Escola Antiga versus Escola Nova
Chegaram novos alunos à nossa escola e o Jornal LAVRANDO PA’LAVRA quis saber como está a decorrer esta nova etapa.
Chama-se Deborah Monteiro, fez o 1.º ciclo na escola EB de Agudela e, agora, é aluna do 5.º A.LPL- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta?
- Sim.
LPL- Indica duas mudanças positivas.
- A escola é maior e temos mais responsabilidade.
LPL- E houve alguma mudança negativa? Qual?
-Sim, tive de fazer amizades novas.
LPL- Já te adaptaste bem a esta escola?
-Não, ainda não me adaptei bem.
LPL- E está tudo a correr bem?
- Por enquanto sim.
LPL- Gostas mais desta escola ou da antiga? Porquê?
- Gosto mais da antiga escola porque deixei os meus amigos para trás.
Chama-se Giullia Macedo, fez o 1.º ciclo na escola EB de Agudela e, agora, é aluna do 5.ºA.
LPL- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta?
- Sim, senti.
LPL- Indica duas mudanças positivas.
- Conheci novos amigos e posso marcar os meus almoços sozinha.
LPL-E houve alguma mudança negativa? Qual?
-Muitas vezes não passo o cartão de manhã e tenho de vir à portaria para saber o que se passa com o cartão, mesmo que chova.
LPL- Já te adaptaste bem a esta escola?
-Mais ou menos.
LPL- E está tudo a correr bem?
- Também mais ou menos.
LPL- Gostas mais desta escola ou da antiga? Porquê?
- Gosto das duas, porque a escola nova às vezes é confusa e, na escola antiga, já sabia sobre os dias e os horários.
Chama-se Ângela Moreira, fez o 1.º ciclo na EB de Perafita e, agora, é aluna do 5.º E.
LPL- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta?
- Sim
LPL- Indica duas mudanças positivas.
- Papelaria e os clubes
E houve alguma mudança negativa? Qual?
-Mais testes
- Já te adaptaste bem a esta escola?
-Mais ou menos mas, mais para mais
- E está tudo a correr bem?
- Sim a maioria
- Gostas mais desta escola ou da antiga? Porquê?
- Gosto das duas porque gosto de aprender e estudar e também gosto muito dos professores de todas as matérias. Gostava muito dos recreios do ano passado da minha escola antiga e das atividades, aqui gosto dos clubes.
Inês Sousa, 6.º E
Escola Antiga versus Escola Nova
Chegaram novos alunos à nossa escola e o Jornal LAVRANDO PA’LAVRA quis saber como está a decorrer esta nova etapa.
LPL- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta?
- Sim.
LPL- Indica duas mudanças positivas.
- A escola é maior e temos mais responsabilidade.
LPL- E houve alguma mudança negativa? Qual?
-Sim, tive de fazer amizades novas.
LPL- Já te adaptaste bem a esta escola?
-Não, ainda não me adaptei bem.
LPL- E está tudo a correr bem?
- Por enquanto sim.
LPL- Gostas mais desta escola ou da antiga? Porquê?
- Gosto mais da antiga escola porque deixei os meus amigos para trás.
Chama-se Giullia Macedo, fez o 1.º ciclo na escola EB de Agudela e, agora, é aluna do 5.ºA.
LPL- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta?
- Sim, senti.
LPL- Indica duas mudanças positivas.
- Conheci novos amigos e posso marcar os meus almoços sozinha.
LPL-E houve alguma mudança negativa? Qual?
-Muitas vezes não passo o cartão de manhã e tenho de vir à portaria para saber o que se passa com o cartão, mesmo que chova.
LPL- Já te adaptaste bem a esta escola?
-Mais ou menos.
LPL- E está tudo a correr bem?
- Também mais ou menos.
LPL- Gostas mais desta escola ou da antiga? Porquê?
- Gosto das duas, porque a escola nova às vezes é confusa e, na escola antiga, já sabia sobre os dias e os horários.
Chama-se Ângela Moreira, fez o 1.º ciclo na EB de Perafita e, agora, é aluna do 5.º E.
LPL- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta?
- Sim
LPL- Indica duas mudanças positivas.
- Papelaria e os clubes
E houve alguma mudança negativa? Qual?
-Mais testes
- Já te adaptaste bem a esta escola?
-Mais ou menos mas, mais para mais
- E está tudo a correr bem?
- Sim a maioria
- Gostas mais desta escola ou da antiga? Porquê?
(Publicado a 20 de novembro de 2024)
Entrevista ao Padre Joaquim
Entrevista ao Padre Joaquim
No dia 17 de outubro de 2024, na escola Dr. José Domingues dos Santos (Lavra), o 5.ºC e o 5.ºA assistiram a uma palestra apresentada pelo Padre Joaquim, sob o convite do professor Paulo Neves. O Padre Joaquim é missionário em Madagáscar, a quarta maior ilha do mundo, em frente a Moçambique.
Aqui fica o registo da entrevista realizada pelo 5.ºC ao Padre Joaquim.
O que é ser missionário?
Ser missionário é ir em missão. Esta palavra vem do Evangelho: é levar Jesus ao outro.
Em que lugares já trabalhou?
Já trabalhei em muitos sítios, Portugal (Lisboa e Aveiro), Estados Unidos, Itália e Madagáscar.
Porque escolheu ir para Madagáscar?
Eu não escolhi,foi uma proposta e eu aceitei. Mas era para ir à Índia.
Há quantos anos vive em Madagáscar?
Vivo em Madagáscar há quinze anos.
Que língua se fala em Madagáscar?
Em Madagáscar fala-se francês e malgaxe.
Em que língua o Padre Joaquim comunica em Madagáscar?
No início, falava francês,depois aprendi e comecei a comunicar em malgaxe.
Já ficou doente em Madagáscar?
Sim, tive febre tifoide, pela falta de higiene e tomei medicamentos para ficar bem.
Muito obrigado, pela sua disponibilidade.
Turma do 5.º C
No dia 17 de outubro de 2024, na escola Dr. José Domingues dos Santos (Lavra), o 5.ºC e o 5.ºA assistiram a uma palestra apresentada pelo Padre Joaquim, sob o convite do professor Paulo Neves. O Padre Joaquim é missionário em Madagáscar, a quarta maior ilha do mundo, em frente a Moçambique.
Aqui fica o registo da entrevista realizada pelo 5.ºC ao Padre Joaquim.
O que é ser missionário?
Ser missionário é ir em missão. Esta palavra vem do Evangelho: é levar Jesus ao outro.
Em que lugares já trabalhou?
Já trabalhei em muitos sítios, Portugal (Lisboa e Aveiro), Estados Unidos, Itália e Madagáscar.
Porque escolheu ir para Madagáscar?
Eu não escolhi,foi uma proposta e eu aceitei. Mas era para ir à Índia.
Há quantos anos vive em Madagáscar?
Vivo em Madagáscar há quinze anos.
Que língua se fala em Madagáscar?
Em Madagáscar fala-se francês e malgaxe.
Em que língua o Padre Joaquim comunica em Madagáscar?
No início, falava francês,depois aprendi e comecei a comunicar em malgaxe.
Já ficou doente em Madagáscar?
Sim, tive febre tifoide, pela falta de higiene e tomei medicamentos para ficar bem.
Muito obrigado, pela sua disponibilidade.
Turma do 5.º C
(Publicado a 19 de novembro de 2024)
Primeira Guerra Mundial
No 9.º ano, as guerras do século XX são objeto de estudo. Numa aula de História, os alunos foram desafiados a “calçar as botas” de um soldado e a escrever como seria um dia na Primeira Guerra Mundial.
Memórias de um soldado da Primeira Guerra Mundial.
O dia começa uma hora antes do pôr do sol, com o som do grito do sargento.
Ainda a escuridão envolve as trincheiras, e o cheiro a terra molhada mistura-se com o sabor metálico do sangue daqueles corajosos que deram a vida pelo seu país. As trincheiras são um labirinto de terra, barro e madeira, onde a esperança e o desespero coexistem.
Tomamos o pequeno-almoço que, apesar de pobre, consegue sustentar-nos. Em seguida, inspecionam os nossos pés, à procura de sinais de infeções. A “infeção do pé de trincheira”, a mais comum e dolorosa, é causada pelas péssimas condições em que vivemos, como o frio, a humidade e a lama. Esta infeção é responsável pela amputação e morte de milhares de soldados. Ainda de manhã, são-nos atribuídas tarefas diárias: encher os sacos de areia, bombear a água dos túneis, escavar latrinas, limpar e verificar as armas…
O tempo é marcado por ecos, mais ou menos distantes, de explosões e pelo tilintar das armas. Sempre que ouvimos o som da artilharia e de metralhadoras, disparamos fogo indiscriminadamente. A falta de condições de higiene faz parte do nosso dia a dia nas trincheiras… Parece que até já me habituei ao cheiro dos mortos e dos feridos que atrai ratos e insetos por todo o lado.
Ao entardecer, o nosso trabalho é crucial. Devido ao nosso cansaço e consequente facilidade em adormecer, fazemos turnos, que são reduzidos a poucas horas. Quando a luz do sol começa a desaparecer, a temperatura cai e o frio penetra os nossos ossos. É nessa altura que realizamos ações de patrulha na “terra de ninguém”, onde a escuridão traz um silêncio inquietante, apenas interrompido pelo nosso respirar pesado. Por vezes, deparamo-nos com soldados inimigos e, com afinco, lutamos pela nossa sobrevivência. Sob o frio e a escuridão, é-nos servido o jantar: biscoitos e sopa, apenas. Ocasionalmente, poucas vezes, temos alimentos frescos. Como me apetecia comer um bife com arroz preparados pela minha mãe!
Nos escassos tempos livres, tentamos arranjar formas de passar o tempo: jogos de tabuleiro e de cartas, rodas de música, conversas sobre a família e muitas histórias para afastar o medo. Também aproveitamos para dormir, ler ou escrever cartas para a família e amigos que deixámos para trás. Tentamos poupar papel, um bem precioso, por isso as palavras nem sempre conseguem capturar o que verdadeiramente sentimos.
Os dias arrastam-se e as lembranças de casa tornam-se, ao mesmo tempo, num refúgio e numa forma de esquecer o terror em que vivemos.
Nota: A Primeira Guerra Mundial ocorreu entre 1914 e 1918, tendo causado mais de 10 milhões de mortos.
Lucas Rodrigues, 9.º C
Primeira Guerra Mundial
No 9.º ano, as guerras do século XX são objeto de estudo. Numa aula de História, os alunos foram desafiados a “calçar as botas” de um soldado e a escrever como seria um dia na Primeira Guerra Mundial.
Memórias de um soldado da Primeira Guerra Mundial.
O dia começa uma hora antes do pôr do sol, com o som do grito do sargento.
Ainda a escuridão envolve as trincheiras, e o cheiro a terra molhada mistura-se com o sabor metálico do sangue daqueles corajosos que deram a vida pelo seu país. As trincheiras são um labirinto de terra, barro e madeira, onde a esperança e o desespero coexistem.
Tomamos o pequeno-almoço que, apesar de pobre, consegue sustentar-nos. Em seguida, inspecionam os nossos pés, à procura de sinais de infeções. A “infeção do pé de trincheira”, a mais comum e dolorosa, é causada pelas péssimas condições em que vivemos, como o frio, a humidade e a lama. Esta infeção é responsável pela amputação e morte de milhares de soldados. Ainda de manhã, são-nos atribuídas tarefas diárias: encher os sacos de areia, bombear a água dos túneis, escavar latrinas, limpar e verificar as armas…
O tempo é marcado por ecos, mais ou menos distantes, de explosões e pelo tilintar das armas. Sempre que ouvimos o som da artilharia e de metralhadoras, disparamos fogo indiscriminadamente. A falta de condições de higiene faz parte do nosso dia a dia nas trincheiras… Parece que até já me habituei ao cheiro dos mortos e dos feridos que atrai ratos e insetos por todo o lado.
Ao entardecer, o nosso trabalho é crucial. Devido ao nosso cansaço e consequente facilidade em adormecer, fazemos turnos, que são reduzidos a poucas horas. Quando a luz do sol começa a desaparecer, a temperatura cai e o frio penetra os nossos ossos. É nessa altura que realizamos ações de patrulha na “terra de ninguém”, onde a escuridão traz um silêncio inquietante, apenas interrompido pelo nosso respirar pesado. Por vezes, deparamo-nos com soldados inimigos e, com afinco, lutamos pela nossa sobrevivência. Sob o frio e a escuridão, é-nos servido o jantar: biscoitos e sopa, apenas. Ocasionalmente, poucas vezes, temos alimentos frescos. Como me apetecia comer um bife com arroz preparados pela minha mãe!
