Engenheiras por um dia!

 Nova atividade do Projeto Engenheiras por um dia 

    No passado dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, tivemos o privilégio de ter a

visita, na escola, da Dra. Sílvia Castro, diretora da zona norte do Banco BNP Paribas.

    

    A Dra. Sílvia começou por nos falar sobre o seu percurso, tanto a nível pessoal como

profissional. Pessoalmente, achei bastante interessante o facto de ela ter vivido em

diferentes locais ao longo da sua vida, mas, o que me captou mais a atenção, foi 

já ter vivido num país como a África do Sul, que engloba uma realidade totalmente diferente

da de Portugal. Disse-nos ainda que, em pequena, o seu maior sonho era ser engenheira,

pois sempre que ia visitar o pai ao seu gabinete de trabalho, via todas aquelas plantas de projetos nas

paredes e sentia-se maravilhada e fascinada.

    Falou-nos bastante, também, da sua filha e do vasto número de profissões que ela já

quis seguir, tais como veterinária, engenheira, entre outras. Sobre este assunto, a Dra. Sílvia

contou-nos muitas conversas dela com a sua filha que nos tiraram bastantes gargalhadas da

boca.

    No meio das gargalhadas todas e dos sorrisos contagiantes da Dra. Sílvia, saiu-lhe

uma frase dos lábios que me fez refletir bastante: “Se eu pudesse falar com aquela menina

pequenina e dizer-lhe onde ela iria chegar um dia, acho que ela iria rir-se das minhas

palavras”. No meu caso, acho que se me virasse para a "mini eu" e lhe dissesse que,

futuramente, teria notas incríveis e que seria o orgulho dos seus papás, ela iria rir-se na

minha cara.

    A Dra. Sílvia fez-nos diversas perguntas sobre o que gostaríamos de ser no futuro e,

surpreendentemente, quase ninguém conseguiu responder. Acho que, depois do que nos

disse acerca do seu percurso de vida, nos deixou a pensar no que realmente queremos ser

no futuro.

    Gostei bastante da visita da Dra. Sílvia à nossa escola, pois, de algum modo, ela

conseguiu virar a minha mente do avesso, apenas por dizer aquelas palavras sobre o que

diríamos ao nosso mini eu. Espero poder reencontrá-la um dia e dar-lhe uma resposta certa

à pergunta que ela nos fez: “O que é que vocês serão um dia?”.

Luana Ferraz, 9°D