidades.

António, 9.ºB


(Publicado a 8 de abril de 2021 pela professora Isilda Monteiro)

Neste dia dos Namorados, recebemos de presente, do professor Ricardo, um poema que fala de AMOR.


CANÇÃO FLAUTIM

Se gostasses de mim,

ai, se gostasses,

se gostasses de mim

— serenim —

era tudo alecrim.


Se gostasses de mim

— mirandolim —

eu morria. Morria?

de gozo no sem-fim.


E gostaste. Gostavas?

de mim.

Era tão sem aviso,

era tão sem propósito

— trancelim —

e eu saltava, delfim.


E dançava, tchim,

sem notar, ai de mim:

não era tanto assim.

Gonçalim.


Já não gostas de mim.

É fácil percebê-lo.

Vagueio pepolim

a caminho de nada.

Saponim.


Restaria o gerânio,

a senha no jardim?

O lenço ou a colcheia

no róseo bandolim

do ventre da joaninha?


Candorim?

Xerafim?


Mal gostasses de mim,

outra vez carmesim

eu morria, eu vivia

de gozo por três vezes,

mirá, mirandolim.













Pelo gozo passado

em faro de jasmim

— palanquim —

pelo gozo presente

no metal do clarim

— trampolim —

pelo gozo futuro

em verso folhetim

— farolim —

que farei deste sim?


Se gostares de novo

seremos o festim

no parque, na piscina

ou no estrapotim,

em relva entrelaçados

um tintim noutro tim

seremos o marfim

de lavor impecável

na infinda perspectiva

do fim.


Se não

gostares mais de mim

de mim de mim de mim,

sumirei na voragem

no báratro, no pélago

— votorantim —

no vórtice abissal

da tristeza total

do cálculo de rim.


Ah, se gostasses de mim!



Carlos Drummond de Andrade, Farewell

(Publicado a 14 de fevereiro de 2021)

“O coração das coisas”, de António Torrado 


Numa aula de Português, os alunos do 6.ºC foram convidados a vestir a pele do Candeeiro para escrever uma carta à Lua.

A Carta 

Leça da Palmeira, 30 de outubro 2020

Minha querida Lua,

Minha querida, espero que esteja tudo bem aí em cima. Aqui em baixo, nesta triste rua, as coisas não estão nada favoráveis para mim.
Se a minha vida vai acabar, sei que vai ser curta, ao menos tenho de te contar o meu segredo. És o amor da minha vida, és a luz dos meus olhos, és a musa do meu coração e és, principalmente, a minha razão de brilhar.
Eu contava as horas, os minutos e os segundos para que tu reparasses em mim, mas aos teus olhos eu parecia invisível. Eu não sei onde teria a cabeça, quando me apaixonei por ti. Como é que tu, o brilho da noite, poderias reparar em mim, um pirilampo da terra?
Desejo-te o resto de uma vida maravilhosa, mesmo sabendo que não estás ao meu lado.

Beijinhos do Candeeiro 
Carolina Sá, 6º C, N.º 3

Publicado a 26 de nov 2020


Publicado a 5 de nov 2020

Quem foi Eça de Queirós? 

Sendo Eça de Queirós o autor referenciado no Livro do Mês da Biblioteca, Seis contos de Eça de Queirós, da autoria de Luísa Ducla Soares,  publicamos um trabalho da aluna Filipa Barroso do 9.º B.

Biografia de Eça de Queirós

José Maria Eça de Queirós nasceu dia 25 de novembro de 1845, na Póvoa de Varzim. Infelizmente viveu a sua infância e adolescência longe dos pais e isso influenciou a sua obra. Começou por morar com uma ama, mas logo em seguida foi viver para a beira dos seus avós paternos até aos 10 anos. Frequentou o Colégio da Lapa, no Porto, até ir para a faculdade. Tirou o curso de direito na Universidade de Coimbra.

Iniciou a sua carreira literária com 21 anos, em Leiria, ao escrever folhetins que foram publicados na “Gazeta de Portugal”. Foi diretor de um jornal em Évora, administrador do conselho de Leiria e cônsul em três países: Chile, Inglaterra e França. Em 1886, casou-se com Emília de Castro e teve quatro filhos.

Escreveu milhares de cartas, muitos contos e romances, nomeadamente, “Civilização”, “O Tesouro” e “A aia” (contos); “O Crime do Padre Amaro”, “O Primo Basílio” e “Os Maias” (romances).

Para redigir os seus textos, usava uma secretária alta, pois escrevia em pé, e passava horas a fio dedicado às suas obras.

Morreu com 55 anos, no dia 16 de agosto de 1900, em Paris.


Publicado a 29 de outubro 2020

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