Nos escassos tempos livres, tentamos arranjar formas de passar o tempo: jogos de tabuleiro e de cartas, rodas de música, conversas sobre a família e muitas histórias para afastar o medo. Também aproveitamos para dormir, ler ou escrever cartas para a família e amigos que deixámos para trás. Tentamos poupar papel, um bem precioso, por isso as palavras nem sempre conseguem capturar o que verdadeiramente sentimos.
Os dias arrastam-se e as lembranças de casa tornam-se, ao mesmo tempo, num refúgio e numa forma de esquecer o terror em que vivemos.
Nota: A Primeira Guerra Mundial ocorreu entre 1914 e 1918, tendo causado mais de 10 milhões de mortos.
Lucas Rodrigues, 9.º C
(Publicado a 12 de novembro de 2024)
Aquilo que os olhos veem ou O Adamastor, de Manuel António Pina, e «O Sonho»
dos alunos do 8.º ano
No passado dia 2 de maio, os alunos do 8.º ano puderam aplaudir, mais uma vez, a companhia de teatro «O Sonho», que os presentearam com o seu habitual profissionalismo na representação da peça de Manuel António Pina Aquilo que os olhos veem ou O Adamastor. Foi o culminar do estudo desta obra, da qual eles próprios puderam ver as personagens em ação, as mesmas que os acompanharam durante parte significativa deste 3.º período.
Os nossos olhos registam, o nosso coração sente e as nossas palavras eternizam os momentos…
Este foi o repto lançado aos alunos, para que deixassem algumas palavras sobre esta experiência que, para além de pedagógica, deve ser também de valorização e de respeito pela arte do espetáculo, em particular a arte de representar. Palavras como «mágica», «espetacular», «excecional», «transformadora», «impressionante», «deslumbrante», «incrível», «espantosa», «cativante» foram algumas das registadas pelos alunos e que, de alguma forma, eternizarão a experiência.
Os aplausos, na verdade, dirigiram-se a todos os que tornaram este espetáculo «esplêndido»:
«Fiquei estupefacta com a recriação perfeita do convés e da casa de Manuel, tudo num só palco. Os atores excederam as minhas expectativas, devido à sua energia durante a atuação e à sincronia perfeita de cada gesto ou palavra. O ator que interpretou Manuel foi, sem dúvida, o meu preferido. Ele conseguiu criar uma sensação perfeita de ingenuidade e de brincadeira nas cenas que se referiam a 1488, para depois, nas que se referiam a 1501, transmitir um ar de amadurecimento e medo. Os sonoplastas também tiveram uma participação ativa e excelente, tal como o cenógrafo, que conseguiu desenvolver o cenário com exatidão. O aderecista deu atenção a todos os pormenores, desde a pena e o tinteiro aos escassos e humildes pertences da família de Manuel. O figurinista também desenvolveu as roupas com perspicácia, distinguindo, por exemplo, Mestre João do Presente e do Perfeito com uma manta, diferenciando a roupa de Manuel de acordo com o tempo, entre outros aspetos. Tudo funcionou em perfeita sincronia.» (Lua Heijmen)
«Achei bastante emotiva a cena em que Manuel sai de casa para ir para o mar, pois faz alusão à vida dos marinheiros há muitos anos, em Portugal. A representação da Mãe mostrou também a tristeza e o medo das famílias que tinham de se separar, deixando as mulheres ansiosas e com temor de nunca mais voltarem a ver os seus filhos, maridos e irmãos, que iam para o mar, correndo o risco de não voltarem e de não poderem trazer o tão necessário conforto aos seus familiares. O meu aplauso vai, na verdade, para todos os artistas, de cuja representação gostei bastante. Apreciei também o cuidado com a iluminação e o cenário, que foram fatores importantes para a ligação da obra lida à obra representada.» (Beatriz Lobo)
«Esta experiência foi fundamental para a minha compreensão da obra, pois permitiu-me mergulhar profundamente na história e nos seus temas universais, como o medo, a coragem e a autodescoberta.» (Leonor Basto)
O nosso habitual agradecimento à companhia de teatro «O Sonho».Alda Chaves
Aquilo que os olhos veem ou O Adamastor, de Manuel António Pina, e «O Sonho»
dos alunos do 8.º ano
No passado dia 2 de maio, os alunos do 8.º ano puderam aplaudir, mais uma vez, a companhia de teatro «O Sonho», que os presentearam com o seu habitual profissionalismo na representação da peça de Manuel António Pina Aquilo que os olhos veem ou O Adamastor. Foi o culminar do estudo desta obra, da qual eles próprios puderam ver as personagens em ação, as mesmas que os acompanharam durante parte significativa deste 3.º período.
Os nossos olhos registam, o nosso coração sente e as nossas palavras eternizam os momentos…
Este foi o repto lançado aos alunos, para que deixassem algumas palavras sobre esta experiência que, para além de pedagógica, deve ser também de valorização e de respeito pela arte do espetáculo, em particular a arte de representar. Palavras como «mágica», «espetacular», «excecional», «transformadora», «impressionante», «deslumbrante», «incrível», «espantosa», «cativante» foram algumas das registadas pelos alunos e que, de alguma forma, eternizarão a experiência.
Os aplausos, na verdade, dirigiram-se a todos os que tornaram este espetáculo «esplêndido»:
«Fiquei estupefacta com a recriação perfeita do convés e da casa de Manuel, tudo num só palco. Os atores excederam as minhas expectativas, devido à sua energia durante a atuação e à sincronia perfeita de cada gesto ou palavra. O ator que interpretou Manuel foi, sem dúvida, o meu preferido. Ele conseguiu criar uma sensação perfeita de ingenuidade e de brincadeira nas cenas que se referiam a 1488, para depois, nas que se referiam a 1501, transmitir um ar de amadurecimento e medo. Os sonoplastas também tiveram uma participação ativa e excelente, tal como o cenógrafo, que conseguiu desenvolver o cenário com exatidão. O aderecista deu atenção a todos os pormenores, desde a pena e o tinteiro aos escassos e humildes pertences da família de Manuel. O figurinista também desenvolveu as roupas com perspicácia, distinguindo, por exemplo, Mestre João do Presente e do Perfeito com uma manta, diferenciando a roupa de Manuel de acordo com o tempo, entre outros aspetos. Tudo funcionou em perfeita sincronia.» (Lua Heijmen)
«Achei bastante emotiva a cena em que Manuel sai de casa para ir para o mar, pois faz alusão à vida dos marinheiros há muitos anos, em Portugal. A representação da Mãe mostrou também a tristeza e o medo das famílias que tinham de se separar, deixando as mulheres ansiosas e com temor de nunca mais voltarem a ver os seus filhos, maridos e irmãos, que iam para o mar, correndo o risco de não voltarem e de não poderem trazer o tão necessário conforto aos seus familiares. O meu aplauso vai, na verdade, para todos os artistas, de cuja representação gostei bastante. Apreciei também o cuidado com a iluminação e o cenário, que foram fatores importantes para a ligação da obra lida à obra representada.» (Beatriz Lobo)
«Esta experiência foi fundamental para a minha compreensão da obra, pois permitiu-me mergulhar profundamente na história e nos seus temas universais, como o medo, a coragem e a autodescoberta.» (Leonor Basto)
Alda Chaves
(Publicado a 22 de maio de 2024)
Tarde de cinema
No âmbito da semana da leitura foi exibido, na tarde do dia 20 de março, o filme “capitães de abril” de Maria de Medeiros. Antecipando as comemorações dos 50 anos de abril, os alunos do nono ano tiveram a oportunidade de ver a preparação da revolução, pelos militares, na noite de 24 para 25 de abril. Os conteúdos citados serão trabalhados nas aulas de História.
Carla Pereira
No âmbito da semana da leitura foi exibido, na tarde do dia 20 de março, o filme “capitães de abril” de Maria de Medeiros. Antecipando as comemorações dos 50 anos de abril, os alunos do nono ano tiveram a oportunidade de ver a preparação da revolução, pelos militares, na noite de 24 para 25 de abril. Os conteúdos citados serão trabalhados nas aulas de História.
Carla Pereira
(Publicado a 25 de março de 2024)
O Cinema na Escola
No 1.º período a equipa do PNC do AEDJDS desenvolveu algumas atividades junto da comunidade educativa, nomeadamente Cinanima Vai às Escolas, Cinema à Terça, Tarde de Cinema.
O Programa Cinanima Vai às Escolas decorreu em novembro, tendo passado pelas salas do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Agrupamento.
O Cinema às terças é aberto a toda a comunidade educativa a partir das 17 horas. Neste período foram exibidos os seguintes filmes: 1917 de 2019, dirigido por Sam Mendes e Idade do Gelo de 2002, dirigido por Chris Wedge.
No último dia de aulas exibimos o filme Charlie e a Fábrica de Chocolate de 2017, de Tim Burton, onde estiveram presentes alunos do 3.º ciclo. No intervalo do filme foram distribuídos pelos alunos e professores pipocas e uma bebida. Para esta atividade contamos com o apoio da Associação de Pais da EB Dr. José Domingues dos Santos.
- Neste 2.º período continuamos a exibir filmes no âmbito da atividade Cinema à Tarde. Arrancamos com o filme O Pianista de 2002, do realizador Roman Polanski. Esta escolha decorreu da articulação do PNC com a disciplina de História do 3.º ciclo, no sentido de dotar os alunos de conhecimentos sobre conteúdos abordados nessa área curricular e estimular o gosto pelo cinema, valorizando-o enquanto forma de arte, na comunidade educativa.
A equipa do PNC
Luísa Maia, Teresa Carvalho, Ana Marta Lopes e Carla Pereira.
O Cinema na Escola
No 1.º período a equipa do PNC do AEDJDS desenvolveu algumas atividades junto da comunidade educativa, nomeadamente Cinanima Vai às Escolas, Cinema à Terça, Tarde de Cinema.
O Programa Cinanima Vai às Escolas decorreu em novembro, tendo passado pelas salas do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Agrupamento.
O Cinema às terças é aberto a toda a comunidade educativa a partir das 17 horas. Neste período foram exibidos os seguintes filmes: 1917 de 2019, dirigido por Sam Mendes e Idade do Gelo de 2002, dirigido por Chris Wedge.
No último dia de aulas exibimos o filme Charlie e a Fábrica de Chocolate de 2017, de Tim Burton, onde estiveram presentes alunos do 3.º ciclo. No intervalo do filme foram distribuídos pelos alunos e professores pipocas e uma bebida. Para esta atividade contamos com o apoio da Associação de Pais da EB Dr. José Domingues dos Santos.
- Neste 2.º período continuamos a exibir filmes no âmbito da atividade Cinema à Tarde. Arrancamos com o filme O Pianista de 2002, do realizador Roman Polanski. Esta escolha decorreu da articulação do PNC com a disciplina de História do 3.º ciclo, no sentido de dotar os alunos de conhecimentos sobre conteúdos abordados nessa área curricular e estimular o gosto pelo cinema, valorizando-o enquanto forma de arte, na comunidade educativa.
A equipa do PNC
Luísa Maia, Teresa Carvalho, Ana Marta Lopes e Carla Pereira.
(Publicado a 8 de janeiro de 2024)
“Ler
para Ser” na Escola de Angeiras
Desde o início do ano letivo, a Biblioteca da Escola Básica da Praia de Angeiras tem desenvolvido algumas atividades com os alunos sob o lema “Ler para Ser” seja no sentido da sua integração no contexto da Biblioteca, seja na dinamização de algumas atividades promotoras de um contacto mais regular com a mesma.Desde o início do ano letivo, a Biblioteca da Escola Básica da Praia de Angeiras tem desenvolvido algumas atividades com os alunos sob o lema “Ler para Ser” seja no sentido da sua integração no contexto da Biblioteca, seja na dinamização de algumas atividades promotoras de um contacto mais regular com a mesma.Assim, ainda no mês de setembro, os alunos do 1.º Ano foram recebidos na Biblioteca onde lhes foi explicada a organização do espaço, as regras de utilização e requisição e, sobretudo, a importância dos livros para o desenvolvimento integral do ser humano. Os alunos mostraram-se recetivos e curiosos, tendo ainda oportunidade de manifestar, através de um desenho num mobile individual que foi afixado no teto da Biblioteca, a sua opinião sobre a importância daquele espaço.Por sua vez, no dia 19 de outubro, no âmbito da semana do Dia Mundial da Alimentação, realizou-se uma atividade com os alunos de todas as turmas da Escola, uma de cada vez, sobre a importância de uma alimentação saudável. Como concretização desta atividade, alguns alunos declamaram um poema sobre esta temática, acompanhado à viola com o refrão: “Uma boa refeição / Tem de ser equilibrada / P'ra sermos grandes e fortes / E não ter medo de nada”. No final, cada aluno associou o seu autógrafo ao poema que ficou exposto, em quadro, para a posteridade, numa das paredes da Biblioteca.Além disso, ao longo destes meses, procedeu-se à requisição quinzenal de livros e à organização contínua que o espaço da Biblioteca requer. De referir ainda que os alunos do 4.º Ano são convidados a fazer um registo dos livros que leem, identificando o título, o(s) autor(es), a editora, um resumo do conteúdo do livro e o que mais gostaram no mesmo.E assim, com o mote “Ler para Ser” vamos lendo e crescendo!Assim, ainda no mês de setembro, os alunos do 1.º Ano foram recebidos na Biblioteca onde lhes foi explicada a organização do espaço, as regras de utilização e requisição e, sobretudo, a importância dos livros para o desenvolvimento integral do ser humano. Os alunos mostraram-se recetivos e curiosos, tendo ainda oportunidade de manifestar, através de um desenho num mobile individual que foi afixado no teto da Biblioteca, a sua opinião sobre a importância daquele espaço.
Por sua vez, no dia 19 de outubro, no âmbito da semana do Dia Mundial da Alimentação, realizou-se uma atividade com os alunos de todas as turmas da Escola, uma de cada vez, sobre a importância de uma alimentação saudável. Como concretização desta atividade, alguns alunos declamaram um poema sobre esta temática, acompanhado à viola com o refrão: “Uma boa refeição / Tem de ser equilibrada / P'ra sermos grandes e fortes / E não ter medo de nada”. No final, cada aluno associou o seu autógrafo ao poema que ficou exposto, em quadro, para a posteridade, numa das paredes da Biblioteca.
Além disso, ao longo destes meses, procedeu-se à requisição quinzenal de livros e à organização contínua que o espaço da Biblioteca requer. De referir ainda que os alunos do 4.º Ano são convidados a fazer um registo dos livros que leem, identificando o título, o(s) autor(es), a editora, um resumo do conteúdo do livro e o que mais gostaram no mesmo.
E assim, com o mote “Ler para Ser” vamos lendo e crescendo!Os professores dinamizadores da Biblioteca
de Angeiras
Paula Ferreira e Paulo Neves
“Ler para Ser” na Escola de Angeiras
Os professores dinamizadores da Biblioteca
de Angeiras
Paula Ferreira e Paulo Neves
(Publicado a 20 de dezembro de 2023)
Entrevista I
Escola “antiga” & Escola “nova”
Chama-se Simão Leitão Lopes Carinhas, fez o 1.º ciclo na EB1/JI de Praia de Angeiras e, agora, é aluno do 5º A. Quisemos saber como é que ele se sente nesta escola.
- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta?
- Sim, muitas.
- Indica duas mudanças positivas.
- Acima de tudo o tamanho da escola nova, muito maior e a liberdade que sinto aqui.
E houve alguma mudança negativa? Qual?
- A linguagem que algumas pessoas utilizam. Palavreado que não estou habituado a ouvir.
- Já te adaptaste bem a esta escola?
- Sim.
- E está tudo a correr bem?
- Sim, está.
- Gostas mais desta escola ou da antiga? Porquê?
- Gosto mais desta escola, pois é muito maior e gosto de ter muitos professores.
Entrevista conduzida por Inês Sousa e Sofia Pateiro, do 5.º C
Entrevista II
Escola “antiga” & Escola “nova”
Chama-se Rita Vieira, fez o 1.º ciclo na Escola Básica da Agudela e, agora, é aluna do 5.ºB. Quisemos saber como é que ela se sente nesta escola.
- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta?
- Muitas.
- Indica duas mudanças positivas.
- Gosto de ter um bufete na escola e também gosto de sairmos mais cedo.
- E houve alguma mudança mais negativa? Qual?
- Sim. Os intervalos serem mais curtos, pois estava habituada a intervalos de trinta minutos!
- Já te adaptaste bem a esta escola?
- Sim, já me adaptei.
- E está tudo a correr bem?
- Por enquanto sim.
- Gostas mais desta escola ou da antiga?
- Prefiro a antiga. Porque tenho muitas lembranças e havia um parque para brincar na escola da Agudela.
Entrevista conduzida por Inês Sousa e Sofia Pateiro, do 5.º C
Entrevista III
Escola “antiga” & Escola “nova”
Chama-se Guilherme Correia, fez o 1.º ciclo na Escola Básica da Agudela e, agora, é aluno do 5.ºC. Quisemos saber como é que ele se sente nesta escola.
- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta?
- Sim, algumas.
- Indica duas mudanças positivas.
- Temos cacifos e a escola é maior.
- E houve alguma mudança negativa? Qual?
- Sim, houve. Temos de nos preocupar em fazer a mochila todos os dias em vez de deixar os livros na escola, como fazíamos no 1.º ciclo.
- Já te adaptaste bem a esta escola?
- Sim, já.
- E está tudo a correr bem?
- Sim, a escola é muito fixe.
- Gostas mais desta escola ou da antiga? Porquê?
- Gosto mais desta porque tem mais coisas: biblioteca, muitas salas diferentes, cacifos...
Entrevista conduzida por Inês Sousa e Sofia Pateiro, do 5.º C
Entrevista IV
Escola “antiga” & Escola “nova”\
Chama-se Miguel Santos, fez o 1.º ciclo na Escola Básica de Cabanelas e, agora, é aluno do 5.ºD. Quisemos saber como é que ele se sente nesta escola.
- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta?
- Senti dificuldades, principalmente, no estudo e na quantidade de alunos.
- Indica duas mudanças positivas.
- As duas mudanças positivas foram o aumento da responsabilidade e o aumento da nossa disciplina, isto, do nosso comportamento.
- E houve alguma mudança mais negativa? Qual?
- Não tive nenhuma mudança negativa.
- Já te adaptaste bem a esta escola?
- Sim, já me adaptei bem.
- E está tudo a correr bem?
- Está tudo a correr muito bem!
- Gostas mais desta escola ou da antiga? Porquê?~
- Gosto mais desta, porque consigo conversar com amigos que não vejo há muito tempo.
Entrevista conduzida por Inês Sousa e Sofia Pateiro, do 5.º C
Entrevista I
Escola “antiga” & Escola “nova”
Chama-se Simão Leitão Lopes Carinhas, fez o 1.º ciclo na EB1/JI de Praia de Angeiras e, agora, é aluno do 5º A. Quisemos saber como é que ele se sente nesta escola.
- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta?
- Sim, muitas.
- Indica duas mudanças positivas.
- Acima de tudo o tamanho da escola nova, muito maior e a liberdade que sinto aqui.
E houve alguma mudança negativa? Qual?
- A linguagem que algumas pessoas utilizam. Palavreado que não estou habituado a ouvir.
- Já te adaptaste bem a esta escola?
- Sim.
- E está tudo a correr bem?
- Sim, está.
- Gostas mais desta escola ou da antiga? Porquê?
- Gosto mais desta escola, pois é muito maior e gosto de ter muitos professores.
Entrevista conduzida por Inês Sousa e Sofia Pateiro, do 5.º C
Entrevista II
Escola “antiga” & Escola “nova”
Chama-se Rita Vieira, fez o 1.º ciclo na Escola Básica da Agudela e, agora, é aluna do 5.ºB. Quisemos saber como é que ela se sente nesta escola.
- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta?
- Muitas.
- Indica duas mudanças positivas.
- Gosto de ter um bufete na escola e também gosto de sairmos mais cedo.
- E houve alguma mudança mais negativa? Qual?
- Sim. Os intervalos serem mais curtos, pois estava habituada a intervalos de trinta minutos!
- Já te adaptaste bem a esta escola?
- Sim, já me adaptei.
- E está tudo a correr bem?
- Por enquanto sim.
- Gostas mais desta escola ou da antiga?
- Prefiro a antiga. Porque tenho muitas lembranças e havia um parque para brincar na escola da Agudela.
Entrevista conduzida por Inês Sousa e Sofia Pateiro, do 5.º C
Entrevista III
Escola “antiga” & Escola “nova”
Chama-se Guilherme Correia, fez o 1.º ciclo na Escola Básica da Agudela e, agora, é aluno do 5.ºC. Quisemos saber como é que ele se sente nesta escola.
- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta?
- Sim, algumas.
- Indica duas mudanças positivas.
- Temos cacifos e a escola é maior.
- E houve alguma mudança negativa? Qual?
- Sim, houve. Temos de nos preocupar em fazer a mochila todos os dias em vez de deixar os livros na escola, como fazíamos no 1.º ciclo.
- Já te adaptaste bem a esta escola?
- Sim, já.
- E está tudo a correr bem?
- Sim, a escola é muito fixe.
- Gostas mais desta escola ou da antiga? Porquê?
- Gosto mais desta porque tem mais coisas: biblioteca, muitas salas diferentes, cacifos...
Entrevista conduzida por Inês Sousa e Sofia Pateiro, do 5.º C
Entrevista IV
Escola “antiga” & Escola “nova”\
Chama-se Miguel Santos, fez o 1.º ciclo na Escola Básica de Cabanelas e, agora, é aluno do 5.ºD. Quisemos saber como é que ele se sente nesta escola.
- Sentiste muitas mudanças da escola antiga para esta?
- Senti dificuldades, principalmente, no estudo e na quantidade de alunos.
- Indica duas mudanças positivas.
- As duas mudanças positivas foram o aumento da responsabilidade e o aumento da nossa disciplina, isto, do nosso comportamento.
- E houve alguma mudança mais negativa? Qual?
- Não tive nenhuma mudança negativa.
- Já te adaptaste bem a esta escola?
- Sim, já me adaptei bem.
- E está tudo a correr bem?
- Está tudo a correr muito bem!
- Gostas mais desta escola ou da antiga? Porquê?~
- Gosto mais desta, porque consigo conversar com amigos que não vejo há muito tempo.
Entrevista conduzida por Inês Sousa e Sofia Pateiro, do 5.º C
(Publicado a 27 de novembro de 2023)
A minha pandemia
A pandemia de COVID-19 foi uma
experiência diferente para todos. Alguns aprenderam a cozinhar, outros
aprenderam que não se deviam chegar perto da cozinha. Surgiu o TikTok com as
suas trends, começaram as aulas online, com súbitos problemas de
internet, que, curiosamente, ocorriam sempre nas aulas de que menos gostávamos.
No geral, foi uma experiência
interessante e educativa para todos.
No meu caso, redescobri o meu
interesse por livros. Descobri que odeio fazer exercício em casa e que dou em
maluca sem tempo para estar sozinha. Descobri também que cozinhar me acalma.
Todos achavam que a quarentena ia
durar apenas um mês ou dois. Ninguém esperava que durasse quase dois anos! No
início, pensei que ia ser uma vivência divertida, mas, à medida que o tempo de
isolamento aumentava, comecei a ter saudades das grandes festas de aniversário
e de Natal, e das aulas presenciais. Aos poucos, o que começou como uma coisa
boa passou a ser um pesadelo. Durante dois anos, não se celebrou Natal, Páscoa,
Carnaval com amigos e familiares… nem os
aniversários. Durante dois anos, as escolas eram espaços vazios de alegria e
riso.
Volvidos quase três anos, as
marcas da pandemia ainda permanecem. Sinto que, mesmo depois das limitações serem
levantadas, as pessoas não mostravam o seu habitual espírito festivo. O Natal
estava cheio de apertos de mão cautelosos e máscaras. Só começou tudo a ficar
melhor o ano passado.
Independentemente de tudo, fico feliz que
quase todos tenham conseguido ultrapassar aqueles tempos e regressar à
normalidade.Nádia Pinto, 9.º D
A minha pandemia
No geral, foi uma experiência interessante e educativa para todos.
No meu caso, redescobri o meu interesse por livros. Descobri que odeio fazer exercício em casa e que dou em maluca sem tempo para estar sozinha. Descobri também que cozinhar me acalma.
Todos achavam que a quarentena ia durar apenas um mês ou dois. Ninguém esperava que durasse quase dois anos! No início, pensei que ia ser uma vivência divertida, mas, à medida que o tempo de isolamento aumentava, comecei a ter saudades das grandes festas de aniversário e de Natal, e das aulas presenciais. Aos poucos, o que começou como uma coisa boa passou a ser um pesadelo. Durante dois anos, não se celebrou Natal, Páscoa, Carnaval com amigos e familiares… nem os aniversários. Durante dois anos, as escolas eram espaços vazios de alegria e riso.
(Publicado a 10 de novembro de 2023)
Entrevista
Acreditem nos vossos sonhos
Ricardo Jorge Carvalho Jesus, 14 anos, frequenta o 9.º ano desta escola. Nos seus “tempos livres” tem treinos de natação. As competições costumam ser aos domingos.
- Boa tarde, Ricardo!- Boa tarde!
- O que te levou a escolher a natação? Foram os teus pais ou foste tu que os convenceste?
- Na verdade, não foi nenhum de nós. Por volta dos três anos, o meu médico aconselhou-me a fazer natação, porque tenho asma. Depois adorei e continuo a praticar até aos dias de hoje.
- À semelhança de outros desportos, a natação tem várias modalidades. Quais são e qual é a tua preferida?
- A minha modalidade preferida é "mariposa", para além dela também gosto de fazer "estilos" e "bruços".
- Onde treinas e com que frequência?
- Eu treino na piscina municipal da Senhora da Hora e treino de segunda a sábado. Segundas, quartas e sábados treino 2h, às terças, quintas e sextas treino 3h, mais 1h de ginásio e 2h na piscina.
- São muitas horas por semana! Como é que consegues conciliar os estudos com um horário tão preenchido?
- Quando não tenho aulas de tarde, aproveito para estudar até à hora do treino.
- E os teus pais como é que se organizam para nunca faltares aos treinos e às competições?
- Para os treinos costumo ir com uma amiga minha e depois o meu pai vai-me buscar. Quando tenho competições, vou quase sempre na carrinha do Leixões e os meus pais vão lá ter.
- A tua irmã pratica algum desporto?
- Sim, pratica dança, em Leça da Palmeira, o grupo chama-se "Attitude" e já veio aqui à escola atuar, no dia da festa do agrupamento.
- Quem é o “Cristiano Ronaldo” da natação?
- O melhor de todos é o Michael Phelps, no entanto já não pratica natação, devido à idade. Atualmente, há vários, mas eu acho que o melhor de todos é o Haiyang Qin, um nadador chinês de 24 anos.
- Já venceste alguma competição?
- Sim, já venci " 200 mariposas" e "100 mariposas"
- Além da alegria das vitórias, que outros benefícios te dá a natação?
- Saúde.
- No futuro, imaginas a tua vida ligada ao desporto ou tens outros objetivos?
- Imagino-me ligado ao desporto.
- És um jovem de 14 anos e um bom exemplo de que é possível estudar e ser atleta federado, embora seja difícil… Que conselho podes deixar aos outros jovens?
- Acreditem nos vossos sonhos e acreditem que são os melhores.
- Obrigada por esta entrevista, Ricardo!
- De nada. Entrevista conduzida por Laura Pinto, 9.ºA
(Publicado a 2 de novembro de 2023)
Reflexão de uma aluna
Escolhas
O nono ano é um ano difícil. Não só pela matéria ensinada, mas porque é um
ano de escolhas. Escolhes a escola, a área para seguir. Devo seguir os meus
amigos? Ouvir os meus pais? Seguir a minha paixão ou a área com mais saída
profissional?
Estas são algumas perguntas que já fiz a mim mesma várias vezes. Seguir
os meus amigos está fora de questão, pois sempre achei que esta escolha era
completamente pessoal. Felizmente, tenho uma família muito compreensiva, por
isso não tenho essa pressão em cima. A minha única dúvida recai em duas
profissões. Infelizmente, são de duas áreas completamente diferentes.
Desde pequena que sou curiosa sobre o funcionamento do corpo humano.
Lembro-me de algumas perguntas que fazia quando era criança: porque é que os
ossos partem? como é possível as pessoas perderem a memória por completo?
Porém, a escrita sempre foi uma paixão minha. Gosto de escrever aquilo que sinto,
mas sobretudo sinto que tenho de estar alerta e avisar os outros. Passar uma
mensagem é uma das minhas preocupações.
A diferença entre as duas? Uma tem uma vasta saída profissional, e a outra
nem tanto.
Dito isto, decidi que vou seguir Ciências, pelo simples facto de me dar
simultaneamente a subsistência e o tempo que necessito para escrever enquanto
exerço medicina. Mas não foi fácil chegar aqui. Demorou vários meses e várias
hesitações.
Por isso, não fiques nervoso por ainda não conseguires escolher, pois não é
fácil. O conselho que te posso dar é: descobre os teus interesses e encontra algo
que os combine e não faças a tua escolha baseada em ninguém para além de ti.
Entrevista
Acreditem nos vossos sonhos
Ricardo Jorge Carvalho Jesus, 14 anos, frequenta o 9.º ano desta escola. Nos seus “tempos livres” tem treinos de natação. As competições costumam ser aos domingos.
- O que te levou a escolher a natação? Foram os teus pais ou foste tu que os convenceste?
- Na verdade, não foi nenhum de nós. Por volta dos três anos, o meu médico aconselhou-me a fazer natação, porque tenho asma. Depois adorei e continuo a praticar até aos dias de hoje.
- À semelhança de outros desportos, a natação tem várias modalidades. Quais são e qual é a tua preferida?
- A minha modalidade preferida é "mariposa", para além dela também gosto de fazer "estilos" e "bruços".
- Onde treinas e com que frequência?
- Eu treino na piscina municipal da Senhora da Hora e treino de segunda a sábado. Segundas, quartas e sábados treino 2h, às terças, quintas e sextas treino 3h, mais 1h de ginásio e 2h na piscina.
- São muitas horas por semana! Como é que consegues conciliar os estudos com um horário tão preenchido?
- Quando não tenho aulas de tarde, aproveito para estudar até à hora do treino.
- E os teus pais como é que se organizam para nunca faltares aos treinos e às competições?
- Para os treinos costumo ir com uma amiga minha e depois o meu pai vai-me buscar. Quando tenho competições, vou quase sempre na carrinha do Leixões e os meus pais vão lá ter.
- A tua irmã pratica algum desporto?
- Sim, pratica dança, em Leça da Palmeira, o grupo chama-se "Attitude" e já veio aqui à escola atuar, no dia da festa do agrupamento.
- Quem é o “Cristiano Ronaldo” da natação?
- O melhor de todos é o Michael Phelps, no entanto já não pratica natação, devido à idade. Atualmente, há vários, mas eu acho que o melhor de todos é o Haiyang Qin, um nadador chinês de 24 anos.
- Já venceste alguma competição?
- Sim, já venci " 200 mariposas" e "100 mariposas"
- Além da alegria das vitórias, que outros benefícios te dá a natação?
- Saúde.
- No futuro, imaginas a tua vida ligada ao desporto ou tens outros objetivos?
- Imagino-me ligado ao desporto.
- És um jovem de 14 anos e um bom exemplo de que é possível estudar e ser atleta federado, embora seja difícil… Que conselho podes deixar aos outros jovens?
- Acreditem nos vossos sonhos e acreditem que são os melhores.
- Obrigada por esta entrevista, Ricardo!
- De nada.
ano de escolhas. Escolhes a escola, a área para seguir. Devo seguir os meus
amigos? Ouvir os meus pais? Seguir a minha paixão ou a área com mais saída
profissional?
Estas são algumas perguntas que já fiz a mim mesma várias vezes. Seguir
os meus amigos está fora de questão, pois sempre achei que esta escolha era
completamente pessoal. Felizmente, tenho uma família muito compreensiva, por
isso não tenho essa pressão em cima. A minha única dúvida recai em duas
profissões. Infelizmente, são de duas áreas completamente diferentes.
Desde pequena que sou curiosa sobre o funcionamento do corpo humano.
Lembro-me de algumas perguntas que fazia quando era criança: porque é que os
ossos partem? como é possível as pessoas perderem a memória por completo?
Porém, a escrita sempre foi uma paixão minha. Gosto de escrever aquilo que sinto,
mas sobretudo sinto que tenho de estar alerta e avisar os outros. Passar uma
mensagem é uma das minhas preocupações.
A diferença entre as duas? Uma tem uma vasta saída profissional, e a outra
nem tanto.
Dito isto, decidi que vou seguir Ciências, pelo simples facto de me dar
simultaneamente a subsistência e o tempo que necessito para escrever enquanto
exerço medicina. Mas não foi fácil chegar aqui. Demorou vários meses e várias
hesitações.
Por isso, não fiques nervoso por ainda não conseguires escolher, pois não é
fácil. O conselho que te posso dar é: descobre os teus interesses e encontra algo
que os combine e não faças a tua escolha baseada em ninguém para além de ti.
(Publicado a 12 de outubro de 2023)
Culture Quiz / Healthy Quiz
This term students participated in the Culture Quiz on English speaking countries.
It took place on 13th June, in the school library. It was a very competitive and cool contest!
Here are the winners:
Pedro Soares / Rita Maia - 5.º A
Eduardo Pinto / Tomás Silva - 6.º E
Gabriela Alves / Lucas Rodrigues - 7.º E
Madalena Viegas / Gustavo Silva - 8.º C
As part of Curricular Flexibility, 9th grade students did a quiz on Healthy Habits!
It took place on 6th June and it was a very competitive and healthy contest!
These were the winners:
João Santos / Tomé Viegas - 9.º A
Congratulations to all the participants!
(Publicado a 16 de junho de 2023)
Writing Contest
In the 2nd term students participated in the English Writing Contest. They wrote texts according to the topics they had learnt in the English classes.There were amazing texts, so it was really hard to choose the best ones, but finally here are the winners:Filipa Alves, 6.º E
Lua Heijmen, 7.º D
Gustavo Granja, 7.º C
Beatriz Ferros, 8.º A
Madalena Viegas, 8.º C
Nádia Pinto, 8.º D
Samuel Soares, 9.º C
Luana Ferraz, 9.º DCongratulations to all!
Writing Contest - 7th grade Winners
My new house
Hi! You’re right, me and my family have just moved to a beautiful cottage in the middle of nowhere, surrounded by nature!
My new house has got large windows, so it gives us an amazing view! Inside, it has got three bedrooms, all of them with the typical furniture: a bed, a chest of drawers, a wardrobe, a desk, etc. (my bedroom has also got a big bookcase!).
In front of the bedrooms, there is a bathroom and a laundry room.
Between these parts of the house, there is a hall that ends in a generous living and dining room. One part of the room is occupied by an armchair, a sofa, and, in front of it, a TV. There is also a rug under the sofa.
The other part of the room has got a big table, surrounded by some chairs, turning it into a perfect place to eat, play games and do a lot of other wonderful things in family!
We have also got a big modern kitchen, full of light!
My house doesn't have a basement or a garden, but on the outside, there is a backyard, with a pool and a tree house, where I can read or hang out with my friends!
I love my new house! It’s amazing and really comfortable! But, for me, it doesn't matter where or how my house is, because the most important of all is that I’m with my family! Wherever they are, I'm happy!
And what about your house? Tell me all about it!!
Bye!!!Lua Heijmen, 7.º D - N.º 10
My new house
Hello, Diogo! I’m going to talk about my new house.
So, in my house new house I have 3 bedrooms, 1 kitchen, a living room, a bathroom and a laundry room. My house isn’t big because I don’t want to spend all my money on a house.
My favourite part of the house is the living room because I can stay there as much as I want watching films. I can stay on my bed all the time too, but I prefer the living room because I have a TV there and a big sofa.
Next to the sofa I have an armchair and next to the armchair I have a window so that I can see the road and see people walking.
The kitchen is big because I like to cook. There is a microwave, a fireplace, a dishwasher and a furnace. I like my garden too because it’s full of flowers.
But now I’m done talking, I need to prepare my stuff to go to work, so see you later.
One day we can talk, and you can come over ok.
Bye! I got to go! See you later! Gustavo Granja, 7.º C - N.º 8Writing Contest - 8th grade Winners
My eating habits
I always eat some fruit at breakfast, mostly apples or bananas.
When I have lunch at home I usually eat rice with some vegetables. In the afternoon I always do an outdoor walking or I do some exercising while listening to music.
At dinner I sometimes eat the same thing as lunch, but with some more vegetables, chicken and with some sausages. Well, sometimes I eat pasta too.
After dinner, when I go to bed, I eat some fruit and I always have a bottle of water beside my bed.
Beatriz Ferros, No.1, 8.º A Healthy Lifestyle
Hello, my name is Madalena and today I’m going to tell you about my lifestyle! Am I healthy? Let’s find out!
I love food and I love cooking. My favourite food would probably be lasagne. If I could eat lasagne for the rest of my life, believe me, I would. And my favourite drink is water. I know, I know, it’s boring but it’s the truth!
I usually have three big meals: breakfast, lunch and dinner, and around two to three snacks in between. I wouldn’t say I am the healthiest person on the planet but I eat pretty healthy.
I love fruits! And I know most kids are going to agree with me on this one, but I’m not exactly a fan of veggies. I only eat carrots, lettuce, corn and potatoes. I also love bread and all kinds of natural juices. I really love those cold pastas with tuna and a bunch of other things. But I’m still human so I love junk food, all types: sodas, candies, cereals!
I don’t go out to eat much so I normally have all my meals at home or at school.
I love exercising, which is something very important if you want to have a healthy lifestyle.
Having a healthy lifestyle should always be our main priority because we need to take care of our bodies, but specially, we need to take care of our minds.Madalena Viegas, No. 19, 8º.C
My Lifestyle
Hello!My name’s Nádia, I’m 13 years old and I’m going to talk about a somewhat controversial topic: healthy / unhealthy habits.
Firstly, I must say my life isn’t very healthy. My favourite dish is a good quesadilla from Taco Bell with Cola. However, I understand the importance of a healthy lifestyle, both mental and physical. But let’s focus on the physical part first.
Technically, we should eat 4 / 5 meals per day, and that’s what I used to do. However, there’s something we should know before starting a healthy diet: our bodies are different. So, now, I eat 6 meals a day because that’s the amount of food necessary to keep my body functioning and, if anyone is trying to be healthier, they should understand their body first.
Another important thing is exercise. Even if you don’t want to lose weight, it’s crucial for our mental and physical health that we exercise +2 times per week, like I do, and it helps me overcome my sedentary tendency.
Focusing now on the mental part: positive thinking and a good anti-stress technique is the key. For example, I’m a super negative and stressed person. However, I calm myself with the 5-5 rule: if it won’t be important in 5 years, don’t spend 5 minutes thinking about it. Sometimes it helps, sometimes it doesn’t, and we must be prepared for both.
At last, it is crucial for our health (and happiness) that we have a healthy lifestyle, with a balanced diet but also a balanced mind. I am yet to conquer any of them, but I’m working on it, and so should you!Nádia Pinto, No 19, 8.º D
Writing Contest - 9th grade Winners
The Barber of Seville
During the winter holidays, I went to see the Barber of Seville in an event at my father’s workplace. I enjoyed watching the opera, because it was funnier than I expected. We saw a short version of it, around thirty minutes, because the actual opera lasts for four hours.The main characters of the Barber of Seville are Fígaro, Rosina, Bartolo and the count Almaviva. The opera talks about a barber named Fígaro that helps everyone in Seville. The count Almaviva asks Fígaro for help, because he wants to get married with Rosina. He can’t, because her guardian, Bartolo, also wants to marry her. They try a lot of things to get her out of her house, including assuming fake identities. The story ends with a happy ending, as she gets married to Almaviva.My favourite part was when Fígaro filled Bartolo’s head with shaving cream, allowing him, the count and Rosina to escape. I loved this experience and I’d want to do it again.
“Fígaro, Fígaro, Fíííígaro!”Samuel Soares, No. 24, 9thC
My name is Luana and I´m fourteen years old.
Last year I went to London with my family. I stayed there for a weekend. On Saturday night I had dinner in Piccadilly Circus and, when I was passing through the “Eros Fountain”, all the lights in the centre went down and a music started to play. I couldn’t believe I was going to see a Flash mob with my own eyes.
The streets had neon lights and the big screens were playing a video of people with masks dancing. In the video there were also some sentences, such as “are you ready?” and “get ready to scream!”. I would say my favourite phrase was “turn off your phones and don’t film, just enjoy the show.” I actually did it. That decision made me enjoy the show even more, because I was seeing the dancers and singers with my own eyes, and not on my phone. Their clothes looked amazing. The girls were wearing metallic cropped tops and baggy trousers, and the boys were wearing these amazing white jumpers that said “we are the future” and they were also wearing black baggy trousers. These clothes were so simple, but at the same time they had so much information! Both genders were using carnival masks.
If you ask me, my favourite part of this event was when the singers and the orchestra (yes, there was an orchestra in the middle of Piccadilly!) started to sing and play “Bohemian Rhapsody” by Queen, and a guy dressed like Freddie Mercury appeared in the middle of the audience. It was brilliant! I also loved when the dancers gave their masks to the crowd. I have at least one at home! This event was breathtaking. I think I loved it so much because I was in my favourite place with the people I love.
In my view, everyone should have the opportunity to witness a Flash Mob with their own eyes, because it is magical. I hope I’ll be able to watch it again!Luana Ferraz, No.8, 9thD
So, in my house new house I have 3 bedrooms, 1 kitchen, a living room, a bathroom and a laundry room. My house isn’t big because I don’t want to spend all my money on a house.
My favourite part of the house is the living room because I can stay there as much as I want watching films. I can stay on my bed all the time too, but I prefer the living room because I have a TV there and a big sofa.
Next to the sofa I have an armchair and next to the armchair I have a window so that I can see the road and see people walking.
The kitchen is big because I like to cook. There is a microwave, a fireplace, a dishwasher and a furnace. I like my garden too because it’s full of flowers.
But now I’m done talking, I need to prepare my stuff to go to work, so see you later.
One day we can talk, and you can come over ok.
Bye! I got to go! See you later!
When I have lunch at home I usually eat rice with some vegetables. In the afternoon I always do an outdoor walking or I do some exercising while listening to music.
At dinner I sometimes eat the same thing as lunch, but with some more vegetables, chicken and with some sausages. Well, sometimes I eat pasta too.
After dinner, when I go to bed, I eat some fruit and I always have a bottle of water beside my bed.
I love food and I love cooking. My favourite food would probably be lasagne. If I could eat lasagne for the rest of my life, believe me, I would. And my favourite drink is water. I know, I know, it’s boring but it’s the truth!
I usually have three big meals: breakfast, lunch and dinner, and around two to three snacks in between. I wouldn’t say I am the healthiest person on the planet but I eat pretty healthy.
I love fruits! And I know most kids are going to agree with me on this one, but I’m not exactly a fan of veggies. I only eat carrots, lettuce, corn and potatoes. I also love bread and all kinds of natural juices. I really love those cold pastas with tuna and a bunch of other things. But I’m still human so I love junk food, all types: sodas, candies, cereals!
I don’t go out to eat much so I normally have all my meals at home or at school.
I love exercising, which is something very important if you want to have a healthy lifestyle.
Having a healthy lifestyle should always be our main priority because we need to take care of our bodies, but specially, we need to take care of our minds.
Firstly, I must say my life isn’t very healthy. My favourite dish is a good quesadilla from Taco Bell with Cola. However, I understand the importance of a healthy lifestyle, both mental and physical. But let’s focus on the physical part first.
Technically, we should eat 4 / 5 meals per day, and that’s what I used to do. However, there’s something we should know before starting a healthy diet: our bodies are different. So, now, I eat 6 meals a day because that’s the amount of food necessary to keep my body functioning and, if anyone is trying to be healthier, they should understand their body first.
Another important thing is exercise. Even if you don’t want to lose weight, it’s crucial for our mental and physical health that we exercise +2 times per week, like I do, and it helps me overcome my sedentary tendency.
Focusing now on the mental part: positive thinking and a good anti-stress technique is the key. For example, I’m a super negative and stressed person. However, I calm myself with the 5-5 rule: if it won’t be important in 5 years, don’t spend 5 minutes thinking about it. Sometimes it helps, sometimes it doesn’t, and we must be prepared for both.
At last, it is crucial for our health (and happiness) that we have a healthy lifestyle, with a balanced diet but also a balanced mind. I am yet to conquer any of them, but I’m working on it, and so should you!
“Fígaro, Fígaro, Fíííígaro!”
Last year I went to London with my family. I stayed there for a weekend. On Saturday night I had dinner in Piccadilly Circus and, when I was passing through the “Eros Fountain”, all the lights in the centre went down and a music started to play. I couldn’t believe I was going to see a Flash mob with my own eyes.
The streets had neon lights and the big screens were playing a video of people with masks dancing. In the video there were also some sentences, such as “are you ready?” and “get ready to scream!”. I would say my favourite phrase was “turn off your phones and don’t film, just enjoy the show.” I actually did it. That decision made me enjoy the show even more, because I was seeing the dancers and singers with my own eyes, and not on my phone. Their clothes looked amazing. The girls were wearing metallic cropped tops and baggy trousers, and the boys were wearing these amazing white jumpers that said “we are the future” and they were also wearing black baggy trousers. These clothes were so simple, but at the same time they had so much information! Both genders were using carnival masks.
If you ask me, my favourite part of this event was when the singers and the orchestra (yes, there was an orchestra in the middle of Piccadilly!) started to sing and play “Bohemian Rhapsody” by Queen, and a guy dressed like Freddie Mercury appeared in the middle of the audience. It was brilliant! I also loved when the dancers gave their masks to the crowd. I have at least one at home! This event was breathtaking. I think I loved it so much because I was in my favourite place with the people I love.
In my view, everyone should have the opportunity to witness a Flash Mob with their own eyes, because it is magical. I hope I’ll be able to watch it again!
Writing Contest
In the 1st term students participated in the English Writing Contest. They wrote
Mariana Braz, 5.º DMaria Bessa, 6.º DLua Heijmen, 7.º DGuilherme Marinho, 8.º ADiogo Dias, 8.º DDaniel Silva, 9.º E
Keep reading and writing in English!
Biografia de Salazar
António Oliveira de Salazar nasceu no dia 28 de abril de 1889, em Vimieiro.
O pai, António de Oliveira, era um feitor, responsável por uma propriedade, também localizada em Vimieiro; a mãe chamava-se Maria do Resgate.
Teve uma infância que muito ligada ao Catolicismo e, em 1900, ingressou no seminário de Viseu, acabando por permanecer lá durante oito anos.
Em 1914, formou-se em direito na Universidade de Coimbra e, em 1917, tornou-se professor de Ciências Económicas na mesma universidade.
Após o Golpe Militar de 28 de maio de 1926, recebeu um convite para assumir o cargo de Ministro das Finanças. Foi com a ajuda dele que Portugal finalmente conseguiu restabelecer as finanças públicas, diminuindo as despesas na saúde, educação e no apoio social e aumentando a receita dos impostos e das taxas alfandegárias. A partir deste momento, foi visto como “Salvador da Pátria” por muitos cidadãos portugueses. Mas este sentimento de gratidão e admiração sentida pelos portugueses não se prolongou por muito tempo…
Em 1932, assumiu o cargo de Presidente do Conselho (atualmente primeiro-ministro) e, em 1933, iniciou um regime político ditatorial, chamando-o de Estado Novo. O tempo que esteve no poder foi dominado essencialmente pelo autoritarismo, conservadorismo e nacionalismo. Ele dava muita importância à ordem, disciplina, moral católica, amor à Pátria, à família tradicional, entre outras coisas… Ou seja, Portugal vivia numa Ditadura, que reprimia as liberdades dos cidadãos de várias formas, nomeadamente, com a PIDE, a censura e a Legião Portuguesa.
Em 1968, teve um derrame cerebral e foi considerado incapaz de continuar no cargo de Presidente do Conselho. Nos seus últimos anos, ainda acreditou que continuava a gerir o país, não se apercebendo que já não tinha capacidade de participar na vida política do país.
Morreu no dia 27 de julho de 1970, sozinho e com a ilusão de ter salvado Portugal da desgraça.
Lua Heijman, N.º 14 – 6.º D
Para comemorar este dia, os alunos do 7.º A, juntamente com alunos do 6.º D e 7.º C, estiveram em reunião online com uma turma do 7º ano da Escola Secundária João Gonçalves Zarco, para lerem poemas de autores da CPLP (Comunidades de Países de Língua Oficial Portuguesa).
Os leitores foram: a Catarina, o Diogo, o Guilherme, o João, o Ricardo e a Vika, do 7.º A; o Ageu, do 7.º C; o Guilherme, o Helder, a Isabel, a Lua e a Mariana, do 6.º D.
Houve uma variedade de nacionalidades leitoras: portuguesa, angolana, brasileira, belga, holandesa e venezuelana. Todos leram em português, mostrando que a Língua pode unir vários povos.
Leu-se Fernando Pessoa (Portugal), Vinicius de Moraes (Brasil), Fernando Sylvan (Timor-Leste), José Eduardo Agualusa (Angola), Mia Couto (Moçambique), Jorge Barbosa (Cabo Verde), Olinda Beja (S. Tomé e Príncipe).
Foi muito divertido ler e ouvir uma turma de outra escola ler.
A equipa da Biblioteca
(Publicado a 5 de maio de 2022)
Muitos são os temas lecionados e trabalhados nas aulas de História e de Cidadania. Mas as aprendizagens ficam mais bem consolidadas quando os alunos refletem sobre o que aprenderam.
Se eu fosse deputada?
Se eu fosse deputada, estaria sempre mais ligada aos problemas ambientais, que sempre me tocaram bastante. Eu iria falar muito sobre a desflorestação, as alterações climáticas, a destruição da camada de ozono e sobre o número elevado de CO2 existente no ar. Depois, começaria por pensar em maneiras de reduzir a utilização de CO2.
Alguns exemplos: sugeria começarmos a tratar a água residual com O2, e em vez de utilizarmos químicos; diminuir o uso de carvão e incentivar a população a ir de bicicleta, passear, ou até, a usar transportes públicos.
Tentaria também mostrar a todos os cidadãos que, mesmo as coisas mais básicas, como fechar bem a torneira ou reciclar, podem mudar tudo e aumentar a possibilidade da próxima geração poder habitar este planeta.
Apesar de não ser o meu ponto mais forte, tentaria mostrar aos jovens como o bullying e as inseguranças podem tocar as pessoas e podem levar, no pior dos casos, até ao suicídio, por isso, devíamos utilizar as redes sociais de forma responsável.
Lua Heijmen, 6.º D
A vida dos escravos
Enquanto o lucro comercial no Oriente diminuía, no Brasil aumentava. Entre os séculos XVI e XVIII, foi descoberto o sucesso da plantação de açúcar no Brasil.
Era um trabalho duro e cansativo, por isso era preciso muita mão de obra. Como os índios não serviam (morriam muito depressa), os portugueses começaram a levar escravos vindos de África, em navios negreiros, nos quais eram amontoados uns em cima dos outros, em condições desumanas.
Quando chegavam ao Brasil, eram postos em mercados e vendidos para trabalhar nos engenhos de açúcar e, mais tarde, nas minas de ouro.
Eles eram castigados com muita crueldade, com chicotadas, até lhes sair a carne e eram tratados como animais, sendo marcados com as iniciais dos donos, sem liberdade nenhuma.
Resumindo, eram tratados como objetos!
Lua Heijmen 6.º D
(Publicado a 19 de abril de 2022)
Na aula de Português, os alunos foram desafiados a refletir sobre esta questão:
Há muitos anos que os jardins zoológicos existem em muitos países, tanto na Europa como noutros continentes. Há quem goste de os visitar, mas também há quem se recuse a ver/aceitar animais em cativeiro.
Será que devem continuar a existir ou, por outro lado, chegou a hora de os encerrar?
Depois de pesquisarem, na aula de TIC, havia que escrever uma opinião fundamentada.
Claro que alguns alunos preferiram o encerramento dos jardins zoológicos, pelo menos tal como funcionam atualmente, enquanto outros defenderam a existência dos jardins zoológicos.
Aqui ficam duas opiniões que representam quem está a favor e quem está contra os Zoos.
O Jardim Zoológico
Os Jardins Zoológicos já existem há muitos anos e são uma grande atração turística para muitas pessoas.
Na minha opinião, os Zoos não deveriam fechar, pois são o habitat de algumas das espécies do mundo em vias de extinção. Por vezes, alguns Zoológicos não cumprem as regras de criação em cativeiro, podendo trazer graves consequências para a vida dos animais. Portanto, a fiscalização, pelas Autoridades, deveria ser mais rigorosa, para verificarem se os animais estão a ser bem tratados.
Os Zoos, para além de proteger as espécies que estão em vias de extinção, possuem instrumentos educativos muito úteis para toda a população, pois fica-se a conhecer novos factos sobre os animais, durante uma visita a um jardim zoológico.
Em suma, os Jardins Zoológicos têm aspetos positivos e negativos, na medida em que são um local agradável para as pessoas visitarem e para os animais viverem, mas nem sempre funcionam bem, portanto, devem ser mais fiscalizados para terem sempre as condições necessárias.
J. Vasco, 7.º C
Animais em cativeiro ou em liberdade ?
Um jardim zoológico define-se por ser um espaço de exibição pública de animais, a maioria selvagens. Há quem defenda a existência destes espaços, argumentando com a conservação de espécies ameaçadas e a educação da população. Outros acreditam que são estruturas que procuram o lucro, causando sofrimento aos animais.
A discussão é acesa, mas o meu ponto de vista e após debate em família, achamos que os jardins zoológicos não deviam existir, pois sou a favor dos animais viverem em liberdade e nos seus habitats naturais. Um animal preso num espaço fechado não é livre e deste modo não é feliz. Porém, sou a favor de locais para preservar espécies, como os santuários onde os animais permanecem por curtos espaços de tempo até poderem ser colocados novamente em liberdade.
Falando agora sobre o tema de existirem jardins zoológicos para educação da população, como forma de conhecimento e de interação com diferentes espécies, quero referir que existem locais onde podemos interagir com diferentes animais e que se aproximam muito com os seus habitats naturais, tais como as quintas pedagógicas onde nos podemos relacionar com eles e aprender sobre os seus hábitos.
Retirar um leão, uma girafa, um hipopótamo, um macaco, um jacaré, um golfinho e muitos outros do seu habitat natural e colocá-los num jardim zoológico para satisfação e prazer do Homem , não!
Em suma, todas as espécies devem ser livres e viverem em liberdade, por isso devemos tratar e cuidar delas, mas depois devolvê-las à sua casa.
Nós, humanos, passamos agora por momentos em que a nossa liberdade foi condicionada devido ao Covid e sentimo-nos presos porque não podíamos ir para onde queríamos nem fazer o que nos apetecia. Portanto, não devemos fazer o mesmo aos animais que precisam de viver em extensas planícies ou na imensidão do mar ou junto a icebergues.
Tomé Aragão, 7.ºB
(Publicado a 19 de abril de 2022)
Planeta Terra, 12 de março de 2022
Excelentíssimo Presidente da República do Brasil,
Jair Messias Bolsonaro,
Fui desafiada a escrever uma carta para uma pessoa influente, alertando-a para as alterações climáticas e para aquilo que poderia fazer acerca disso. Considerei escrever a uma atriz ou a um cantor, todas pessoas bastante célebres e influentes. No entanto, nenhuma destas figuras públicas tem o poder de fazer alguma diferença significante como vós tendes. Passei os últimos três anos a ver-vos na televisão, desde as eleições, e julgo que a vossa reação face às alterações climáticas deve ser aprimorada. Estar em tal posição de poder dá-vos a oportunidade de salvar aquilo que todos temos de mais precioso, o Pulmão do Mundo, no entanto, estais a ignorá-la.
A Selva Amazónica é a maior massa florestal do mundo. Desta floresta sai 16% do oxigénio mundial, o que soa a pouco, quase dispensável, mas não o é. Se esta percentagem não vos assusta nem preocupa, deixai-me acrescentar mais algumas informações:
- a Amazónia é fonte de 70% das três mil plantas contra o cancro, o que pode equivaler à perda de dez milhões de vidas para esta doença. Pensai nas crianças e nos pais que as perderão.
- perderíamos 20% da água doce do mundo. Sendo que dos 70% de água da Terra, apenas 1% é acessível e potável, é uma percentagem preocupante. Pensai nas comunidades que vivem na Amazónia.
- 80% da variedade de alimentos do mundo desapareceria quase por completo, como os abacates e o café. Pensai no impacto que teria na economia mundial.
- a Selva Amazónica armazena cerca de 100 bilhões de toneladas de dióxido de carbono. Ao fazê-la desaparecer, está a torná-la uma fonte e não um armazém, danificando gravemente a qualidade do ar no planeta inteiro. Pensai no futuro.
Devíeis, então, olhar para a Amazónia de forma diferente. A indústria está a aproveitar-se do livre-arbítrio que lhe está a ser concedido e está a devastar a floresta. Poderíeis certificar-vos que isto não aconteceria mais se pusésseis alguma medida em vigor, proibindo a desflorestação desse dia em diante. Além disso, medidas para prevenções de incêndios são cruciais para impedir a destruição da maior massa florestal do mundo, como atribuir a devida culpa aos transgressores que contribuem para os incêndios ou mesmo que os provocam. A destruição da Selva Amazónica não só faz escassear o ar como polui aquele que ainda está em boas condições através do fumo dos incêndios, uma das causas mais preocupantes de poluição do ar.
Presumo que já conheceis estas informações, visto que são do conhecimento público. Mas qualquer pessoa pode olhar para o desastre iminente e fazer apenas isso, observar. As comunidades que vivem na Selva Amazónia e que estão a perder as casas e os campos para os incêndios não precisam de palavras mansas e dedicatórias, precisam de ação. Os milhares de animais, papagaios, coalas entre outras espécies de animais exóticos, não querem saber dos discursos espaventosos, querem apenas sobreviver. Não faz diferença ficar de luto por vidas que poderiam ser salvas.
Em todo o mundo, milhares de instituições organizam atividades para convencer as pessoas de que as alterações climáticas são muito reais e perigosas e que todos temos de contribuir. Fazei-as saber que o seu esforço e a sua preocupação não é em vão.
Em todo o mundo, milhares de adultos tentam fazer o seu melhor, separando o lixo ou até mesmo tentando substituir o plástico por opções mais sustentáveis. Fazei-os saber que o seu tempo não é desperdiçado.
Em todo o mundo, milhares de adolescentes e jovens adultos fazem manifestações pelo bem do ambiente e do nosso planeta, tentando sensibilizar as pessoas. Fazei-os perceber que não estão sozinhos.
Em todo o mundo, milhares de crianças transformam a reciclagem numa atividade lúdica, jogando com os amigos e fazendo cartazes na escola, esperando ter um bom futuro. Concretizai esse sonho.
Em todo o mundo, milhares de crianças sonham com um futuro brilhante, seja ele num castelo ou num campo de futebol. Mas esse futuro brilhante só se realizará se alguém cuidar do presente. Ajudai-as a garantir que o forte se mantém de pé e que a equipa se mantem unida.
Cada vez mais existe uma grande preocupação da parte de todos em alertar as gerações mais novas – e até as mais velhas - para os perigos das alterações climáticas. Mas a teoria não é nada sem a prática. Temos de ajudar o Pulmão do Mundo. Acabar com a desflorestação, parar a destruição em massa da Natureza para fins monetários.
Manter o Pulmão do Mundo. Acabar com a desflorestação. Conservar a Natureza. Visar o bem de todos. Temos de tentar. Porque apenas quando o forte estiver caído e a equipa separada é que o futuro estará perdido.
Agradecendo antecipadamente a atenção de V. Ex.ª para os factos que acabei de expor, apresento os meus melhores cumprimentos,
Nádia Pinto, 7.ºE
(Publicado a 21 de março de 2022)
In English, please!
Story No 1
And They Died Happily Ever After
But when she leaves her house, her sad face turns into a very cruel smirk. The truth is, she is cursed. Her life is divided in four. A nice action, depending on the size of that action, will eliminate one or two of those four pieces. A cruel action, on other hand, will restore them.
At school, Madeline is feared but she is also hated. She has no friends because that would imply a nice action a day, or two, if there were two friends. But she has a crush! A quiet but incredibly smart boy who has amazing ice blue eyes, covered with glasses, and mahogany brown hair.
One of the things that she uses as incentive to be cruel is knowing that she could never be with him. So, if she could not be happy, no one else could.
The days passed by easily. She usually likes to take walks at night. And I know it’s creepy, but she likes to sit and read under a tree in the graveyard. One night, she was walking to the graveyard, when she saw a homeless woman, who had two extremely thin little girls on her lap. “I can’t walk by them and do nothing,” she thought. Madeline got closer to the woman and gave her what was supposed to be her own dinner. At that moment, she felt a sharp pain in her chest. The woman thanked her with a big smile and Madeline left. “The pain is very strong but it´s worth it”, she said to herself. One of the parts was gone.
Then, on her way to the graveyard, she realized she had no dinner. “The luck is that there is a burger shop on my way there”. The burger shop was one of the places Madeline avoided when she could. The assistant was genuinely nice to everyone, and she got heartache every time she could not say something nice to him.
And there he was, with a smile on his face, humming a sweet tune, while cleaning the tables. Madeline walked in and came closer.
“Hi! You look nice today!” said the assistant.
“You look nice too. How was your day?” asked the girl, painting a small smile on her lips.
He looked at Madeline with a surprised face that quickly turned into a smile again.
“It was fine. I have a date today, after work!”
“Congrats! Ok, so, I’ll have a cheeseburger with no cucumber, please.”
The boy gave her what she asked for and the girl left with a quick smile. Another sharp pain went through her chest. Two pieces gone.
The night was dark and cold. Lots of cars passed by in the streets, lighting up Madeline´s path. She looked up at the abandoned theatre and saw a dim silhouette of a boy, who she quickly recognized as being her crush. “Today is the day” she thought “Today I will tell him how I feel.”
Madeline went to the theatre and climbed up to the roof. A fall from there would be lethal.
“Hi!” greeted the girl “What are you doing here?”
The boy turned around, surprised and stuttered. “I…I…I was…What are you doing here?”
“I must tell you something” said Madeline, shaking with cold and adrenaline “I…kind of like you a bit. A lot.”
The teenagers stayed in silence until the boy stepped off the edge and grabbed the girl’s hands gently and smiled. “You just saved my life.” he said
“What? How?”
“I was going to jump out. I have liked you for a bit now and you never talked to me. I´m also having troubles at home with my parents´ divorce and my brother´s terminal disease…I thought I had no reasons worth living for.”
Madeline opened her mouth but, before she could even think about what she was going to say, an excruciating pain pierced her whole body. The girl fell to the ground and the boy, worried, knelt beside her.
She quickly explained everything about her curse, from the homeless woman to that very moment. Her voice was shaky; the boy could barely hear her.
After reviewing mentally every possibility, he just stayed there, her head on his lap, hand in hand. As her heartbeat started to slow down, he viewed one last option. Kissing her forehead gently, the boy got up and started walking towards the edge. And then he jumped. She had no longer saved his life.
Madeline wanted to scream, but she had no voice. Besides all this, she was still dying.
Despite it all, she died happily. She had done something nice. Helping a homeless woman, complimenting the assistant, admitting her love to her crush. Still, she couldn’t understand why she died. He had killed himself.
But the nice action that took her life wasn’t what she thought. You see, admitting her feelings to the boy was making a nice action for him, but for herself too.
Despite it all, they both died smiling. And they both died happily ever after.
(Story No 2)
How the sun met the moon
The sun and the moon are two very distinct things. The sun is shiny and bright and warm. The moon is dark and dim and cold. What if I told you that the sun is a boy named Solis and the moon is his uncommon lover, a girl named Luna. They are older than you or anyone else.
When the dinosaurs were just a simple sketch and there were no signs of insects, there was no such thing as the night. There was no moon and the shadows only appeared under the trees. The planet was nothing more than a mantle of plants with occasional water stains. It needed more design before housing any type of animal. The whole mantle had been designed by Solis, when, in his lonely years, he wished for company. He lived alone in this huge planet with nothing more to entertain him but the ink and the pencils he painted the place with. Solis slept on the grass, drank water from the lakes and rivers and talked to the trees. And the story I’m about to tell you is the story about how Solis met Luna, how they fell in love, and how they fell apart.
Solis walks, barefoot as always, through the grass, his white shirt stained with green. His messy blonde curls framed his tanned skin. The trees positioned like a labyrinth make it easy for him to get lost inside his own creation. Solis picks his notebook and pen and starts drawing. A tree here, flowers there, nothing too hard to draw. He entertains himself creating more complex labyrinths.
Solis hears something breaking. A branch maybe. It’s normal to hear branches breaking but his curiosity makes him go find the source. With a hand on the labyrinth wall so he doesn’t get lost, Solis searches for the sound. Another branch breaks:
- Hello? Someone there?
Footsteps. Smooth and calm but they are not his. Solis walks a little bit further until he is on a green hall. And there it is, the source of those sounds:
- Hi, I'm Luna.
Her hair is interlaced in an ashy braid. Her skin is so pale that Solis doubts she has ever been in this planet before. Her pale blue eyes shine in the light and her dark grey gown makes her look like a daisy in a garden of roses:
- How did you get here? - Solis asks.
- Jupiter sent me. - she replied - He said that all planets need a moon. And he has tons of them.
- So, you are a moon?
- Yes, and you are the designer. So, just design the Night and I will be out of your way.
- And when can I see you again?
- Never. That's how it works. While you sleep, I watch over this planet. When I'm tired, you wake up and do that for me.
Solis considers for a while before answering:
- I won’t create the night. You will stay here with me, and I will get to know you.
- I will not survive. I'll get sick in the daylight.
- Then I will get to know you as long as you last.
- You are being selfish.
- I have lived alone since I can remember. I think it is normal for me to be selfish.
They sat on the grass and talked. He asked, she answered. She questioned, he replied. Luna grew to like the boy. She taught him how to draw orchids and fruit trees and he helped her create labyrinths and lakes.
One day, as they were sitting on the grass, Luna picked Solis's pencil up and changed the white sky to a blue one. Once she found the right tone, she smiled, satisfied.
They spent lots of time without sleeping, but they didn't feel tired at all.
Then, Luna got sick. Although he was warned, Solis got sad.
- How can I cure you? - he asked, lying on the grass besides Luna.
- I told you when we first met. Create the night. - she replied, her voice being nothing more than a whisper.
With his trembling hand, Solis created the Night. The blue sky got darker, and Luna got up. Holding his hands, she kissed his cheek before rising to the sky.
Solis felt his body get lighter and his eyes close. And everything went black.
When Solis opened his eyes, he saw nothing more than a bright blue sky. No sign of Luna with her pale cold skin and ashy braid. He sighed, letting a single tear fall. He would never see Luna again. What a cruel thing, he thought, to be given a gift you cannot keep. Giving him company that, in the end, will make him feel lonelier. Giving him hope where there is none. Solis then realized he was meant to be alone.
Cleaning the remaining tears in his eyes, he embraced the daylight, his stomach aching with impossible hope.
When you look at the sun, please talk to him, he is lonely.
When you look at the moon, please comfort her, she is heartbroken.
When you look at the stars, please wish that they will meet again.
Nádia Pinto, n.º 16, 7.º E
(Publicado a 22 de novembro de 2021)
Sobre a autora
(Publicado a 17 de novembro de 2021)
A importância da Natureza para a humanidade
Na nossa opinião, a Natureza é a junção de todos os seres vivos.
E, como isso nos inclui a nós, não conseguiríamos viver sem ela.
Ela é muito importante para todos nós, pois é a razão da nossa
existência. Sem ela, não teríamos alimento, nem oxigénio para respirar. Sem
ela, não teríamos plantas, nem animais. Não teríamos materiais para
construirmos as nossas casas, nem fogo para nos aquecermos. No final de contas,
nem sequer nos teríamos uns aos outros.
Portanto, vendo todos os argumentos apresentados acima, podemos
concluir que a Natureza é o nosso habitat natural, sendo por isso a coisa mais
importante que existe para nós, seres humanos.
Clara Barreto e Luís Cardoso 8º.D
(Publicado a 20 de outubro de 2021)
Homenagem a um Homem bom
Aristides de Sousa Mendes foi um Homem bom que salvou milhares de vidas em prejuízo da sua vida e do bem-estar dos seus familiares.
Nascido em 1865, em Cabanas de Viriato, Aristides escolheu a carreira diplomata e foi mais um português que trabalhou pelo mundo: Zanzibar, na Guiana Britânica, Curitiba e Porto Alegre, no Brasil, São Francisco e Boston, nos Estados Unidos, Vigo, em Espanha, no Luxemburgo, na Bélgica e, por último, em França.
Foi em Bordéus, em França, no dia 17 de junho de 1940, que o diplomata decide emitir vistos a quem fugia de Hitler. Os “vistos” que permitiriam passar as fronteiras em busca de países onde a ameaça nazi não existia. Os mesmos “vistos” que Salazar, então ministro dos negócios estrangeiros, tinha proibido a emissão.
Conseguiu assinar cerca de 10 000 vistos e, assim, salvou muitos e muitos milhares de pessoas, se tivermos em conta todos os descendentes que nasceram posteriormente.
Numa tardia, mas merecida homenagem, hoje, no Panteão Nacional, será descerrada uma lápide para honrar o ato heroico deste egrégio português.
"Era verdadeiramente a minha intenção salvar toda aquela gente." – disse Aristides de Sousa Mendes, para justificar a sua desobediência a uma ordem de Salazar.
Morreu a 3 de abril de 1954, em Lisboa.
Isilda Monteiro
Curiosidade: entre aqueles que receberam vistos encontra-se Salvador Dali, cujas pinturas pós–guerra existem graças a Aristides de Sousa Mendes.
Para saber +
https://www.centerofportugal.com/pt/tour/aristides-de-sousa-mendes-o-consul-insubordinado/
https://fundacaoaristidesdesousamendes.pt/
(Publicado a 19 de outubro de 2021)
Crónica amarguradamente orgulhosa
Equipa de futebol recém-chegada a Portugal (raparigas afegãs com 14 a 16 anos) |
Mas onde fica o Afeganistão?
Diz-me a Wikipédia que o Afeganistão “é um país sem litoral, montanhoso, localizado no centro da Ásia, estando na encruzilhada entre o Sul da Ásia, a Ásia Central e a Ásia Ocidental. Faz fronteira com o Paquistão ao sul e ao leste, com o Irão ao oeste, com o Turquemenistão, Uzbequistão e Tajiquistão ao norte e com a China no nordeste. Ocupando 652 230 km²...” – com esta localização geográfica é, certamente, muito cobiçado – digo eu.
Na realidade, o Afeganistão é um pobre país asiático que, na comunicação social, surge sempre associado a um qualquer conflito com a (in)evitável morte de pessoas inocentes, que foram vítimas de muitas invasões e outras tantas guerras.
EUA – entrada e saída
Depois dos atentados terroristas do 11 de setembro, em 2001, o governo dos Estados Unidos da América decide invadir o Afeganistão para capturar Osama bin Laden, o chefe do grupo extremista Al-Qaeda, e para derrubar o governo talibã. Em agosto de 2021, o governo dos Estados Unidos da América decide entregar o Afeganistão aos talibãs. Paradoxal, certo?
Convém recordar algumas “leis islâmicas” que vigoravam durante o governo talibã: as mulheres eram obrigadas a usarem burkas e hijabs (véus), estavam proibidas de ir à escola, de sair de casa sozinhas, de trabalhar fora de casa, e os seus casamentos eram permitidos desde tenra idade (12 a 14 anos). Até as viúvas podiam ser obrigadas a casar com um irmão do falecido marido.
Durante as duas décadas de ocupação americana, a população afegã recomeçou progressivamente a modernizar algumas “leis islâmicas”, principalmente no que diz respeito aos direitos das mulheres. Elas, crianças, jovens, mulheres, já podiam aprender a ler e a escrever, já se aventuravam a caminhar nas ruas, sozinhas e vestidas conforme os seus gostos individuais, já exerciam diversas atividades profissionais, já conduziam o seu carro para assistir a um espetáculo musical ou a um qualquer evento desportivo. E já podiam ter sonhos.
Apenas trivialidades para qualquer mulher europeia.
Retrocesso medieval
Em agosto (2021, séc. XXI), os talibãs retomaram o controlo e a lei do terror voltou a invadir o Afeganistão. As mulheres fugiram das ruas, das escolas, dos empregos e esconderam-se em busca de proteção. E o mundo assistia passivamente.
Mas onde fica Portugal?
Desta vez não preciso de consultar a Wikipédia, pois sei que Portugal fica na Península Ibérica, no sudoeste da Europa, e tem cerca de 92 000km². É pequenino, mas engrandece-se sempre que se revela solidário:
“Mais de 800 famílias portuguesas disponibilizaram-se para acolher refugiados afegãos e 350 pessoas estão disponíveis para ceder o alojamento.
Quase 4.700 pessoas dizem-se prontas para oferecer bens alimentares e mais de mil pessoas voluntariaram-se para a prestação de apoio social.
Mais de 10 organizações e empresas mostraram-se também disponíveis para a criação de postos de trabalho e doação de bens essenciais a refugiados afegãos.
[...]
Jorge Sampaio anunciou o reforço de bolsas de estudo para jovens afegãs na Plataforma Global para o Ensino Superior nas Emergências, uma organização que ainda preside.” (SIC Notícias 26.08.2021).
“Portugal recebeu, este domingo, um grupo de 80 pessoas oriundas do Afeganistão, principalmente atletas de futebol feminino e as suas famílias.
A chegada deste grupo elevou para "178 o total de cidadãos recebidos na sequência da emergência humanitária no Afeganistão", de acordo com um comunicado do Governo. Esta operação de retirada envolveu a colaboração entre "as autoridades nacionais e norte-americanas". (JN 20.09.2021).
Isilda Monteiro (05/10/2021)
Para saber +
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-58450823
https://www.jn.pt/nacional/portugal-acolhe-futebolistas-que-fugiram-do-afeganistao-14139526.html
(Publicado a 5 de outubro de 2021)
No âmbito do concurso de poesia, foi pedido aos alunos que escrevessem um poema. Dos três temas propostos, calhou "A minha Terra" na turma do António. Deixamos aqui o seu testemunho.
Portugal
De entre muitos outros povos
destaca-se um povo anormal,
diferenciado por tantos feitos,
que vive vitorioso em Portugal!
Nas inúmeras guerras vitoriosas
sempre com pensamento otimista
nunca o povo baixou os braços
cada palmo de terra foi uma conquista.
Mouros foram expulsos do nosso território
tantas batalhas ficaram na nossa memória
nossos reis em jeito bastante notório
fizeram assim a nossa longa História.
Pioneiros nos Descobrimentos
alastramos a nossa fama
fizemos o mundo português
graças a Vasco da Gama.
O universo ainda nos tentou parar
com um terramoto terrível e fatal
sem grandes recursos Marquês de Pombal
erigiu a nossa capital de forma exemplar.
Até aos dias da atualidade
com ministros em vez de reis
Portugal continua na verdade
Com relevantes papéis.
Nunca Portugal foi, é, será banal
sou português e sinto-me honrado
de ter nascido neste país ancestral
de aqui viver neste país tão sagrado!
António
(Publicado a16 de junho de 2021)
Numa aula de Português do 4.º ano, uma aluna escreveu um texto sobre si própria. Vale a pena ler!
Uma página em branco
Inês Pinheiro 4.ºA
(Publicado a 24 de maio de 2021 pela Professora Alice Ferreira)
Super-Mãe
Sou uma pessoa,
Sou uma super-heroína
Não salvo a cidade,Mas salvo aquela menina.
Trabalho noite e dia
E se ela cai ou se magoa?
Ai! Tanta mágoa!
Sem esta menina não viveria.
Carolina Sá, 6º C, Nº 3
(Publicado a 19 de maio de 2021 pelo professor Francisco Peres)
Na aula de Português, os alunos foram convidados a escrever um texto sobre intolerância religiosa, que é um problema que afeta todo o mundo, atualmente, tendo como mote um texto de José Saramago.
Saramago, no texto abaixo, critica a intolerância religiosa, que tem levado os homens a atitudes violentas, como é o caso das perseguições feitas aos judeus pela Inquisição ou durante a II guerra mundial.
“De algo sempre haveremos de morrer, mas já se perdeu a conta aos seres humanos mortos das piores maneiras que seres humanos foram capazes de inventar. Uma delas, a mais criminosa, a mais absurda, a que mais ofende a simples razão, é aquela que, desde o princípio dos tempos e das civilizações, tem mandado matar em nome de Deus.”
José Saramago, “O fator Deus”, in Folha de são Paulo
E o resultado foi este...
Intolerância religiosa
A violência religiosa que o mundo tem vindo a assistir parece piorar de dia para dia.
É uma situação que nunca consegui entender, pois cada um é como é, com direito a escolher no que acredita.
Pessoalmente, não sou apologista dessas formas de perseguições, pois vivemos numa democracia. Essas pessoas que são executadas nunca fizeram mal a ninguém, mas só por professarem uma religião diferente já são as piores pessoas do mundo?! Quem tem sangue-frio para matar pessoas, principalmente crianças, e usa Deus como desculpa, esse, sim, é um monstro e um criminoso que devia estar na cadeia. Parecem aumentar os atos desumanos e irracionais, porém, sou contra, pois sou humana e julgo que o facto de a minha religião ser diversa de outro ser não pode significar que eu sou melhor que ele ou ele é melhor que eu. Também penso nas pessoas que perdem a família por algo tão estúpido: a intolerância e a falta de empatia.
Quando falamos de religião, o que nos impede de conseguir ter uma boa convivência não são as tradições das muitas religiões que existem, mas sim o preconceito de não aceitar pessoas diferentes, com hábitos e modos de vida completamente diversos.
Concluindo, espero que o mundo evolua, já que temos tantos avanços na medicina, na tecnologia entre outros, um avanço na mentalidade de todos nós ajudaria a acompanhar a evolução que todos deveriam querer. Devo dizer, ainda, que um dos meus maiores desejos é o fim da violência e da perseguição religiosa, pois há factos mais importantes para nós nos preocuparmos.
Lara, 9.ºB
A intolerância religiosa é um assunto muito importante, mas que, felizmente, não a sentimos tanto, hoje em dia em Portugal.
Antigamente, por exemplo, com a Inquisição, as pessoas com uma religião diferente da católica eram perseguidas e mortas. Ao ler a Bíblia vemos muito isso em alguns livros do Novo Testamento.
Na minha opinião, tal não devia acontecer a ninguém, nem atualmente, nem no passado. Eu sou evangélica e não gostaria de ver a minha família com medo de sermos perseguidos, só porque acreditamos em Deus, mas infelizmente isso ainda ocorre. Eu, por exemplo, já li o “Diário de Anne Frank” e o que lhe aconteceu a ela e à família foi horrível. Ninguém devia experienciar o medo de morrer, por motivos religiosos.
Também me ensinaram, desde muito cedo, que somos todos iguais e somos todos seres humanos, independentemente da nossa cor de pele, etnia ou religião, por isso, também devíamos ser tratados como iguais.
Em suma, nós somos todos seres humanos e não devíamos ser tratados de modo diferente só por causa das nossas crenças.
Joana, 9.ºB
Há séculos que os homens entre si são menosprezados, gozados, perseguidos e mortos por causa da sua religião.
Desde a criação das religiões que seguidores de religiões diferentes se acham superiores uns aos outros. Estes ideais diferentes sempre causaram conflitos até aos dias de hoje. E tudo em nome do seu Deus, o que não tem fundamento nenhum, pois estas ações não representam os conceitos da sua religião, sendo apenas formas que os religiosos intolerantes acham que estão a representar a sua fé.
Hoje em dia, ouvimos infelizmente falar de muitos atentados terroristas e estes são especialmente impulsionados pela religião, pois os seguidores pensam que todos aqueles que não cumprem os preceitos da sua religião são infiéis e, quando há retaliação, estes focam-se única e exclusivamente na vingança - o que só causa mortes, destruição e conflitos. Este comportamento intolerante não é, nem nunca foi forma de viver.
Em suma, eu acho que a intolerância religiosa é uma das mais erradas formas de pensar, pois cada um tem o direito de ser como é, professar a religião que deseja e viver a vida como quiser, sem ser julgado, castigado ou até morto por causa de ser crente de uma religião diferente.
José Azevedo, 9.ºD
Ao longo dos séculos e ainda nos dias de hoje, a intolerância religiosa tem levado o Homem a perseguir, agredir ou até mesmo matar “em nome de Deus”.
Um bom exemplo na História foi o episódio do Holocausto, em que milhares de judeus foram perseguidos, presos, maltratados, torturados e assassinados por não seguirem a religião católica.
Eu considero estas atitudes irracionais e absurdas, pois ninguém deve ser censurado e maltratado apenas pela sua crença religiosa. Os humanos pensam que ao punirem as outras religiões estão a honrar a sua. Acho que mesmo através da violência e de atitudes menos dignas as mentalidades não vão ser mudadas radicalmente.
Não entendo como é que na fé e no amor a Deus se encaixa o fanatismo, tendo como fundamento o ódio a outras religiões, do qual resultam tragédias, nomeadamente ataques terroristas. Atualmente, ainda assistimos a regulares acontecimentos destes, principalmente por parte dos muçulmanos do chamado Estado Islâmico.
Em suma, as pessoas têm de ser mais compreensivas e, principalmente, respeitar as vontades alheias. Todos têm direito à liberdade de escolha e de expressão. Não é por uma pessoa ser judaica e outra católica que não poderão conviver uma com a outra amigavelmente.
Inês, 9.ºD
A intolerância religiosa é um tema muito sensível, pois apesar de ser inaceitável, ainda é praticada. Este tema inclui perseguições a várias religiões e tem acontecido ao longo da história, mais antigamente, mas ainda se mantém nos dias de hoje.
Na minha opinião, é um processo absurdo, pois, em primeiro lugar, cada um deve ter o direito de escolher a sua religião e de se manifestar a favor desta. Claro que isto não implica desrespeitar outras religiões e, às vezes, pode até ser esta uma das causas da intolerância religiosa. Seguidamente, existem pessoas que são constantemente torturadas pela sua escolha religiosa e muitas chegam mesmo a morrer, pois não aceitam converterem-se à religião dos perseguidores. Por último, é incrível como há seres humanos que não têm a capacidade de respeitar as escolhas dos outros ao ponto de assassinaram pessoas porque não toleram a sua religião!
Concluindo, deviam ser criadas mais campanhas contra a intolerância religiosa, pois não é admissível que esta persista nos dias de hoje. Os governos têm de tomar partido sobre isto.
Margarida, 9.ºA
Num outro tema, sobre as migrações que se vivem atualmente em vários países, o desafio foi lançado: a partir do parágrafo abaixo transcrito, os alunos deveriam escrever um texto de opinião sobre a melhor maneira de promover a boa convivência entre comunidades, de forma a evitar a marginalização de pessoas com base na sua raça, religião ou país de origem.
"Portugal sempre foi, desde a sua origem, uma nação com várias raças e até várias
religiões. Mais recentemente, passou de um país exclusivamente de emigrantes para
um país de acolhimento de pessoas provenientes de outros países à procura de uma
vida melhor".
Vejam aqui o resultado:
Acolhimento dos imigrantes
Nós, raramente, paramos para pensar como Portugal é um país tão rico e diverso em culturas, etnias e religiões. Podemos até pensar que Portugal é um país de "mente" e braços abertos, mas é aí que erramos, pois quanto mais diversidade cultural o nosso país adquire, mais preconceito e discriminação são também adquiridos.
Como sabemos tudo o que é diferente, no ponto de vista da sociedade, tem que ser rapidamente alterado ou rejeitado de acordo com os padrões de “normalidade” – é exatamente assim que pensa e age uma pessoa preconceituosa; consequentemente, surge uma divisão entre as pessoas “normais” e “anormais”. Mas será assim que deve ser? Será aceitável marginalizar pessoas, por não as acharmos suficientemente “normais”?
Estes comportamentos só serão alterados se nos colocarmos no lugar do outro, se pensarmos sobre a perspetiva dele, sem julgamentos.
Em suma, na mudança de ângulo de visão, iremos ter a oportunidade de compreender o comportamento do outro. Só assim poderemos rever mentalidades e comportamentos discriminatórios e preconceituosos. Só assim conseguiremos “a boa convivência entre comunidades”.
Liliana, 9.º D
A convivência entre comunidades
Portugal começou a acolher pessoas provenientes de outros países para lhes dar uma vida melhor e, na minha opinião, há diversas maneiras de promover uma boa convivência entres as comunidades.
No meu ponto de vista, todos os seres humanos merecem uma segunda oportunidade, e é o que Portugal está a fazer, mas há sempre aquele preconceito perante uma pessoa que não tenha a mesma cor ou os mesmos ideais que nós. Os municípios (não nesta altura de pandemia, mas depois, quando tudo acalmar) que acolhem estas pessoas deviam organizar convívios em que todas as pessoas eram convidadas a ir, assim, poder-se-iam conhecer e trocar experiências de vida. No fim, diriam "Ah! afinal…". Certamente, o clima entre as comunidades iria melhorar e a marginalização diminuiria. Sob outro ponto de vista, isto também poderia piorar a situação entres as comunidades, mas vamos pensar que as pessoas têm bom senso e que aceitam as diferenças.
Em suma, devemos respeitar todos, mesmo os que não tenham os mesmos ideias, para termos uma boa convivência e vivermos em paz.
Leonor, 9.ºA
Não entendo o porquê de várias pessoas, atualmente, maltratarem outras por causa das raças, dos países originários ou das suas religiões.
A meu ver, para haver uma boa convivência com os estrangeiros, emigrantes ou turistas, sejam eles de raça negra ou asiática, acreditem em Alá ou em Cristo, devíamos ser solidários ao máximo, pois as pessoas são iguais a nós, portanto, temos de as tratar e ser tratados bem. Não é por sermos de outra religião que somos diferentes. Imaginem que tínhamos nascido na Índia, por exemplo, muito provavelmente não seríamos católicos, teríamos seguido o hinduísmo.
As pessoas que estão em guerra ou passam fome ou são perseguidas por qualquer razão desejam encontrar uma vida melhor. É completamente compreensível que queiram emigrar para Portugal, pois muito provavelmente terão melhores condições de vida e poderão viver tranquilamente, logo, nós devemo-las apoiar. Dizer-lhes que não são bem-vindas só irá criar conflitos. Além disso, não nos podemos esquecer de que hoje são eles que precisam de auxílio, mas amanhã poderemos ser nós, portugueses, que necessitamos de ser ajudados.
A conclusão a que eu queria chegar é que somos todos iguais e devemos tratar todos da mesma forma, para promover a boa convivência entre comunidades.
António, 9.ºB
(Publicado a 8 de abril de 2021 pela professora Isilda Monteiro)
Neste dia dos Namorados, recebemos de presente, do professor Ricardo, um poema que fala de AMOR.
Carlos Drummond de Andrade, Farewell
Sendo Eça de Queirós o autor referenciado no Livro do Mês da Biblioteca, Seis contos de Eça de Queirós, da autoria de Luísa Ducla Soares, publicamos um trabalho da aluna Filipa Barroso do 9.º B.
Biografia de Eça de Queirós
José Maria Eça de Queirós nasceu dia 25 de novembro de 1845, na Póvoa de Varzim. Infelizmente viveu a sua infância e adolescência longe dos pais e isso influenciou a sua obra. Começou por morar com uma ama, mas logo em seguida foi viver para a beira dos seus avós paternos até aos 10 anos. Frequentou o Colégio da Lapa, no Porto, até ir para a faculdade. Tirou o curso de direito na Universidade de Coimbra.
Iniciou a sua carreira literária com 21 anos, em Leiria, ao escrever folhetins que foram publicados na “Gazeta de Portugal”. Foi diretor de um jornal em Évora, administrador do conselho de Leiria e cônsul em três países: Chile, Inglaterra e França. Em 1886, casou-se com Emília de Castro e teve quatro filhos.
Para redigir os seus textos, usava uma secretária alta, pois escrevia em pé, e passava horas a fio dedicado às suas obras.
este vlog é muito fixe
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